Prossegue a Série sobre “Brasil 200 Anos” da Academia Paulista de Direito, Cadeira San Tiago Dantas.
NO dia 3/11, tivemos a conversa entre o jurista e filósofo Alfredo Attié, Presidente da Academia Paulista de Direito e Titular da Cadeira San Tiago Dantas, e o sociólogo e jurista Pedro Scuro, sobre “Brasil 2022 Justiça Penal.”
Qual foi o passado da justiça penal e do direito penal brasileiros, qual o seu contexto social, político, econômico, jurídico, o que explica seu panorama atual, quais as mudanças trazidas pela tecnologia, os algoritmos, a mediação, o que é a sua a crise atual, quais são as tendências, perspectivas, caminhos e sonhos para seu futuro?
Na Série da Academia Paulista de Direito “Independência? Reescrevendo a História e Redesenhando o Futuro”, concebida por Attié para preparar a celebração crítica dos 200 anos do Brasil, e que tem, nesse encontro, seu décimo-primeiro programa.
Pedro Scuro estudou na Universidade de São Paulo, depois em Praga, onde se especializou com sociólogos que participaram da Primavera de Praga e preconizavam autonomia da Sociologia em relação à doutrina oficial, o materialismo histórico. Reiniciou o doutorado na Alemanha com René König , mentor da Escola de Colônia. Como o Ministério das Relações Exteriores do Brasil se recusava a lhe dar passaporte, foi obrigado a deixar a Alemanha e concluir o doutorado na Universidade de Leeds, a convite de Zygmunt Bauman e Jerome Ravetz. Com apoio do Barão Edward Boyle, reitor da universidade e ministro de Educação e Ciência conseguiu autorização para trabalhar como professor do Corpus Christi Catholic College e depois do Leeds City College. Quando voltou a São Paulo tornou-se professor e diretor de pesquisas da Fundação Escola de Sociologia e Política (São Paulo), e em seguida membro da coordenação e consultor em formação de recursos humanos do Projeto MERCOSUL (PNUD, Ministério das Relações Exteriores e Universidade de São Paulo). Foi vice-presidente do Foro Sindical do MERCOSUL, consultor de organizações de trabalhadores, e atualmente diretor da União dos Aposentados em Transportes Coletivos e de Cargas de São Paulo. Na administração pública serviu como assessor especial na Secretaria de Estado de Relações do Trabalho e formulou, com a Organização Internacional do Trabalho, as diretrizes dos projetos brasileiros de erradicação da mão-de-obra infantil na lavoura de cana-de-açúcar. Projetos que deram ensejo às políticas de bolsa-escola e foram incorporados, dez anos depois, ao Programa Bolsa Família. Nesse mesmo período foi também secretário adjunto da Secretaria de Estado de Administração e Modernização do Serviço Público (SP).
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O video integral da conversa pode ser visto, aqui, no YouTube.
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