RESUMO: As for­mações urbanas são, den­tro de uma sociedade, a expressão da orga­ni­za­ção e real­i­dade vivi­das na comu­nidade. O homem encon­tra na arquite­tu­ra uma das maneiras de exter­nalizar suas neces­si­dades e, em haven­do uma con­sonân­cia entre a instân­cia do indi­ví­duo e o esti­lo de vida pre­sente naque­la orga­ni­za­ção social, as for­mas arquitetôni­cas irão car­ac­teri­zar de maneira exter­na aque­la for­mação social. Nas sociedades con­tem­porâneas há uma man­i­fes­ta pre­ocu­pação acer­ca da garan­tia da segu­rança e do com­bate à vio­lên­cia. Essa per­cep­tív­el urgên­cia de com­bate à crim­i­nal­i­dade aca­ba por se mostrar exter­na­mente não ape­nas nas políti­cas de repressão das instân­cias de con­t­role for­mais, como tam­bém nas for­mações urbanís­ti­cas e na arquite­tu­ra das cidades. O pre­sente tra­bal­ho bus­ca anal­is­ar como essas con­struções arquitetôni­cas e as pais­agens urbanas influ­en­ci­am na mar­gin­al­iza­ção de class­es soci­ais seg­re­gadas, e em como isso influi para a sele­tivi­dade do sis­tema penal e o enri­jec­i­men­to de políti­cas de higi­en­iza­ção voltadas para áreas per­iféri­c­as, bem como avaliar através de um estu­do filosó­fi­co, como os indi­ví­du­os inseri­dos em um con­tex­to social de seg­re­gação respon­dem a esta real­i­dade. A metodolo­gia ado­ta­da foi a pesquisa qual­i­ta­ti­va, com méto­do de abor­dagem dedu­ti­vo. Já no que diz respeito à téc­ni­ca da pesquisa, foi empre­ga­do o pro­ced­i­men­to téc­ni­co de pesquisa bib­li­ográ­fi­ca. 

PALAVRAS-CHAVE: Crim­i­nolo­gia. Seg­re­gação socioe­s­pa­cial. Geografia Urbana. Vio­lên­cia. Sis­tema Penal.

ABSTRACT: Urban for­ma­tions are, with­in a soci­ety, the expres­sion of the orga­ni­za­tion and real­i­ty expe­ri­enced in the com­mu­ni­ty. The man finds in archi­tec­ture one of the ways to exter­nal­ize his needs and, in case there is a con­so­nance between the instance of the indi­vid­ual and the lifestyle present in that social orga­ni­za­tion, the archi­tec­tur­al forms will char­ac­ter­ize that social for­ma­tion exter­nal­ly. In con­tem­po­rary soci­eties, there is a clear con­cern about ensur­ing secu­ri­ty and com­bat­ing vio­lence. This per­ceived urgency to fight crime ends up show­ing itself exter­nal­ly not only in the poli­cies of repres­sion of for­mal con­trol bod­ies but also in urban for­ma­tions and the archi­tec­ture of cities. The present work seeks to ana­lyze how these archi­tec­tur­al con­struc­tions and urban land­scapes influ­ence the mar­gin­al­iza­tion of seg­re­gat­ed social class­es, and how it influ­ences the selec­tiv­i­ty of the penal sys­tem and the strength­en­ing of hygiene poli­cies aimed at periph­er­al areas, as well as eval­u­at­ing through a philo­soph­i­cal study, how indi­vid­u­als insert­ed in a social con­text of seg­re­ga­tion respond to this real­i­ty. The method­ol­o­gy adopt­ed was qual­i­ta­tive research, with a deduc­tive approach method. Regard­ing the research tech­nique, the tech­ni­cal pro­ce­dure of bib­li­o­graph­ic research was used. 

KEYWORDS: Crim­i­nol­o­gy. Socio-Spa­tial seg­re­ga­tion. Urban Geog­ra­phy. Vio­lence. Penal Sys­tem.

Orcid: https://orcid.org/0000–0002-8236–5788 

Orcid: https://orcid.org/0000–0003-1305–8212 

Orcid: https://orcid.org/0000–0002-9380–9292 

Sub­mis­são: 22/02/2020 | Aprovação: 07/03/2020

 

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