O Acadêmico Titular da Academia Paulista de Direito, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, sofreu sério agravo, consistente na decisão de quebra de sigilo bancário de seu escritório.
O ato representa sério risco para a sociedade, ao colocar a advocacia como objeto de decisão de abertura de dados sigilosos, sem a oferta prévia e necessária de cooperação, nem oportunidade de exercício da garantia de contraditório, portanto da garantia constitucional da defesa.
Mariz, que tem importante história na defesa dos direitos humanos, explicou a O Estado de S. Paulo que não teme a abertura de dados bancários, mas que o preocupa a violação de uma prerrogativa profissional pela qual batalhou arduamente por mais de cinquenta anos.
O fato causou indignação e gerou manifestações de protesto de várias entidades representantes da sociedade civil.
A Academia Paulista de Direito, como modo de desagravar a ofensa sofrida pelo jurista, membro da Comissão Arns de Defesa dos Direitos Humanos, e de salientar a importância do papel da advocacia, na defesa dos direitos fundamentais da cidadania, divulga a entrevista publicada no Estadão concedida por seu Acadêmico, que tantos serviços relevantes tem prestado à sociedade brasileira.
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