« Sumário

RESUMO: Bus­can­do um pon­to de par­ti­da para este tex­to e para a con­strução deste prob­le­ma de pesquisa, dig­itei “trav­es­ti” em um dos grandes por­tais de bus­ca vir­tu­al. O resul­ta­do foi bas­tante rep­re­sen­ta­ti­vo: muitas pági­nas de con­teú­do pornográ­fi­co e notí­cias de homicí­dios – fiel retra­to do país que mais con­some pornografia envol­ven­do pes­soas cujas iden­ti­dades de gênero não se ade­quam a nor­ma­tivi­dade, prin­ci­pal­mente pes­soas trans e trav­es­tis. Apare­ce­r­am tam­bém diver­sos vídeos de pro­gra­mas poli­ci­ais tele­vi­sivos que envolvi­am trav­es­tis e pro­gra­mas sex­u­ais não pagos, estupros, espan­ca­men­tos e rou­bos, retrata­dos de for­ma a con­stru­ir e reit­er­ar a trav­es­til­i­dade em condições de mar­gin­al­iza­ção social. Dessa for­ma, pen­sar quais con­fli­tos envol­ven­do trav­es­tis chegam ao Tri­bunal de Justiça de São Paulo e como elas são rep­re­sen­tadas nos dis­cur­sos jurídi­cos exige que se pense tam­bém sobre o fun­ciona­men­to de todo o sis­tema de justiça crim­i­nal, sobre as condições conc­re­tas em que tais dis­cur­sos são con­struí­dos e sobre os seus efeitos soci­ais. Pre­tende-se, par­tir deste uni­ver­so apre­sen­ta­do para con­tex­tu­alizar as for­mas hostis de fun­ciona­men­to dos sis­tema de justiça acer­ca de pes­soas trans e trav­es­tis no cenário inter­na­cional, por fim, pen­sar criti­ca­mente como a Declar­ação Uni­ver­sal dos Dire­itos Humanos apre­sen­ta lim­i­tações frente as cat­e­go­rias dehu­manidade de pes­soas cujas iden­ti­dade de gênero não se ade­quem a cat­e­go­ria “sexo” do arti­go 2o no que tange sua não-dis­crim­i­nação, e muitos menos a nor­ma­tivi­dade binária de home­ns e mul­heres, cen­tral­izan­do como fer­ra­men­tas soci­ais oper­am partin­do da críti­ca ou em diál­o­go com a Declar­ação Uni­ver­sal dos Dire­itos Humanos ori­un­do de ques­tion­a­men­tos vin­dos como respostas de movi­men­tos soci­ais e out­ros atores soci­ais de pro­teção.

PALAVRAS-CHAVE: Relações Inter­na­cionais. Dire­itos Humanos. Teo­ria Queer. Soci­olo­gia. Antropolo­gia do Dire­ito. Iden­ti­dade de Gênero. Sex­u­al­i­dades

DATA DE SUBMISSÃO: 05/11/2018 | DATA DE APROVAÇÃO: 26/11/2018

Loader Load­ing…
EAD Logo Tak­ing too long?

Reload Reload doc­u­ment
| Open Open in new tab

Down­load [781.42 KB]