A POLIFONIA Revista Internacional da Academia Paulista de Direito recebeu, no dia 29 de dezembro de 2022, sua primeira classificação no Sistema Qualis-CAPES, correspondente à avaliação de seus números publicados entre 2018 (ano em que foi lançado seu primeiro número, e ainda publicado o número 2) e 2020 (correspondente aos números 5 e 6), passando por 2019 (números 3 e 4), tendo sido classificada no patamar A3, colocando-se entre as melhores revistas do País.
Trata-se de uma conquista de extrema importância, que coroa os esforços da equipe editorial e de redação da POLIFONIA, que desde a criação da Revista Internacional da Academia Paulista de Direito envidou esforços elogiáveis para construir uma publicação de excelência científica e de utilidade para os debates acadêmicos e da sociedade.
Hoje, a POLIFONIA já está em seu décimo número — o número 9 sairá neste mês janeiro, e o número 10, em fevereiro, este último correspondendo aos trabalhos aprovados e apresentados no III Congresso Internacional da Academia Paulista de Direito, realizado na Itália,em novembro de 2022, na Università deli Studi di Camerino, com a qual a APD possui importante parceria, que já dura cinco anos.
Ainda em 2023, a revista chegará ao seu décimo-segundo número, no quinto ano de sua presença marcante no cenário científico e cultural brasileiro e internacional.
No número inaugural, o Editor-Chefe. Alfredo Attié apresentava o projeto e os planos da Revista e buscava recuperar a história das publicações da Academia, demonstrando o liame de expressão dessa que é a instituiçãoo mais recente — que já completa cinquenta anos — do que tem denominado de “processo civilizacional do direito” em nosso País.
A POLIFONIA tem caráter notadamente inter e transdisciplinar, bem como inter e transeccional, em sua integração com o projeto editorial da Academia e com a Missão desenhada, a partir de setembro de 2017, quando se iniciou a gestão do atual Presidente, com sua conformação simbólica, bem como com a criação e desenvolvimento dos trabalhos dos ACADEMIA PESQUISA, institutos criados, igualmente, a partir de setembro de 2017, para o desenvolvimento de estudos, pesquisas, sempre com a participação da sociedade e em extensão dos trabalhos acadêmicos concretizados pelos membros — Acadêmicos e Acadêmicas Titulares, Honorários e Eméritos — da APD e por pesquisadores e pesquisadoras ligados às várias Cátedras.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior — CAPES realiza a avaliação e a classificação dos periódicos, como resultado do esforço de diversas gerações de colaboradores e colaboradoras, editores e editoras, membros do comitê editorial, autores e autoras, e avaliadores e avaliadoras ad hoc, que têm contribuído para aprimorar a qualidade das publicações. A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação ‑MEC, responsável por coordenar a expansão e consolidação do sistema de pós-graduação brasileiro. Também atua na formação de professores da educação básica e na promoção do acesso e divulgação da produção científica no Brasil e no exterior, além de outras atribuições.
O Qualis-CAPES é um sistema de avaliação e classificação de periódicos científicos utilizado desde 1988. sendo importante indicador do impacto da produção cientifica, utilizado para compor a avaliação dos programas de pós-graduação no Brasil. O resultado da avaliação desses cursos pode ser consultado, aqui.
Na avaliação dos periódicos, foi estabelecida uma classificação única dos periódicos, independentemente da quantidade de áreas de avaliação em que tivessem sido mencionados. Classificação por áreas-mães que agrupa os periódicos conforme a área na qual apresentou maior número de publicações nos anos de referência. Estabelecido o Qualis de Referência – por meio do uso combinado de indicadores bibliométricos e modelo matemático, construiu-se uma lista de periódicos, considerando, ainda o número de citações do periódico nas bases: Scopus (CiteScore), Web of Science (Fator de Impacto) e Google Scholar (índice h5).
A par de tais critérios técnicos, pesou-se a de modo positivo participação de representantes de instituições diversas daquela que publica o periódico, bem como de regiões diversas do País e a presença de autores e autoras estrangeiros.
Claro que os índices e resultados e mesmo os sistemas e critérios de avaliação devem sempre ser tomados cum grano salis. Entretanto, uma classificação que reconhece, logo na primeira vez em que a Revista é avaliada, tal grau de excelência cobre de orgulho a Academia Paulista de Direito e os que participaram e acreditaram na POLIFONIA e em seu projeto, ora realizado com êxito elogiável.
Procurado para comentar a classificação, Alfredo Attié, Editor-Chefe da POLIFONIA, Titular da Cadeira San Tiago Dantas e Presidente da Academia Paulista de Direito, salientou o empenho de colaboradores e colaboradoras, desde a equipe editorial e de redação até os avaliadores e avaliadoras ad hoc, bem como a confiança de autores e autoras dos artigos, salientando o incansável trabalho desenvolvida pela Editora-Executiva, Doutora Roberta de Bragança Freitas Attié. “Por outro lado”, acrescentou, “é apenas mais uma conquista, havendo muito a fazer não apenas pela APD, pela POLIFONIA e pelos demais componentes da Missão que estabelece a Academia Paulista de Direito como uma nova forma de Universidade, mais adequada a nosso tempo e ao tempo que desejamos e construímos juntos, no sentido do aperfeiçoamento não apenas do direito e da justiça, portanto da política e da democracia, mas igualmente daquilo que podemos ser no concerto dos povos e das nações: um farol que ilumine o percurso da constituição de uma vida melhor, em que natureza, democracia e justiça possam ser preservadas para indicar a construção da felicidade de viver com o outro que nós mesmos somos e constituímos.”