Abrindo o mês de novembro de atividades da Academia Paulista de Direito, , a presença especial de José de Abreu, na Série “Brasil 200 Anos”, da Academia Paulista de Direito, Cadeira San Tiago Dantas.
Nesta 2a.feira, dia 1º de novembro, às 20 horas, teremos a conversa entre o jurista e filósofo Alfredo Attié, Presidente da Academia Paulista de Direito e Titular da Cadeira San Tiago Dantas, e o ator e ativista político José de Abreu, sobre “Brasil 2022 Arte Cultura.”
Como nos outros programas da Série, este procurará enfrentar as seguintes perguntas: Qual foi o passado da arte e da cultura brasileiras, o que significa a crise atual, quais são as tendências, perspectivas, caminhos e sonhos para seu futuro?
Na Série da Academia Paulista de Direito “Independência? Reescrevendo a História e Redesenhando o Futuro”, concebida por Attié para preparar a celebração crítica dos 200 anos do Brasil, e que tem, nesse encontro, seu décimo programa.
Transmissão ao vivo, aqui no Facebook, neste link.
O video integral da conversa pode ser visto, aqui, no YouTube.
Todos os programas podem ser vistos e revisitados, na playlist do YouTube.
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José de Abreu iniciou sua vida na dramaturgia no Teatro da Universidade Católica — TUCA, em São Paulo, com a peça Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto , musicada por Chico Buarque, em 1967. Ao mesmo tempo, cursava Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ‑PUCSP. Um ano depois, ele estava nos palcos e nas telas de cinema como profissional. Mas sua carreira teve que ser interrompida, por causa de sua militância política. Abreu foi preso em congresso da União Nacional dos Estudantes — UNE, pertenceu à Ação Popular e deu apoio logístico à VAR-Palmares — Vanguarda Armada Revolucionária, um grupo de esquerda que combatia com ações armadas o regime militar. Na mesma época, também participou do movimento hippie.Foi obrigado a se exilar na Europa em 1968, retornando em 1974 indo morar em Pelotas, RS, terra natal de sua então mulher, a atriz e professora de teatro Nara Keiserman. Ambos dão aulas na Universidade Federal de Pelotas, mas logo se mudam para Porto Alegre, onde ele produz shows musicais e encena peças infantis. É dele, junto com Nara, a primeira montagem no Rio Grande do Sul de Os Saltimbancos, de Chico Buarque. Com o sucesso do filme A Intrusa, filmado em Uruguaiana, RS, começa a fazer novelas na Rede Globo. Em 2004, interpretou o misterioso Josivaldo na novela Senhora do Destino. Em 2006, junta-se ao diretor Luiz Arthur Nunes, para criar Fala, Zé!, monólogo teatral em que passa sua geração a limpo, cruzando biografia e ficção. Ainda nesse ano, causa polêmica durante a campanha presidencial, ao pedir, num encontro político, palmas para o deputado cassado José Dirceu que, aliás, não estava presente.
Em 2011, viveu Milton em Insensato Coração e, em 2012, o personagem Nilo em Avenida Brasil. Em 2013, interpreta o vilão Ernest Hauser em Joia Rara, mas no meio da trama, deixa de ser vilão principal para ser do bem. No mesmo ano, interpretou o contrabandista Gerôncio Durão em O Dentista Mascarado.Em 2014 interpretou Bernardo Rezende em O Rebu. Em 2015, interpretou o industrial Gibson Stewart, o grande vilão de A Regra do Jogo. Em 2018, interpretou o baiano Dodô, patriarca da família Falcão em Segundo Sol. No ano seguinte, interpretou o empresário Otávio em A Dona do Pedaço; seu personagem popularizou os termos sugar baby e sugar daddy , para designar o“homem rico e mais velho que sustenta mulher mais jovem em troca de sexo”.
Na política, defendeu causas e candidaturas importantes no protagonismo da construção e consolidação de uma sociedade mais justa, igualitária, livre e solidária.
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