RESUMO: Em um mundo cada vez mais globalizado, os países devem sempre inovar os ordenamentos jurídicos de modo a incorporar estandartes internacionais, especialmente no que tange aos direitos humanos. O diálogo entre cortes nacionais e internacionais, principalmente através do controle de convencionalidade, faz com que os direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais sejam incorporados nas agendas dos Estados, e a sua implementação torna-se visível sob os olhos do mundo. A cooperação internacional envolve diversos atores, como o Judiciário, a sociedade civil, e os organismos de proteção aos direitos humanos, e os Estados devem prezar pela cooperação para que haja uma progressiva implementação de direitos no âmbito interno. Hoje, mais do que nunca, há que se inventar uma nova ordem, mais democrática, multidisciplinar e igualitária, capaz de celebrar a interdependência entre democracia, desenvolvimento e direitos humanos e que, sobretudo, tenha a sua centralidade no princípio da absoluta prevalência da dignidade humana.
PALAVRAS-CHAVES: Estandartes. Diálogo. Controle de Convencionalidade. Direitos Humanos. Cooperação Internacional.; Dignidade Humana.
ORCID: https://orcid.org/0000–0002-8655–1115
SUBMISSÃO: 05/05/2020 | APROVAÇÃO: 29/05/2020