Anton­in­ho Mar­mo Tre­visan, um Con­ta­dor Brasileiro,”  livro orga­ni­za­do por Luiz Nel­son Por­to Araújo, com a colab­o­ração de Eduar­do Pocetti, Fer­nan­do Tre­visan e Joaquim Bez­er­ra Fil­ho, para hom­e­nagear uma das per­son­al­i­dades mais impor­tantes do mun­do empre­sar­i­al, da con­tabil­i­dade, da audi­to­ria e da edu­cação, foi lança­do no dia 24 de agos­to, em São Paulo, no teatro do Cen­tro de Inte­gração Empre­sa Esco­la — CIEE.

Quar­te­to de Cor­das da Orques­tra de Heliópo­lis, Insti­tu­to Bacarel­li

Pub­li­ca­do pela edi­to­ra Lib­er­Ars, de São Paulo, em 2020, o livro traz depoi­men­to de ami­gos, famil­iares e líderes do setor brasileiro e inter­na­cional da con­tabil­i­dade e da audi­to­ria, lista de arti­gos pub­li­ca­dos pelo hom­e­nagea­do, com uma bem sele­ciona­da amostra de seu esti­lo e de suas ideias e seus ideais, uma lista das enti­dades pri­vadas e públi­cas de que par­ticipou, dos prêmios que rece­beu, além de sua breve biografia pes­soal e profis­sion­al.

Tre­visan

Em ambi­ente acol­he­dor, o públi­co lotou o teatro para cel­e­brar a vida e a car­reira de Anton­in­ho Mar­mo, ouvir boa músi­ca, pro­por­ciona­da não ape­nas pelo Quar­te­to de Cor­das do belo pro­je­to que o Insti­tu­to Bacarel­li desen­volve em Heliópo­lis, mas, tam­bém, pelas Cig­a­r­ras, con­jun­to vocal, que con­ta com a par­tic­i­pação de ami­gas do casal Tre­visan, sob a bat­tuta do mae­stro Hen­rique Vil­las Boas, lid­er­a­do por Lena Tre­visan,  que coman­dou a apre­sen­tação, com charme e graça a equi­li­brarem a inten­sa emoção que unia todos os pre­sentes, admi­radores, cole­gas — a “nata da con­tabil­i­dade,” frisou Anton­in­ho Mar­mo — e ami­gos do hom­e­nagea­do, até às lágri­mas ver­tidas por ele, ao final de seu dis­cur­so, em rit­mo de con­ver­sa ínti­ma e de nar­ração de casos.

As Cig­a­r­ras e o mae­stro Vil­las Boas
Lena, Maria Car­oli­na, Fer­nan­do e Vic­tor

Falaram sobre o hom­e­nagea­do, o even­to e o livro o pres­i­dente do CIEEHum­ber­to Casagrande, o edi­tor do livro Luiz Nel­son Por­to Araújo, a jor­nal­ista Maria Car­oli­na Tre­visan, o CEO da Esco­la Tre­visan de Negó­cios Fer­nan­do Tre­visan, e o con­ta­dor Vic­tor Tre­visan. Cada um desta­cou um aspec­to da per­son­al­i­dade de Anton­in­ho Mar­mo, matizes de uma expressão de vida que tinge uma tela sat­u­ra­da de lumi­nosi­dade, rep­re­sen­ta­da pelo amor de pai, e de fil­ho do casal de imi­grantes europeus, que, como desta­cou Maria Car­oli­na em seu depoi­men­to no livro, emana os traços delin­ea­d­os com car­in­ho pela mãe Maria Carmeli­ta.

Essa luz e esse car­in­ho — palavra que Tre­visan empre­gou na ded­i­catória de seu livro aos pre­sentes — tomaram o auditório e o salão em que se real­i­zou o coque­tel. A pre­sença mar­cante de ami­gas e ami­gos anti­gos, e as lem­branças de encon­tros, de exper­iên­cias, feitos, real­iza­ções.

No “cli­ma de memória,” con­tu­do, como desta­cou Alfre­do Attié, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, “o que se desen­ha­va era a per­spec­ti­va do futuro, na voz de Tre­visan, que, silen­ciosa e cal­ma­mente, insta­va todos os pre­sentes, mas sobre­tu­do os jovens que ali se revi­am, con­heci­am-se ou se recon­heci­am, a perseguirem o son­ho de um Brasil mel­hor e a esper­ança de uma vida feliz, col­hen­do as sementes do que de mais bené­fi­co se imprime nas per­son­al­i­dades de cada um, e se exprime nas relações fru­tu­osas entre os seres humanos e a natureza.