O Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Flo­ri­ano Peixo­to de Azeve­do Mar­ques Neto, Dire­tor da Fac­ul­dade de Dire­ito da USP, con­cedeu, no dia 2 de maio, entre­vista à BBC Brasil, sobre a importân­cia da edu­cação e da mis­são das uni­ver­si­dades públi­cas, referindo a incon­sti­tu­cional­i­dade do corte de ver­bas imple­men­ta­do pelo Min­istério da Edu­cação.

Segun­do o Pro­fes­sor Tit­u­lar da USP, “cobrar a uni­ver­si­dade é um dev­er dos gov­er­nantes e da sociedade. Temos que prestar con­tas da nos­sa mis­são e dos recur­sos que recebe­mos para cumpri-la. Mas é pre­ciso qual­i­ficar o que é “bal­búr­dia”. Se bal­búr­dia é pro­duzir con­hec­i­men­to que não con­vém ao gov­er­no, essa medi­da é incon­sti­tu­cional, cerceado­ra da autono­mia, anti-isonômi­ca e anti-insti­tu­cional. Se o gov­er­no não deixa claro o que quer diz­er, ele per­mite que se enten­da que é uma definição para pro­dução con­hec­i­men­to que não lhe con­vém, incom­pat­i­bil­i­dade da iden­ti­dade ide­ológ­i­ca. Aí a medi­da é de incon­sti­tu­cional­i­dade abso­lu­ta. Isso é tornar a uni­ver­si­dade cau­datária do gov­er­no. E no mun­do inteiro quan­do se fez isso deu erra­do: as uni­ver­si­dades que foram cap­turadas pelos gov­er­nos fiz­er­am o atra­so acadêmi­co dos país­es.”

Leia aqui a ínte­gra da entre­vista.