Mar­co Aurélio de Car­val­ho, advo­ga­do, espe­cial­iza­do em Dire­ito Públi­co, e fun­dador da Asso­ci­ação Brasileira de Juris­tas para a Democ­ra­cia e do Grupo Pre­rrog­a­ti­vas, foros que pri­mam não ape­nas pela defe­sa das liber­dades públi­cas, mas pelas boas práti­cas de con­vivên­cia, a par de se con­sti­tuirem em cora­josos espaços de resistên­cia jurídi­ca, pub­li­cou arti­go em El País, em que anal­isa as ten­ta­ti­vas de tol­her o dire­ito con­sti­tu­cional de liber­dade de expressão, salien­tan­do a importân­cia do exem­p­lo da práti­ca do jor­nal­is­mo que infor­ma com segu­rança, sem medo de se posi­cionar ao lado do inter­esse públi­co da sociedade,  mas não des­cuidan­do da preser­vação das garan­tias e dos dire­itos indi­vid­u­ais.

Com boa dose de real­is­mo, Mar­co Aurélio não faz roman­ti­zar nem ide­alizar o jor­nal­is­mo: “as orga­ni­za­ções jor­nalís­ti­cas apre­sen­tam suas con­tradições, alin­hamen­tos, inter­ess­es, ambições finan­ceiras. Há erros, apu­rações imper­feitas, vul­ner­a­bil­i­dades e, em alguns casos, fal­has passíveis de punição. A lei é reple­ta de dis­pos­i­tivos para resolver tais lití­gios e dis­pen­sa aço­da­men­tos ou inter­pre­tações fora do espíri­to do Dire­ito.” Entre­tan­to, com­ple­ta, “o que não se pode admi­tir são retal­i­ações, intim­i­dações, asfix­ia econômi­ca ou reg­u­la­men­tações que visam a enfraque­cer a ativi­dade jor­nalís­ti­ca e a liber­dade de expressão, infor­mação e man­i­fes­tação de ideias.

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