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RESUMO: Na estéti­ca brechtiana, a ideia de real­is­mo não é uma car­ac­terís­ti­ca pura­mente artís­ti­ca ou for­mal. Ela expres­sa em lin­guagem clara e efe­ti­va a relação entre obra de arte e real­i­dade. O con­ceito ou a sen­sação de real­is­mo deno­ta uma ati­tude ati­va, inter­es­sa­da, exper­i­men­tal, sub­ver­si­va – numa só palavra, cien­tí­fi­ca – diante das insti­tu­ições soci­ais e do mun­do mate­r­i­al. A obra de arte real­ista alen­ta e dis­sem­i­na tal ati­tude, emb­o­ra ape­nas de um modo plano ou miméti­co em um con­tex­to de imi­tação tão-somente. ‘Real­ista’ é a obra em que ati­tudes real­is­tas e exper­i­men­tais são postas à pro­va, não só entre as per­son­agens e suas real­i­dades fic­tí­cias, mas tam­bém entre o públi­co, a própria obra e, não menos impor­tante, entre o autor e seus recur­sos téc­ni­cos e mate­ri­ais. Como se poderá con­ferir neste arti­go, escrito em hom­e­nagem a um pio­neiro na análise da obra de Brecht, em que procuro defend­er o grande dra­matur­go dos con­ser­vadores que sem­pre procu­raram deslus­trar seu extra­ordinário lega­do.

PALAVRAS-CHAVE: real­is­mo, teatro épi­co, anti­co­le­tivis­mo, o movi­men­to dramáti­co, iden­ti­dade.

DATA DE SUBMISSÃO: 15/01/2019 | DATA DE APROVAÇÃO: 26/06/2019

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