A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito par­tic­i­pa da mere­ci­da hom­e­nagem que a Ouvi­do­ria da Sec­re­taria de Admin­is­tração Pen­i­ten­ciária do Esta­do de São Paulo real­iza, hoje, dia 4 de maio de 2021, a par­tir das 18 horas, a Pedro Arman­do Egy­dio de Car­val­ho.

Pedro Arman­do, jurista brasileiro de refer­ên­cia inter­na­cional em dire­ito pen­i­ten­ciário e dire­itos humanos, foi Ouvi­dor da Sec­re­taria de Admin­is­tração Pen­i­ten­ciária, Procu­rador do Esta­do de São Paulo, ten­do tra­bal­ho com ded­i­cação e de modo trans­for­mador e com­bat­i­vo na Procu­rado­ria de Assistên­cia Judi­ciária, da qual foi rep­re­sen­tante no primeiro Con­sel­ho eleito da Procu­rado­ria Ger­al do Esta­do, em época de luta pela rede­moc­ra­ti­za­ção brasileira e de suas insti­tu­ições. Foi tam­bém um dos cri­adores do IBC­Crim.

O tra­bal­ho int­elec­tu­al e enga­ja­do de Pedro Arman­do sem­pre conec­tou as questões práti­cas —  rel­a­ti­vas à exper­iên­cia de pop­u­lações mais frágeis, vul­neráveis e per­iféri­c­as -,  a uma visão do dire­ito como instru­men­to efe­ti­vo de mudança social.  Em arti­gos e em pro­postas de alter­ação leg­isla­ti­va, seu esforço foi sem­pre o de ver recon­heci­dos e con­cretiza­dos dire­itos e garan­tias, inclu­sive à pop­u­lação carcerária. De esti­lo leve, mas sem­pre inci­si­vo, se não provoca­ti­vo, Pedro Arman­do aju­dou a alter­ar a cul­tura da sociedade e do Esta­do brasileiro em relação ao sofri­men­to dos invisíveis da cena políti­ca, daque­les a quem o dire­ito a ter dire­itos vem sendo nega­do na con­strução repub­li­cana brasileira.

O Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas e Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Alfre­do Attié, rep­re­sen­tará a Acad­e­mia nes­sa impor­tante cer­imô­nia. Attié ded­i­ca a Pedro Arman­do uma admi­ração espe­cial: “foi meu vet­er­a­no e fonte de inspi­ração, sem­pre, tan­to no Mestra­do da Fac­ul­dade de Dire­ito da USP, quan­to na Procu­rado­ria. Pedro Arman­do é dota­do de cor­agem e de car­in­ho que apri­moram a con­vivên­cia e moti­vam ao com­bate con­stante pela democ­ra­cia e pelos dire­itos humanos.