O documentário de Zelito Viana, de 2010, produzido pelo Canal Brasil e pela MapaFilmes do Brasil, ganhou o Prêmio Margarida de Prata de Melhor Documentário, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 2011, teve produção executiva de Vera de Paula, direção de arte de Claudia Duarte, trilha sonora de Francis Hime, contando com a participação no elenco, entre outros, de Aderbal Freire Filho, Cecília Boas, Helen Sarapeck, Barbara Santos, Chico Buarque, Edu Lobo, Ferreira Gullar, Julian Boas, teve patrocínio da Escola Parque, e apoio do Centro do Teatro do Oprimido, do Globo e do Centro de Documentação da TV Globo.
Mostra a trajetória do dramaturgo Augusto Boal, idealizador de técnicas comparadas às de grandes teóricos das artes cênicas, como Brecht e Stanislavski. O longa-metragem traça a evolução de sua maior criação, “O Teatro do Oprimido”. Os principais objetivos dessa técnica teatral são a democratização dos meios de produção, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade por meio do diálogo e do teatro. O filme mostra ainda trechos das aplicações do “Teatro dos Oprimidos” em grupos e projetos em plena atividade. O roteiro foca em países como Índia e Moçambique, onde são captadas peças itinerantes com interação da plateia.
Boal e seu Teatro buscavam agir e transformar o mundo, por meio da ação e da transformação da cena teatral, pela ação e transformação do oprimido.
O Teatro do Oprimido está em toda parte, sua influência e as raízes que criou perpassam e influenciam várias das experiências teatrais e das formas de convivência contemporânea.
Está também na Academia Paulista de Direito, sobretudo em sua missão e desenho, bem como na concepção diferente e transformadora da cena jurídica, e em seu compromisso com a recriação e a libertação dos modos colonizadores e opressores das relações humanas.
Transformar o mundo? Assista aqui.