Em ini­cia­ti­va da Dep­uta­da Fed­er­al Luiza Erundina, com o apoio da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católi­ca de São PauloPUC.SP, e de seu Escritório-Mod­e­lo Dom Paulo Evaris­to Arns, será lança­do, na próx­i­ma sex­ta-feira, dia 14 de março de 2025, na própria PUC.SP, rua Monte Ale­gre, 984, sala 333, às 19 horas, o Man­i­festo “Sementes da Esper­ança”.

Luiza Erun­d­i­na, respon­sáv­el pela con­cepção e redação do Man­i­festo, afir­ma que se tra­ta de “um chama­do à ação políti­ca cole­ti­va, con­vi­dan­do indi­ví­du­os e gru­pos a se orga­ni­zarem local­mente para enfrentar desafios soci­ais, políti­cos e econômi­cos”.

Luiza, que é Dep­uta­da Fed­er­al (reelei­ta sete vezes), Assis­tente Social, for­ma­da pela Uni­ver­si­dade Fed­er­al da Paraí­ba, pós-grad­u­a­da pela Fun­dação Esco­la de Soci­olo­gia Políti­ca de São PauloFESPSP, Pro­fes­so­ra e líder políti­ca brasileira, foi Secretária Munic­i­pal de Edu­cação e Cul­tura de Camp­ina Grande, Dep­uta­da Estad­ual do Esta­do de São Paulo, Min­is­tra de Esta­do da Admin­is­tração Fed­er­al, e Prefei­ta de São Paulo, Cidade da qual foi, tam­bém, Vereado­ra.

A ideia é for­mar uma rede de Núcleos de Base, autônomos, auto-orga­ni­za­dos, mul­ti­par­tidários e plu­rais, “para amparar nos­sos son­hos.” Sementes lançadas para rea­v­i­var os dese­jos de par­tic­i­pação políti­ca e social, de justiça, em com­pro­mis­so com a vida, para trans­for­mar a sociedade. Sementes que sejam inspi­ração e estru­tu­ra, com o poder do “agir em comum”.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito,- APD, a Cadeira San Tia­go Dan­tas e seus ACADEMIA PESQUISA — Cen­tros, Insti­tu­tos e Núcleos de estu­do, pesquisa e par­tic­i­pação da sociedade —, cumpri­men­tan­do Luiza Erun­d­i­na por mais essa sua ini­cia­ti­va pelo bem comum e pela vida feliz, apoia o Man­i­festo.

Para Alfre­do Attié, Pres­i­dente da APD, o “doc­u­men­to ref­ere o que é mais legí­ti­mo na vida democráti­ca, além de dar sub­stân­cia e vida ao dese­jo do povo brasileiro, expres­so em sua Con­sti­tu­ição, e dos povos do mun­do, expres­so nas Declar­ações, Trata­dos e Con­venções Inter­na­cionais e Region­ais de Dire­itos Humanos, de realizar a con­strução de um modo de coex­istên­cia mais jus­to, volta­do para o bem viv­er, tema trazi­do ao debate mundi­al pela con­tribuição dos povos lati­no-amer­i­canos, sobre­tu­do pelo pen­sa­men­to e pelas práti­cas dos povos orig­inários e afrode­scen­dentes. Con­vi­da à con­cretiza­ção da democ­ra­cia par­tic­i­pa­ti­va e atu­ante.” 

Para Tar­so Gen­ro, do Insti­tu­to Novos Par­a­dig­masINP,  que foi Min­istro de Esta­do da Justiça e da Edu­cação, Gov­er­nador do Rio Grande do Sul e Prefeito de Por­to Ale­gre, é uma “belís­si­ma ini­cia­ti­va e recebe meu total apoio. Erun­d­i­na é luz políti­ca da Democ­ra­cia e refer­ên­cia moral da Repúbli­ca!

José Macha­do, do Insti­tu­to Piraci­ca­bano de Estu­dos e Defe­sa da Democ­ra­cia — IPEDD, que foi Prefeito de Piraci­ca­ba, Dep­uta­do Fed­er­al e Dep­uta­do Estad­ual de São Paulo, apoia essa “ini­cia­ti­va impor­tante, de res­gate do faz­er políti­ca pela base.”

Leia a ínte­gra do impor­tante doc­u­men­to, a seguir:

SEMENTES DA ESPERANÇA Núcleos de Base pelo reencantamento do mundo

“O desânimo é conservador, a Esperança é revolucionária!” Luiza Erundina

O desân­i­mo ron­da como um cão sem dono, mas a esper­ança — essa sim — é rev­olu­cionária e sem­pre bro­ta como semente. Não sementes dor­mentes, mas sementes teimosas que cos­tu­ram a vida como quem tece um tapete de flo­res, um man­to de cores que há de cobrir o mun­do de esper­ança.

Esse momen­to há de vir! Está brotan­do e já avis­ta­mos no hor­i­zonte. Nos­sas sementes são aque­las que não se ren­dem, sementes que querem rev­olu­cionar a sociedade para todo mun­do. Para bro­tar, son­har é o primeiro ato da trans­for­mação, por isso espal­hamos as Sementes da Esper­ança.

Semeamos como quem tece e fia histórias e nos­so ato de semear começa por regar mil­hares de Núcleos de Base por todo o Brasil. Não impor­ta a quan­ti­dade de pes­soas por Núcleo (Sementes), impor­tam os corações baten­do jun­tos, as vidas mil­hares, cen­te­nas de mil­hares, milhões.…Não quer­e­mos poder, semeamos potên­cia, essa força que só aumen­ta quan­do com­par­til­ha­da. Pela potên­cia que bro­ta do chão ire­mos trans­for­mar o Brasil e o mun­do. Essa é a nos­sa esper­ança.

Uma rede de Núcleos de Base, autônomos, auto-orga­ni­za­dos, mul­ti­par­tidários e plu­rais para amparar nos­sos son­hos. Uma imen­sa plan­tação para todas as pes­soas que car­regam dese­jo de justiça, com­pro­mis­so com a vida e von­tade de trans­for­mar a sociedade. Não impor­ta a fil­i­ação par­tidária, religião, tra­jetória, impor­ta o com­pro­mis­so com a dig­nidade humana e a eman­ci­pação social. Uma teia dos muitos, dos impre­scindíveis, daque­les que lutam por toda a vida e não se cansam de son­har e semear mudança. Núcleos de Base como força do agir em comum.

Núcleos de Base na quan­ti­dade que for pos­sív­el. Não impor­ta o número, impor­ta o laço, os encon­tros reais. Assim serão os Núcleos a sur­gir. A cada Núcleo de Base uma semente que bro­ta, assim a nos­sa plan­tação vai crescer, se espal­har, expandir, com humil­dade, mas com a força de quem sabe que a mudança começa do chão, nos pequenos gestos, nas peque­nas ações cole­ti­vas, na semeadu­ra de mão em mão.

A cada grupo de pes­soas que assim dese­jarem nascerá um Núcleo; que come­cem, com três, cin­co, oito, treze, vinte e um… Onde hou­ver muito mais gente, que se crie mais Núcleos, com isso preser­va-se a prox­im­i­dade, o afe­to, os vín­cu­los, a cer­ca­nia da ação comum; e que depois se encon­trem com os demais Núcleos. Impor­tante e necessário é ser pres­en­cial; gru­pos de What­sApp, redes soci­ais, reuniões por video­con­fer­ên­cia, podem aux­il­iar, mas nada sub­sti­tui o encon­tro “olho no olho”, “mão com mão”. Vín­cu­los são fortes quan­do se com­par­til­ha vida real, só assim os son­hos se tor­nam real­i­dade.

Cada Núcleo decide suas pau­tas, suas ações, suas pri­or­i­dades. Pode ser a cri­ação de hor­tas urbanas, luta por mora­dia digna, comér­cio de viz­in­hança, defe­sa da edu­cação e par­tic­i­pação em con­sel­hos esco­lares, econo­mia solidária, ban­cos comu­nitários e comér­cio jus­to, luta na fábri­ca, nos locais de tra­bal­ho, par­tic­i­pação em con­sel­hos locais, pon­tos de cul­tura, esco­las. O impe­rioso é estar onde a vida pul­sa, onde o chão sus­ten­ta pas­sos e son­hos.

Um encon­tro pres­en­cial por mês é o mín­i­mo para for­t­ale­cer os vín­cu­los e a luta. Se pos­sív­el, mais encon­tros por mês, incluin­do tem­po para a fes­ta e a ale­gria; afi­nal, uma rev­olução em que as pes­soas não pos­sam dançar não é uma rev­olução da esper­ança. Nada de gru­pos flu­i­dos e sim semeadu­ra cole­ti­va de um Brasil que se ergue de sul­cos e cica­trizes do chão, dos ter­ritórios. Dessa semeadu­ra cole­ti­va ire­mos plan­tar onde a vida é crua. Os Núcleos irão jun­tar corações que pul­sam e se encon­tram no cor­po vivo da luta, de seus sopros nos ter­ritórios ascen­derão faís­cas a ilu­mi­nar cam­in­hos no labir­in­to do tem­po atu­al.

Somos mãos que se unem pela base, sem sec­taris­mo, falan­do a lín­gua do povo jun­to com o povo. Somos o povo! Do bar­ro ergue­mos alicerces, da dor bro­ta­mos cor­agem. A espera acabou! Sementes da Esper­ança a faz­erem bro­tar um Brasil que não desiste.