O Juiz-Desem­bar­gador Orlan­do Nasci­men­to, Pres­i­dente do Tri­bunal da Relação de Lis­boa — insti­tu­ição de suma importân­cia para com­preen­der a for­mação do sis­tema judi­cial não ape­nas em Por­tu­gal, mas em todos os País­es que foram influ­en­ci­a­dos pelo dire­ito por­tuguês -, ao rece­ber novos juízes e juízas,  declar­ou que a  justiça deve estar “de olhos aber­tos,” para que pos­sa tratar “por igual o que é igual e por difer­ente o que é difer­ente, com vista à defe­sa dos dire­itos de todos e não só de alguns.”

Para ele, a “justiça tam­bém não é só dos juízes. A justiça é de todos nós, como cam­in­ho e bus­ca do abso­lu­to, não é só o que é, mas tam­bém a ideia que dela faze­mos, o que dela imag­i­namos.”

Orlan­do Nasci­men­to rece­beu o Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Doutor Alfre­do Attié, por ocasião de sua visi­ta ao Tri­bunal da Relação, em 2018, bem como deu apoio ao Con­gres­so Inter­na­cional da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, real­iza­do no mes­mo ano, na Fac­ul­dade de Dire­ito da Uni­ver­si­dade de São Paulo, cujo tema foi a cel­e­bração dos 70 anos da Declar­ação Uni­ver­sal dos Dire­itos Humanos e dos 30 anos da Con­sti­tu­ição Cidadã, que tan­ta influên­cia rece­beu da Con­sti­tu­ição Por­tugue­sa de 1976 e da Espan­ho­la de 1978.

Veja, aqui, a ínte­gra da man­i­fes­tação do mag­istra­do por­tuguês.