No últi­mo dia 22 de setem­bro, foi real­iza­do ato públi­co, no TUCA - Teatro da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católi­ca de São Paulo — PUC.SP, pela pas­sagem dos quarenta e cin­co anos da invasão daque­la Uni­ver­si­dade, em 1977, per­pe­tra­da pelas forças mil­itares repres­si­vas da ditadu­ra civ­il-mil­i­tar.

TUCA

 

O even­to foi orga­ni­za­do pelo Cur­so de Jor­nal­is­mo e Comu­ni­cações da PUC.SP, ini­ci­a­do pela boni­ta apre­sen­tação artís­ti­ca da Com­pan­hia Mon­jo­lo e do Grupo de Teatro do MST — Movi­men­to dos Tra­bal­hadores Sem Ter­ra.

A seguir, diver­sos oradores e orado­ras lem­braram a trág­i­ca exper­iên­cia da invasão do cam­pus uni­ver­sitário e do teatro, a pre­tex­to de impedir que se real­izasse o ato de reor­ga­ni­za­ção da UNE — União Nacional dos Estu­dantes, enti­dade fecha­da pela ditadu­ra, invasão que ter­mi­nou com a prisão arbi­trária de inúmeros estu­dantes, fun­cionários e pro­fes­sores e a destru­ição de salas e equipa­men­tos uni­ver­sitários, após a práti­ca de vio­lên­cia bru­tal e covarde con­tra os mem­bros da comu­nidade acadêmi­ca. Foram lem­bra­dos, ain­da, estu­dantes e docentes assas­si­na­dos pelos agentes do regime dita­to­r­i­al, assim como os que sofr­eram seque­stro e desa­pare­ce­r­am.

Juca Kfouri, sobrin­ho de Nadir G. Kfouri, sím­bo­lo da dig­nidade e da resistên­cia uni­ver­sitária, assis­tente social e Reito­ra da PUC.SP, na época da invasão.

Coube ao impor­tante brasil­ian­ista James Green, Pro­fes­sor da Brown Uni­ver­si­ty, a leitu­ra do Man­i­festo de Sol­i­dariedade Inter­na­cional à Democ­ra­cia Brasileira, fir­ma­do por impor­tantes políti­cos, int­elec­tu­ais e artis­tas que vivem e atu­am em vários País­es estrangeiros, e coor­de­na­do pelo Wash­ing­ton Brazil Office, em apoio à real­iza­ção de eleições livres em nos­so País e pelo respeito incondi­cional ao resul­ta­do das eleições, para evi­tar a efe­ti­vaç­nao de um golpe que, nas palavras de Green, “nun­ca foi tão clara­mente anun­ci­a­do.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito esteve pre­sente no even­to, rep­re­sen­ta­da por seu Pres­i­dente e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas, Alfre­do Attié. Para Attié, “difer­ente­mente do que ocor­reu com os crimes cometi­dos pelo regime dita­to­r­i­al de 1964/1986, que foram ile­gal­mente anis­ti­a­dos, os crimes lev­a­dos a cabo pelo atu­al regime anti­con­sti­tu­cional não podem deixar de ser inves­ti­ga­dos, com a efe­ti­vação da punição das pes­soas que os per­pe­traram, na for­ma da Con­sti­tu­ição.” Isso, com­ple­tou, ” sob pena de voltarem a ocor­rer  ameaças à con­strução democráti­ca brasileira, como a que ora ass­siti­mos.”

Leia, a seguir, a ínte­gra do Man­i­festo.

A solidariedade internacional não é uma palavra vazia

Con­vo­cação por eleições livres e respeito pelos resul­ta­dos das urnas no Brasil

Em pou­cas sem­anas, o Brasil terá sua nona eleição pres­i­den­cial des­de o fim da ditadu­ra mil­i­tar e, pela primeira vez des­de 1988, há um grande risco de que o sufrá­gio pop­u­lar não seja ouvi­do e respeita­do.

Há vários anos, o pres­i­dente Jair Bol­sonaro plane­ja con­tes­tar sua even­tu­al der­ro­ta ao desa­cred­i­tar o sis­tema eleitoral brasileiro.  Ele acusa os juízes dos tri­bunais supe­ri­ores de serem cor­rup­tos e par­tidários, pre­vê que os votos serão adul­ter­ados, sus­pei­ta que a mídia este­ja a serviço do cam­po adver­sário. Inspi­ra­do na estraté­gia de Don­ald Trump, o pres­i­dente brasileiro mobi­liza seus apoiadores apre­sen­tan­do-se como víti­ma, persegui­do por um estab­lish­ment ven­di­do à esquer­da, e como úni­co sal­vador e reden­tor da nação. Ele demo­niza seus adver­sários e os des­igna como inimi­gos. Ao fazê-lo, prepara seus mil­i­tantes, muitos deles arma­dos, para a vio­lên­cia políti­ca e até para a insur­reição.

Essa deri­va não sur­preende em um per­son­agem aber­ta­mente nos­tál­gi­co à ditadu­ra mil­i­tar e cheio de despre­zo pelas insti­tu­ições repub­li­canas, pelo plu­ral­is­mo políti­co e pelo Esta­do de Dire­ito. Mas hoje é como Chefe do Exec­u­ti­vo e Coman­dante-em-Chefe das Forças Armadas que ele pro­nun­cia essas dia­tribes extrem­is­tas, enquan­to qua­tro anos no poder rad­i­calizaram sua base mil­i­tante. Nen­hum golpe de esta­do jamais foi tão anun­ci­a­do.

A democ­ra­cia no Brasil hoje pre­cisa do apoio e da vig­ilân­cia do mun­do. Que a con­sti­tu­ição e o sufrá­gio pop­u­lar sejam respeita­dos é nos­sa respon­s­abil­i­dade comum.

O des­ti­no de um país de dimen­sões con­ti­nen­tais, com uma pop­u­lação supe­ri­or a 212 mil­hões de habi­tantes, um património ambi­en­tal de importân­cia cru­cial para o futuro do plan­e­ta e um papel pre­pon­der­ante na econo­mia e gov­er­nação mundi­al, é uma questão cujas con­se­quên­cias vão muito além as fron­teiras do Brasil. A solidez da democ­ra­cia brasileira e o respeito ao Esta­do de Dire­ito, aos dire­itos humanos, ao meio ambi­ente, aos dire­itos dos povos indí­ge­nas e de out­ros gru­pos mar­gin­al­iza­dos são questões que dizem respeito a todos e, como tal, são obje­to de nos­sa legí­ti­ma atenção e sol­i­dariedade. A democ­ra­cia deste imen­so país é nos­so bem comum e não podemos per­manecer meros espec­ta­dores.  

Chegou a hora de ges­tar um poderoso movi­men­to de sol­i­dariedade inter­na­cional em defe­sa do proces­so democráti­co no Brasil.

É por isso que nós, int­elec­tu­ais, políti­cos, artis­tas, ativis­tas, cidadãos e cidadãs, chamamos a exi­gir:

  • Que as eleições pres­i­den­ci­ais no Brasil ocor­ram nos ter­mos da Con­sti­tu­ição;

  • Que todas as ameaças e vio­lên­cias con­tra os can­didatos e seus apoiadores sejam con­de­nadas e com­bat­i­das;

  • Que as insti­tu­ições repub­li­canas sejam man­ti­das em suas atribuições e suas decisões respeitadas;

  • Que as forças armadas não inter­fi­ram no proces­so eleitoral, na apu­ração dos resul­ta­dos ou na trans­mis­são do poder.

A democ­ra­cia é um bem pre­cioso e frágil, do qual todos somos fiadores. Neste ano em que o Brasil comem­o­ra o bicen­tenário de sua inde­pendên­cia, seu desafio históri­co con­tin­ua sendo o de defend­er um país democráti­co, plur­al e inclu­si­vo. A democ­ra­cia brasileira tam­bém é nos­sa e a sol­i­dariedade inter­na­cional não deve ser uma palavra vazia.

Já fir­maram o doc­u­men­to:

Afrânio Gar­cia – pro­fes­sor da Esco­la de Estu­dos Avança­dos em Ciên­cias Soci­ais, Paris, França

Aldo March­esi – pro­fes­sor de História naU­ni­ver­si­dade da Repúbli­ca Argenti­na

Alexan­der Main – dire­tor de Relações Inter­na­cionais do Cen­tro de Pesquisa Econômi­ca e Políti­ca de Wash­ing­ton, DC, EUA

Ale­jan­dra Ober­ti – pro­fes­so­ra da Uni­ver­si­dade de Buenos Aires, Argenti­na

Ale­jan­dro Cat­taruz­za – pesquisador do Con­sel­ho Nacional de Pesquisas Cien­tí­fi­cas e Téc­ni­cas (CONICET) da Uni­ver­si­dade de Buenos Aires, Argenti­na

Amy Chazkel — pro­fes­sor asso­ci­a­do de História Brasileira na Uni­ver­si­dade Colum­bia, EUA

Anne Hidal­go — Prefei­ta de Paris, França

Antho­ny Pereira — dire­tor do Cen­tro de Améri­ca Lati­na e Caribe do Kim­ber­ly Green e pro­fes­sor do Depar­ta­men­to de Políti­ca e Relações Inter­na­cionais da Uni­ver­si­dade de Mia­mi, EUA

Armelle Enders — Uni­ver­si­dade de Paris 8 — Vin­cennes-Saint-Denis, França

Arnaud-Dominique Houte — Depar­ta­men­to de Políti­ca e Relações Inter­na­cionais da Uni­ver­si­dade Sor­bonne, Paris,. França

Bal­tazar Gar­zon — juiz, Espan­ha

Bar­bara Wein­stein — pro­fes­so­ra de História Brasileira na Uni­ver­si­dade de Nova York, EUA

Bev­er­ly Keene — Diál­o­go 2000-Jubileo Sul, Argenti­na

Brod­wyn Fis­ch­er — pro­fes­sor de História Brasileira na Uni­ver­si­dade de Chica­go, EUA

Bryan McCann — pro­fes­sor de História Brasileira na Uni­ver­si­dade de George­town, EUA

Camille Chalmers — dire­to­ra do PAPDA, mem­bro do comitê exec­u­ti­vo region­al, Assem­bléia do Povo do Caribe (CER-APC), Uni­ver­si­dade Estatal do Haiti

Christo­pher Dunn — pro­fes­sor de Espan­hol e Por­tuguês e Estu­dos Africanos da Uni­ver­si­dade Tulane, EUA

Clau­dia Dam­a­s­ceno Fon­se­ca — dire­to­ra de Estu­dos Mundi­ais Amer­i­canos da Esco­la de Estu­dos Avança­dos em Ciên­cias Soci­ais, Paris, França

Clau­dio Nash — pro­fes­sor de dire­itos humanos da Uni­ver­si­dade do Chile

Dan­ny Glover — ator e cidadão amer­i­cano

David Koranyi — pres­i­dente do Con­sel­ho e Dire­tor Exec­u­ti­vo do Action For Democ­ra­cy, EUA

Doudou Diène — rela­tor Espe­cial das Nações Unidas sobre For­mas Con­tem­porâneas de Racis­mo, Dis­crim­i­nação Racial, Xeno­fo­bia e Intol­erân­cia Rela­ciona­da (2002–2008) e advo­ga­do no Sene­gal

Eduar­do Barce­sat — advo­ga­do con­sti­tu­cional­ista mem­bro do Con­sel­ho do CAF na Argenti­na

Emilio Cren­zel — pesquisador do Con­sel­ho Nacional de Pesquisas Cien­tí­fi­cas e Téc­ni­cas (CONICET) da Uni­ver­si­dade de Buenos Aires, Argenti­na

Eric Fassin — sociól­o­go da Uni­ver­si­dade Paris 8, França

Eri­ka Robb Larkins — pres­i­dente da Cát­e­dra de Estu­dos Brasileiros da Uni­ver­si­dade de San Diego, EUA

Ernesto Bohoslavsky — pro­fes­sor da Uni­ver­si­dade de Gen­er­al Sarmien­to, Argenti­na

Estela de Car­lot­to — pres­i­dente das Mães da Praça de Maio, Argenti­na

Eugé­nia Palier­a­ki — pro­fes­so­ra da Uni­ver­si­dade Paris Cer­gy, França

Euge­nio Raul Zaf­fa­roni — ex-min­istro da Corte Supre­ma da Argenti­na, (2003–2014) e, des­de 2015, juiz da Corte Inter­amer­i­cana de Dire­itos Humanos

Eve­lyn N. Farkas, dire­to­ra exec­u­ti­va do McCain Insti­tute e ex-con­sel­heira de segu­rança nacional, EUA

Fed­eri­co Tar­rag­o­ni — pro­fes­sor de soci­olo­gia, dire­tor do Cen­tro de Pesquisa Inter­dis­ci­pli­nar em Políti­ca (CRIPOLIS), Uni­ver­si­dade de Paris — Cité, França

Fran­cis Fukuya­ma, cien­tista políti­co, econ­o­mista políti­co, estu­dioso e escritor de relações inter­na­cionais, EUA

Fran­cis­co Eguig­uren — ex-min­istro da Justiça do Peru; ex-pres­i­dente da Comis­são Inter­amer­i­cana de Dire­itos Humanos

François Calori — pro­fes­sor de Filosofia da Uni­ver­si­dade Rennes 1, França

Gabriela Aguila — pesquisado­ra da Uni­ver­si­dade Nacional de Rosario, Argenti­na

Gas­pard Estra­da — dire­tor do Cen­tro de Estu­dos Inter­na­cionais, Sci­ences Po, CAF Clus­ter, Paris, França

Georg Wink — dire­tor do Cen­tro de Estu­dos Lati­no-Amer­i­canos (CLAS) da Uni­ver­si­dade de Copen­hagen, Dina­mar­ca

Ger­ar­do Pis­arel­lo — mem­bro adjun­to do Par­la­men­to, primeiro secretário da Câmara dos Dep­uta­dos da Espan­ha, pelo par­tido Podemos

Ger­ar­do Cae­tano — pesquisador do Con­sel­ho Nacional de Pesquisas Cien­tí­fi­cas e Téc­ni­cas (CONICET), Uni­ver­si­dade da Repúbli­ca Argenti­na

Gilles Batal­lion — dire­tor de Estu­dos da Esco­la de Estu­dos Avança­dos em Ciên­cias Soci­ais, Paris, França

Gladys Mitchell-Walthour — pro­fes­so­ra de Ciên­cia Políti­ca da Uni­ver­si­dade Cen­tral da Car­oli­na do Norte, EUA

Guil­laume Long — ex-min­istro das Relações Exte­ri­ores do Equador e mem­bro do Con­sel­ho do CAF

Gus­ta­vo Sorá — pesquisador do Con­sel­ho Nacional de Pesquisas Cien­tí­fi­cas e Téc­ni­cas (CONICET), Uni­ver­si­dade Nacional de Cór­do­ba, Argenti­na

Hora­cio Petraglia — Secretário de Dire­itos Humanos, Argenti­na

Idoia Vil­lanue­va — mem­bro do Par­la­men­to Europeu e secretário Inter­na­cional do Podemos

Comitê Inter­na­cional — Democ­ratas Social­is­tas da Améri­ca

Ione Bel­lara — min­is­tra dos Dire­itos Soci­ais pelo Podemos, Espan­ha

James N. Green — pro­fes­sor de História Brasileira na Uni­ver­si­dade Brown, EUA

Jana Sil­ver­man — pesquisado­ra do pós-doutora­do do Cen­tro para os Dire­itos Globais dos Tra­bal­hadores da Penn State Uni­ver­si­ty

Jean-Louis Fabi­ani — pro­fes­sor do depar­ta­men­to de Soci­olo­gia e Antropolo­gia da Uni­ver­si­dade da Europa Cen­tral

Jean-Luc Mélen­chon — dep­uta­do e fun­dador do Movi­men­to França Insub­mis­sa

Jean-Yves Pranchère — depar­ta­men­to de Ciên­cia Políti­ca da Uni­ver­si­dade Livre de Brux­e­las, Bél­gi­ca

Jordán Rodas Andrade — ex-procu­rador-ger­al de Dire­itos Humanos da Guatemala

Juan Car­los Mon­edero — dire­tor da Fun­dação Repúbli­ca e Democ­ra­cia, e mem­bro do Podemos, Espan­ha

Juan Pablo Bohoslavsky — pesquisador, Con­sel­ho Nacional de Pesquisas Cien­tí­fi­cas e Téc­ni­cas (CONICET), Uni­ver­si­dade Nacional do Rio Negro, Argenti­na

Juli­ette Dumont — pro­fes­so­ra de História Con­tem­porânea, Insti­tu­to de Estu­dos Avança­dos da Améri­ca Lati­na, Uni­ver­si­dade Sor­bonne Nou­velle Paris 3, França

Keisha-Khan Y. Per­ry — pro­fes­so­ra asso­ci­a­da de Estu­dos Africanos da Uni­ver­si­dade da Pen­sil­vâ­nia, EUA

Kendall Thomas — pro­fes­sor de dire­ito da Esco­la de Dire­ito da Uni­ver­si­dade de Colum­bia, EUA

Lau­rie Ander­son — com­pos­i­tor, músi­co e dire­tor de cin­e­ma, EUA

Leila Lehnen — pro­fes­so­ra asso­ci­a­da de Estu­dos Brasileiros e Por­tugue­ses na Uni­ver­si­dade Brown, EUA

Lilith Verst­ryn­ge — secretário de Esta­do para a Agen­da 2030, mem­bro do Podemos, Espan­ha

Luciano Alon­so — pro­fes­sor da Uni­ver­si­dade Nacional do Litoral, Argenti­na

Luís Hipól­i­to Alen — pro­fes­sor de Ciên­cias Soci­ais da Uni­ver­si­dade de Buenos Aires e ex-dire­tor da Sec­re­taria de Dire­itos Humanos do Min­istério Nacional da Justiça, Argenti­na

Luis Ernesto Var­gas — ex-pres­i­dente da Corte Con­sti­tu­cional da Colôm­bia

Mag­a­li Bessone — pro­fes­so­ra de Filosofia da Pan­theón Sor­bonne

Marce­lo Cavarozzi — pro­fes­sor de Ciên­cia Políti­ca na Uni­ver­si­dade San Martín, Argenti­na

Maria Lucia Pal­lares Burke — pesquisado­ra asso­ci­a­da do Cen­tro de Estu­dos Lati­no-Amer­i­canos da Uni­ver­si­dade de Cam­bridge, Reino Unido

Mar­i­ana Here­dia — pesquisado­ra inde­pen­dente, Argenti­na

Mari­na Fran­co — pesquisado­ra sênior da Uni­ver­si­dade Nacional de San Martín, Argenti­na

Maud Chirio — pro­fes­so­ra de História Con­tem­porânea da Uni­ver­si­dade Gus­tave Eif­fel, Paris, França

Michael Löwy — pro­fes­sor eméri­to do CNRS (Cen­tro Nacional de Pesquisa Cien­tí­fi­ca), França

Michel Cahen — pro­fes­sor eméri­to do CNRS (Cen­tro Nacional de Pesquisa Cien­tí­fi­ca), França

Môni­ca Sch­pun — dire­to­ra do jor­nal Brésil(s), Esco­la de Estu­dos Avança­dos em Ciên­cias Soci­ais, Paris, França

Nadia Tahir — pro­fes­so­ra de Estu­dos His­pano-Amer­i­canos na Uni­ver­si­dade de Caen, Nor­man­dia, França

Nico­las Jaoul — antropól­o­go do Insti­tu­to Inter­dis­ci­pli­nar de Insti­tu­tos Soci­ais, Cen­tro Nacional de Pesquisa Cien­tí­fi­ca (CNRS), França

Noam Chom­sky — pro­fes­sor de Lin­guís­ti­ca na Uni­ver­si­dade do Ari­zona, EUA

Nora Corti­nas — Mães da Praça de Maio Lin­ha Fun­dado­ra, Argenti­na

Olivi­er Com­pagnon — pro­fes­sor de História Con­tem­porânea no Insti­tu­to de Estu­dos Avança­dos da Améri­ca Lati­na, Uni­ver­si­dade Sor­bonne Nou­velle, Paris, França

Pablo Igle­sias — ex-vice-pres­i­dente da Espan­ha, Podemos

Pedro Meira Mon­teiro — pro­fes­sor de Espan­hol e Por­tuguês na Uni­ver­si­dade Prince­ton, EUA

Peter Burke — pro­fes­sor de História na Uni­ver­si­dade de Cam­bridge, Reino Unido

Pierre Sala­ma — mem­bro do par­la­men­to local de Seine-Saint-Den­nis, França

Rafael R. Ioris — pro­fes­sor de Estu­dos Lati­no-amer­i­canos na Uni­ver­si­dade de Den­ver, EUA

Raphaëlle Branche — pro­fes­so­ra de História Con­tem­poânea na Uni­ver­si­dade de Paris, Nan­terre, França

Remo Car­lot­to ‑dDi­re­tor Exec­u­ti­vo do Insti­tu­to de Políti­cas Públi­cas em Dire­itos Humanos do Mer­co­sul

Rena­ta Avi­la — dire­to­ra da Fun­dação Open Knowl­edge e mem­bro do Con­sel­ho Exec­u­ti­vo do CAF na Guatemala

Rober­to Pit­talu­ga — pro­fes­sor da Uni­ver­si­dade de Buenos Aires, Argenti­na

Rodol­fo Nin — ex-vice-pres­i­dente e ex-chancel­er do Uruguai

Rodri­go Nabu­co de Araújo — pro­fes­sor da Uni­ver­si­dade de Reims Cham­pagne-Ardenne, França

Roger Waters — músi­co e com­pos­i­tor, Reino Unido

San­ti­a­go Garaño — pesquisador, Con­sel­ho Nacional de Pesquisas Cien­tí­fi­cas e Téc­ni­cas (CONICET), Uni­ver­si­dade La Pla­ta, Uni­ver­si­dade San Martín, Argenti­na

Ser­gio Cos­ta — pro­fes­sor do Insti­tu­to Lati­no-amer­i­cano da Uni­ver­si­dade Frei Berlim

Seth Garfield — pro­fes­sor de História Brasileira na Uni­ver­si­dade de Austin Texas, EUA

Sid­ney Chal­houb — pro­fes­sor de História do Brasil e Estu­dos Afro-Amer­i­canos da Uni­ver­si­dade Har­vard, EUA

Sílvia Capane­ma — pro­fes­so­ra Uni­ver­si­dade Sor­bonne, Paris, França

Sophia Beal — pro­fes­so­ra asso­ci­a­da de Por­tuguês na Uni­ver­si­dade de Min­nes­so­ta, EUA

Stan­ley A. Gacek — con­sel­heiro sênior para estraté­gias globais da Unit­ed Food and Com­mer­cial Work­ers Inter­na­tion­al Union (UFCW), EUA

Stéphane Bois­ard — pro­fes­so­ra, FRAMESPA, Nation­al Insti­tute Uni­ver­si­ty, Cham­pol­lion, Uni­ver­si­dade d’Albi, França

Stu­art Schwartz — pro­fes­sor de História Brasileira na Uni­ver­si­dade Yale, EUA

Taty Almei­da — Mães da Praça de Maio Lin­ha Fun­dado­ra, Argenti­na

Thomas Y Levin — Uni­ver­si­dade Prince­ton

Véronique Boy­er — dire­to­ra de pesquisa do Cen­tro Nacional de Pesquisa Cien­tí­fi­ca (CNRS), França

Vic­tor Abramovich — ex-dire­tor exec­u­ti­vo do Insti­tu­to de Políti­cas Públi­cas em Dire­itos Humanos do Mer­co­sul; pro­fes­sor da Fac­ul­dade de Dire­ito da Uni­ver­si­dade de Buenos Aires, Argenti­na

Wag­n­er Moura — ator, dire­tor, cineas­ta, músi­co e ativista

William Bour­don — advo­ga­do, mem­bro da CAF França

Xavier Vigna — pro­fes­sor de História Con­tem­porânea na Uni­ver­si­dade de Paris, Nan­terre, França