Filosofia Pop recebe Alfredo Attié

Filosofia Pop é o podcast imperdível, concebido e dirigido por Marcos Carvalho Lopes,

Neste episódio, “Direito como Política,” pode-se conhecer um pouco mais a obra e as ideias do filósofo, jurista e escritor Alfredo Attié, Presidente da Academia Paulista de Direito.

Você pode acompanhar uma conversa sobre o Direito como Política; o desenvolvimento do Estado, afastando o povo do processo deliberativo, os atuais movimentos anti-constitucionais e o livro de Attié, Brasil em Tempo Acelerado: Política e Direito, editado em São Paulo pela Editora Tirant, em 2021.

Alfredo Attié estudou Direito e em História na Universidade de São Paulo (USP); além de ser Mestre em Direito e Doutor em Filosofia pela mesma instituição. Dentre os seus livros estão “A Reconstrução do Direito: Existência, Liberdade, Diversidade” (Porto Alegre: Fabris, 2003), e “Montesquieu” (Lisboa: Chiado, 2018), “Brasil em tempo acelerado: Política e Direito”, além de “Towards International Law of Democracy” (Valencia, Tirant, 2022), e “Direito Constitucional e Direitos Constitucionais Comparados”,(São Paulo, Tirant, 2023, no prelo). Essa conversa de hoje, 30 de janeiro de 2023, sobre Direito e Política e Brasil em Tempo Acelerado, é complementada na semana seguinte, 7 de fevereiro, com um episódio sobre Montesquieu, em que Attié discorre sobre seu livro sobre esse autor.

Marcos Carvalho Lopes é Professor de Filosofia da Universidade Federal de Jataí-Goiás, Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (2000), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (2007), doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013) e pós-doutorado em Literatura, cultura e contemporaneidade pela PUC-RJ (2016). Trabalhou durante 8 anos na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, no Campus dos Malês, na Bahia.

O podcast borda a filosofia como parte da cultura e traz sempre novidades, em pequenas aulas, entrevistas e bate-papos agradáveis e úteis para quem quer estudar, pesquisar, conhecer, pensar e atuar na vida contemporânea. A cada 15 dias, sempre às segundas-feiras, o Filosofia Pop vai ao ar.  Possui uma campanha de financiamento coletivo no Catarse, para quem quiser colaborar.

Ouça, aqui:

ou acessando este link.

Do proces­so de con­strução democráti­ca que se seguiu à Con­sti­tu­ição de 1988 muitas mudanças resul­taram na sociedade brasileira. Nesse proces­so, desta­cou-se a explosão das diver­si­dades e sua bus­ca de recon­hec­i­men­to e expressão no cenário da políti­ca, em man­i­fes­tações ric­as e con­tra­ditórias de um povo, em sua plu­ral­i­dade, que procu­ra afir­mar seus vários mod­os de ser e de agir, diante de obstácu­los tradi­cionais e novos, que dizem respeito a regimes de gov­er­no, estru­turas e con­jun­turas soci­ais e econômi­cas e entrav­es e opor­tu­nidades edu­ca­cionais e cul­tur­ais. Brasil em Tem­po Acel­er­a­do bus­ca ofer­e­cer algu­mas chaves impor­tantes para com­preen­der esse proces­so, em análise que com­bi­na políti­ca, dire­ito e cul­tura, em meio a tendên­cias e forças antagôni­cas que se apre­sen­tam no espaço públi­co brasileiro e inter­na­cional, que envolvem pre­ocu­pações, opções, opor­tu­nidades, cam­in­hos, atal­hos e descam­in­hos, riscos e ameaças à per­manên­cia e à ampli­ação da afir­mação repub­li­cana e democráti­ca de um povo e das relações que engen­dra. Essa com­bi­nação de análise da políti­ca, do dire­ito e da cul­tura per­mi­tiu, pela primeira vez, faz­er, a par­tir da obser­vação dire­ta e aten­ta dos acon­tec­i­men­tos, a for­mu­lação orig­i­nal de um modo difer­ente de saber ou de faz­er ciên­cia, ofer­e­cen­do a inter­pre­tação da exper­iên­cia viva de expressões e dis­putas pela prevalên­cia de práti­cas e de nar­ra­ti­vas ou práti­cas dis­cur­si­vas, de sen­si­bil­i­dades e razões, no inte­ri­or de um espaço públi­co que se altera rad­i­cal­mente. A per­gun­ta a que Brasil em Tem­po Acel­er­a­do visa a respon­der é que tipo de regime políti­co e jurídi­co resul­ta desse embate, ao demon­strar como a democ­ra­cia adquire os con­tornos de uma ver­dadeira rup­tura com um des­ti­no que se faz pesade­lo, e não ces­sa de assus­tar a reflexão políti­co-jurídi­ca con­tem­porânea e a vida dos povos.