O Min­istro Gilmar Mendes, em recente entre­vista, referiu o come­ti­men­to de atos de abu­so de poder pela oper­ação Lava­Ja­to. Na opinião do Min­istro, tais atos con­fig­u­ram ilic­i­tude, que com­pro­m­e­tem as inves­ti­gações.

Tais afir­mações, feitas à impren­sa, vem ao encon­tro das reit­er­adas man­i­fes­tações do Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulus­ta de Dire­ito, Alfre­do Attié, Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas, no sen­ti­do de que a ordem jurídi­ca foi cor­romp­i­da. Para Attié, o desre­speito a nor­mas jurídi­cas por pes­soas investi­das de autori­dade, exercendo funções rel­a­ti­va aos Poderes da Repúbli­ca, ou essen­ci­ais à Admin­is­tração da Justiça, con­figu­ra cor­rupção, no sen­ti­do jurídi­co-políti­co orig­i­nal. “A sub­ver­são da lei leva à descrença pop­u­lar no Esta­do, que­bran­do o laço de con­fi­ança que deve exi­s­tir entre o Esta­do e a Sociedade,” segun­do Attié.

Leia o arti­go da entre­vista do Min­istro.