Ini­ci­a­da em 2014, a Oper­ação Lava Jato é um con­jun­to de inves­ti­gações con­tra grandes políti­cos acu­sa­dos de cor­rupção. Foram até ago­ra 61 fas­es cumprindo man­da­dos de bus­ca e apreen­são, prisões pre­ven­ti­vas, con­duções coerci­ti­vas e prisões tem­porárias de grandes fig­uras políti­cas. Foi delação pre­mi­a­da pra um lado, inquéri­to pro out­ro, depoi­men­tos col­hi­dos e bas­tante ênfase para os procu­radores, juris­tas, advo­ga­dos e demais per­son­agens da Oper­ação, que pas­saram a ser vis­tos como “heróis da nação”.

Destaque entre os juízes, Sér­gio Moro virou o garo­to-pro­pa­gan­da da Lava Jato. Ele foi o homem que, para muitos, que­brou os priv­ilé­gios de fig­urões. O homem que con­seguiu colo­car ex-pres­i­dente Lula na cadeia. Um exem­p­lo de apartidaris­mo, impar­cial­i­dade e éti­ca… até domin­go pas­sa­do.

No dia 9 de jun­ho, o The Inter­cept Brasil lançou uma bom­ba: três reporta­gens mostran­do dis­cussões inter­nas entre agentes da Lava Jato. São arquiv­os enormes com­pos­tos por men­sagens pri­vadas, áudios, fotos, doc­u­men­tos judi­ci­ais e out­ros itens vaza­dos, cedi­dos por uma fonte anôn­i­ma. Nas con­ver­sas, percebe-se que Deltan Dal­lagnol, coor­de­nador da Oper­ação, e Sér­gio Moro tin­ham muitos inter­ess­es políti­cos na joga­da, espe­cial­mente a favor do antipetismo e da figu­ra de Lula. E o veícu­lo garante: ain­da há muito a ser divul­ga­do ao públi­co.

Ouça aqui: Mami­los 201