Djair Rotta entrevista Alfredo Attié, para o Jornal Meio Dia

Djair Rotta entrevista Alfredo Attié, para o Jornal Meio Dia

Em Moco­ca, no inte­ri­or do Esta­do de São Paulo, após palestra na Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil, Seção de São Paiu­lo, na sub­secção local, a con­vite do Dr. Leonar­do Bel­lot­ti, o Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito foi rece­bido pelo Dr. Djair Rot­ta, em seu escritório e em seu estú­dio, para par­tic­i­par do Jor­nal Meio Dia, na entre­vista que pode ser acom­pan­ha­da a seguir.

Jor­nal Meio Dia Entre­vista o Dr. Alfre­do Attié

Alfre­do Attié é jurista, filó­so­fo e escritor. Doutor em Filosofia da Uni­ver­si­dade de São Paulo, onde estu­dou Dire­ito (FD.USP) e História (FFLCH.USP). É Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cát­e­dra San Tia­go Dan­tas, na qual sucede a Gof­fre­do da Sil­va Telles Jr. Con­sel­heiro (do Con­sel­ho Supe­ri­or) da Fun­dação Esco­la de Soci­olo­gia e Políti­ca de São Paulo — FESPSP. Autor dos livros:

Dire­ito e Econo­mia: Pon­to e Con­trapon­to Civ­i­liza­tórios (no pre­lo, São Paulo: Tirant, 2025);

-Dire­ito Con­sti­tu­cional e Dire­itos Con­sti­tu­cionais Com­para­dos (São Paulo: Tirant, 2023);

O Brasil em Tem­po Acel­er­a­do: Políti­ca e Dire­ito (São Paulo: Tirant, 2021),

Towards Inter­na­tion­al Law of Democ­ra­cy (Valên­cia: Tirant Lo Blanch, 2022);

A Recon­strução do Dire­ito: Existên­cia. Liber­dade, Diver­si­dade (Por­to Ale­gre: Fab­ris, 2003) — pub­li­cação de estu­do pio­neiro (Sobre a Alteri­dade: Para uma Críti­ca da Antropolo­gia do Dire­ito, São Paulo: USP, 1987), a respeito do tema da alteri­dade e de críti­ca à antropolo­gia do dire­ito e sobre a con­strução e a per­manên­cia do colo­nial­is­mo, da dis­crim­i­nação e do pre­con­ceito;

Mon­tesquieu (Lis­boa: Chi­a­do, 2018) — estu­do tam­bém pio­neiro (Tópi­ca das Paixões e Esti­lo Moral­iste, São Paulo: USP, 2000) sobre a vin­cu­lação de esti­lo e pro­je­to políti­co, no sécu­lo das Rev­oluções e do nasci­men­to e críti­ca do Con­sti­tu­cional­is­mo;

África Con­sti­tu­inte: Con­sti­tu­ições Africanas (no pre­lo, São Paulo: Tirant, 2025)

É mestre em Filosofia e Teo­ria do Dire­ito pela FD.USP. É mestre em Dire­ito Com­para­do pela Cum­ber­land School of Law, Sam­ford Uni­ver­si­ty. Foi Procu­rador do Esta­do de São Paulo, Advo­ga­do, e Juiz de Dire­ito. Exerce a função de Desem­bar­gador no Tri­bunal de Justiça paulista. É mem­bro de insti­tu­ições inter­na­cionais voltadas ao aper­feiçoa­men­to do dire­ito e da justiça e da real­iza­ção dos dire­itos humanos e da defe­sa da natureza e das águas, do patrimônio mate­r­i­al e ima­te­r­i­al históri­co, social, ambi­en­tal e cul­tur­al, e dos povos. Edi­tor da POLIFONIA Revista Inter­na­cional da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito (CAPES/QUALIS A3). Mem­bro do Con­sel­ho Edi­to­r­i­al de várias Revis­tas, no Brasil e no Exte­ri­or. Estu­dou, pesquisou, deu aulas e con­fer­ên­cias e pub­li­cou arti­gos e tex­tos de aulas e estu­dos no Brasil e no exte­ri­or: nas Améri­c­as — Argenti­na, Méx­i­co, Esta­dos Unidos — na Europa — Por­tu­gal, Espan­ha, França, Ale­man­ha, Itália — no Sud­este Asiáti­co — Tailân­dia, Indonésia — na África — Nigéria, Ango­la. Site: http://apd.org.br e‑mail: aattiejr@gmail.com Face­book: https://www.facebook.com/alfredo.attie Insta­gram: alfredo.attie.  Linkedin: https://www.linkedin.com/in/alfredo-attié X (twit­ter): @alfredo.attie.

Brasil deixa a presidência do G 20, em iniciativa e encontro históricos

Brasil deixa a presidência do G 20, em iniciativa e encontro históricos

Na vel­ha cidade do Rio de Janeiro, pal­co de tan­tas con­tradições e de inúmeros even­tos da história do Brasil, real­i­zou-se, nas últi­mas duas sem­anas, o encon­tro dos rep­re­sen­tantes dos País­es mem­bros do G20.

O G20 é um fórum inter­gov­er­na­men­tal, volta­do a dis­cu­tir temas con­tem­porâ­neos, con­sid­er­a­dos de cun­ho econômi­co, como a esta­bil­i­dade finan­ceira, a mit­i­gação dos efeitos da mudança climáti­ca e o desen­volvi­men­to sus­ten­táv­el. Sua importân­cia, con­tu­do, supera o âmbito econômi­co, na exa­ta medi­da de sua rep­re­sen­ta­tivi­dade glob­al, muito emb­o­ra expres­sa em ter­mos econômi­cos, segun­do a dout­ri­na até aqui prevale­cente das relações inter­na­cionais. Assim, aprox­i­mada­mente oiten­ta e cin­co por cen­to do pro­du­to bru­to mundi­al; seten­ta e cin­co por cen­to do comér­cio inter­na­cional; seten­ta e oito por cen­to da pop­u­lação mundi­al; sessen­ta por cen­to da área ter­ri­to­r­i­al mundi­al e oiten­ta e qua­tro por cen­to da emis­são de gás car­bôni­co, pela uti­liza­ção de com­bustív­el fós­sil, no mun­do.

Cri­a­do em 1999, pos­sui como mem­bros dezen­ove Esta­dos nacionais (África do Sul, Ale­man­ha, Arábia Sau­di­ta, Argenti­na, Aus­trália, Brasil, Canadá, Chi­na, Cor­eia do Sul, Esta­dos Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Méx­i­co, Reino Unido, Rús­sia e Turquia), além das Uniões Africana e Europeia. Real­iza reuniões anu­ais, com rotação de local­i­dade e de presidên­cia entre seus mem­bros per­ma­nentes. Estas reuniões de cúpu­la par­tic­i­pam, ain­da, con­vi­da­dos per­ma­nentes (Orga­ni­za­ção das Nações Unidas, Orga­ni­za­ção Inter­na­cional do Tra­bal­ho, Orga­ni­za­ção Mundi­al do Comér­cio, Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde, Orga­ni­za­ção para a Coop­er­ação Econômi­ca e o Desen­volvi­men­to, Ban­co Mundi­al, Fun­do Mon­etário Inter­na­cional, Nova Parce­ria para o Desen­volvi­men­to da África e Espan­ha) e even­tu­ais.

O Brasil, con­tu­do, inovou, na estru­tu­ração do encon­tro, fazen­do realizar, como ato preparatório e de inserção no encon­tro gov­er­na­men­tal, o G20 Social, volta­do a reunir mil­hares de rep­re­sen­tantes de orga­ni­za­ções não-estatais (ONG) de todo o mun­do, em inten­sa agen­da de con­fer­ên­cias, debates, gru­pos de debates (veja, aqui, a pro­gra­mação com­ple­ta). Cul­mi­naram com várias pro­postas sub­stan­ci­ais tan­to para a pau­ta do G20 gov­er­na­men­tal quan­to para a reflexão de políti­cas públi­cas nacionais, region­ais e inter­na­cionais, não ape­nas no âmbito dos mem­bros da reunião de cúpu­la, sendo extraí­do um doc­u­men­to final, sín­tese das pro­postas (leia, neste link).

Numa lição para o mun­do, o Brasil logrou faz­er debater pela sociedade civ­il inter­na­cional os temas mais rel­e­vantes para a real­i­dade atu­al das relações e do dire­ito inter­na­cional, como a democ­ra­cia, a super­ação defin­i­ti­va da pobreza e as novas for­mas de gov­er­nação inter­na­cional, medi­ante a plu­ral­iza­ção de rep­re­sen­ta­tivi­dade de País­es e Povos.

Em tal âmbito, coube ao Insti­tu­to Novos Par­a­dig­mas tomar a ini­cia­ti­va de lid­er­ar grupo impor­tante de enti­dades brasileiras e inter­na­cionais, para a dis­cussão e a elab­o­ração de pro­postas conc­re­tas, con­sub­stan­ci­adas no doc­u­men­to 20 Pro­postas para o G20, de cuja con­strução par­tic­i­param:  Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Artic­u­lação para o Mon­i­tora­men­to dos Dire­itos Humanos no Brasil, Asso­ci­ação Ofic­i­na Comu­nitária de Arte e Tra­bal­ho, Asso­ci­ação Vida e Justiça, BRICS Pol­i­cy Cen­ter, CAMP Esco­la do Bem Viv­er, Cole­ti­vo Brasileiro do Fórum Social Mundi­al, Com­mon Action Forum — Madri, Con­sel­ho Nacional de Igre­jas Cristãs do Brasil, Insti­tu­to Sul-Amer­i­cano para a Coop­er­ação e a Gestão estratég­i­ca de Políti­cas Públi­cas, Insti­tu­to de Dire­itos Humanos, Insti­tu­to Democ­ra­cia em Xeque, Insti­tu­to Diás­po­ra Brasil — Esta­dos Unidos, Insti­tu­to Futuro, Insti­tu­to Ter­ra­mar, Movi­men­to Nacional de Dire­itos Humanos, Brasil Platafor­ma dos Movi­men­tos Soci­ais pela Refor­ma do Sis­tema Políti­co, Proces­so de Artic­u­lação e Diál­o­go para a Coop­er­ação Inter­na­cional no Brasil, SOS Cor­po, Insti­tu­to Fem­i­nista para Democ­ra­cia e Wash­ing­ton Brazil Office.

No dia 15 de novem­bro de 2024, no com­plexo olímpi­co, Museu do Aman­hã, Armazém 2, reuni­ram-se ofi­cial­mente essas enti­dades, para even­to de encer­ra­men­to do Ciclo de Ativi­dades Democ­ra­cia, Equidade e Enfrenta­men­to do Autori­taris­mo, com a apre­sen­tação de breves comu­ni­cações e debates, segui­dos da leitu­ra e do lança­men­to ofi­cial do doc­u­men­to, que pode ser lido, por meio de aces­so a este link, na Bib­liote­ca da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito.

 

 

Alfredo Attié nos “Dezesseis Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”

Alfredo Attié nos “Dezesseis Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito par­tic­i­pa, ao lado da Edi­to­ra Letra Sel­vagem, da Rota da Liber­dade, da Asso­ci­ação Mul­heres pela Paz, da CasaR­in­ho, do Jardim, da Feira Cul­tur­al Saberes e Sabores e do Aquilom­bar na Praça, que real­izam, sob a Coor­de­nação de Leila de Almei­da Ramos, em Taubaté, São Paulo, nos dias 20 e 25 de novem­bro, e 1º, 6 e 10 de dezem­bro de 2024, a XX Cam­pan­ha  “Dezes­seis Dias de Ativis­mo pelo Fim da Vio­lên­cia con­tra a Mul­her”.

Os even­tos artís­ti­cos, cul­tur­ais e de debates terão lugar na Praça Vis­conde de Tremem­bé e na Rua Domingues Ribas, na Câmara Munic­i­pal de Taubaté, e no Cen­tro Cul­tur­al Afro-Brasileiro e Bib­liote­ca Zumbi dos Pal­mares.

Na Aber­tu­ra,  dia 20/11, Cel­e­bração do Dia da Con­sciên­cia Negra, haverá Dança Cir­cu­lar, Leitu­ra de Poe­sia, Aula de Zumba, Sarau e Con­cur­so de Desen­ho, com a par­tic­i­pação da Pro­fes­so­ra Regi­na de Jesus Ramos, da poet­i­sa Jhena e da Pro­fes­so­ra Melis­sa Ramos Reis.

No dia 25/11, Dia Mundi­al pelo Fim da Vio­lên­cia con­tra a Mul­her, nova par­tic­i­pação de Jhena, e aula da Pro­fes­so­ra Vera Vieira sobre Fem­i­nis­mos e Paz.

No ter­ceiro encon­tro, 1º/12, Dia Mundi­al de Com­bate à AIDS, ocor­rerá o even­to Diál­o­gos Per­ti­nentes.

Em dia 6/12, em memória do Mas­sacre de Mon­tre­al e real­iza­ção da cam­pan­ha Laço Bran­co: Home­ns pelo Fim da Vio­lên­cia con­tra as Mul­heres, haverá o even­to Vivên­cia Notur­nas: Mas­culin­idade Hegemôni­ca.

No Encer­ra­men­to, em 10/12, no Dia Inter­na­cional dos Dire­itos Humanos, haverá Inter­venção Artís­ti­ca da Poet­i­sa  Jhena, e Debate, sob a medi­ação da Edi­to­ra Mar­li Per­im, com a par­tic­i­pação da His­to­ri­ado­ra Solange Bar­bosa, que falará sobre o tema Sem o Dire­ito das Mul­heres, os Dire­itos não são Humanos, e do Jurista Alfre­do Attié, que dis­cor­rerá sobre o tema A Cidade, a Políti­ca e a Justiça das Mul­heres.

Alfredo Attié fala a Andrea Truss Entrevista sobre o incdiciamento pela Tentativa de Golpe

Alfredo Attié fala a Andrea Truss Entrevista sobre o incdiciamento pela Tentativa de Golpe

Em entre­vista que foi ao ar no sába­do, dia 23 de novem­bro de 2024, Alfre­do Attié con­ver­sou com Andrea Truss, do Por­tal 247, sobre a ten­ta­ti­va de golpe e sobre o históri­co indi­ci­a­men­to de autori­dades mil­itares e civis pelo come­ti­men­to de crimes con­tra o Esta­do Democráti­co de Dire­ito.

Assista a seguir, ou dire­ta­mente no Canal 247, aqui.

 

Leonardo Sica é o novo Presidente da OAB São Paulo

Leonardo Sica é o novo Presidente da OAB São Paulo

O advo­ga­do Leonar­do Sica, atu­al vice-pres­i­dente da Seção de São Paulo da Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil, foi eleito Pres­i­dente da enti­dade para o triênio 2025–2028.

A Cha­pa por ele pre­si­di­da rece­beu 52,48% dos votos váli­dos, num total de 116.858 votos, superan­do, por­tan­to, a soma de votos obti­da pelas demais cha­pas con­cor­rentes.

A atu­al pres­i­dente da OAB/SP, Patri­cia Van­zoli­ni, primeira a assumir a Presidên­cia de São Paulo na história da OAB, foi elei­ta Con­sel­heira Fed­er­al, den­tre as três indi­cadas, de maneira pio­neira, pela Cha­pa, e eleitas para o órgão fed­er­al da advo­ca­cia brasileira.

Veja, aqui, o nome de mem­bros da Dire­to­ria, bem como de Con­sel­heiros e Con­sel­heiras eleitos, den­tre os quais se desta­cam os Acadêmi­cos Tit­u­lares da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, os juris­tas Otávio Pin­to e Sil­va, Mauri­cio Bunazar e Alber­to Zacharias Toron.

Leonar­do Sica, Advo­ga­do espe­cial­ista na área crim­i­nal, foi Pres­i­dente da Asso­ci­ação dos Advo­ga­dos de São Paulo, quan­do desen­volveu tra­bal­ho pio­neiro na esfera cul­tur­al, real­izan­do sem­anas literárias que troux­er­am a São Paulo expres­sivos nomes da lit­er­atu­ra e da arte brasileira e inter­na­cional, den­tre os quais os escritores Mia Couto, José Eduar­do Agualusa e Leonar­do Padu­ra. For­mou-se em Dire­ito pela Uni­ver­si­dade de São Paulo, sendo Mestre e Doutor em Dire­ito Penal, pela mes­ma Uni­ver­si­dade, ten­do pub­li­ca­do arti­gos e livros e pre­si­di­do a Comis­são Nacional de Pre­rrog­a­ti­vas da OAB.

Para o Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Alfre­do Attié, “a vitória da Cha­pa lid­er­a­da por Leonar­do Sica rep­re­sen­ta não ape­nas a con­sagração do tra­bal­ho desen­volvi­do na gestão pre­si­di­da pela Advo­ga­da e Pro­fes­so­ra Van­zoli­ni, mas, igual­mente, a certeza de que a OAB con­tin­uará a tril­har o cam­in­ho de defe­sa do Esta­do Democráti­co de Dire­ito, em momen­to impor­tante de resistên­cia e afir­mação dos val­ores con­sti­tu­cionais, diante das ameaças à con­strução insti­tu­cional da democ­ra­cia e dos dire­itos, no Brasil.

 

 

Democracia, Equidade e Enfrentamento do Autoritarismo: Rumo ao G 20 Brasil

Democracia, Equidade e Enfrentamento do Autoritarismo: Rumo ao G 20 Brasil

O Insti­tu­to Novos Par­a­dig­mas real­iza, no Rio de Janeiro, no próx­i­mo dia 15 de novem­bro de 2024, em prossegui­men­to ao ciclo de dis­cussões e pro­je­tos que coor­de­na, o even­to Democ­ra­cia, Equidade e Enfrenta­men­to do Autori­taris­mo, em parce­ria com várias enti­dades, no âmbito do G 20 Social.

O tema da democ­ra­cia se trans­for­mou em agen­da pri­or­itária em todo o plan­e­ta, sendo obje­to de um pro­je­to de cic­los de debates entre a sociedade civ­il, movi­men­tos soci­ais e o gov­er­no brasileiro, cujos obje­tivos cen­trais são: dar vis­i­bil­i­dade e revi­talizar as ini­cia­ti­vas, exper­iên­cias e lega­dos democráti­cos e par­tic­i­pa­tivos que agem no Sul Glob­al; e, reunir sobre a mes­ma agen­da uma ampla gama de atores e pro­tag­o­nistas da defe­sa da equidade e plu­ral­i­dade.

O primeiro ciclo deu-se em fevereiro de 2024, em Brasília. O segun­do ciclo ocor­rerá durante o G20 Social.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito par­tic­i­pa do even­to, a con­vite do IDP.

Assista, neste link ou a seguir, a man­i­fes­tação breve de Alfre­do Attié, em vídeo de preparação e divul­gação do Painel coor­de­na­do pelo Insti­tu­to Novos Par­a­dig­mas.

Attié, que é Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas, fala sobre a crise do sis­tema glob­al e da emergên­cia de novas pro­postas e cam­in­hos, a par­tir da par­tic­i­pação do Sul Glob­al e dos povos per­iféri­cos e orig­inários, entre out­ros temas.

Segun­do Attié, em seu depoi­men­to,

Seten­ta e seis anos se pas­saram des­de a cri­ação de uma nova ordem inter­na­cional, fun­da­da na ideia de paz inter­na­cional e de con­strução de mecan­is­mos para a efe­ti­vação de suces­si­vas declar­ações inter­na­cionais e region­ais de dire­itos.

Não ten­do alter­ado, con­tu­do, estru­turas de poder inter­na­cional e nacionais desiguais e racis­tas, her­dadas da lon­ga exper­iên­cia colo­nial, ain­da em cur­so, por­tan­to, e de explo­ração dos povos, ali­men­tan­do um sis­tema econômi­co cada vez mais pre­datório da natureza e da humanidade, essa ordem deu margem, em sua orga­ni­za­ção insti­tu­cional e gov­er­na­ti­va, à atu­al con­jun­tu­ra de ameaça efe­ti­va de dete­ri­o­ração de con­quis­tas democráti­cas e de pro­teção jus­ta e equi­tati­va da con­vivên­cia, nos planos políti­co, jurídi­co, social, cul­tur­al, ambi­en­tal e econômi­co.

Uma nova ordem, dese­jáv­el e necessária, é pos­sív­el ape­nas se pen­sa­da, de modo inclu­si­vo e afir­ma­ti­vo da diver­si­dade, pela plu­ral­i­dade dos povos, com rep­re­sen­ta­tivi­dade for­t­ale­ci­da do Sul Glob­al, dos povos orig­inários, per­iféri­cos e dos que têm sido víti­mas de proces­sos de dis­crim­i­nação e pre­con­ceito arraiga­dos, com suas pro­postas de novas estru­turas de gov­er­nação, de preser­vação da natureza, e pos­i­ti­vas de desen­volvi­men­to sus­ten­táv­el, afir­mação de dire­itos, con­strução de políti­cas públi­cas integradas e ren­o­vação.

A lid­er­ança do Brasil do G‑20 é uma opor­tu­nidade rica de exposição e expressão dessas novas pro­postas, que poderão ser encam­in­hadas à super­ação da crise democráti­ca e ao afas­ta­men­to da ameaça e dos atos de vio­lên­cia, agressão e guer­ra inter­na­cional e dos novos regimes autoritários e oligárquicos, que têm logra­do sub­me­ter o regime democráti­co para alcançar obje­tivos egoís­tas e mesquin­hos de gan­ho econômi­co incom­patív­el com a sobre­vivên­cia da humanidade, de seus dire­itos e deveres, na despro­porção minoritária de poder.

É pre­ciso ter esper­ança em nos­sa capaci­dade de fun­dar essa nova ordem, super­ado­ra dos impass­es, for­jar em todos os espaços e tem­pos a con­fi­ança no poder de nós, todos os povos, tril­har­mos o cam­in­ho da con­vivên­cia democráti­ca, pací­fi­ca e aber­ta à expressão e ao bem viv­er comum.

Par­ticipe dessa ini­cia­ti­va, que con­cerne à cidada­nia.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito parab­eniza o Insti­tu­to Novos Par­a­dig­mas, na pes­soa de Tar­so Gen­ro, Jorge Bran­co, San­dra Biten­court e Juliana Botel­ho Foernges, pelo seu impor­tante tra­bal­ho em prol da democ­ra­cia e de uma ordem inter­na­cional jus­ta e solidária, agrade­cen­do o con­vite à par­tic­i­pação e colab­o­ração.

 

Eleição de Trump e Impunidade

Eleição de Trump e Impunidade

Em con­ver­sa com Andrea Trus, da TV 247, Alfre­do Attié fala sobre o fator impunidade como deci­si­vo na eleição de Don­ald Trump para seu segun­do manda­to na Presidên­cia dos Esta­dos Unidos.

Acom­pan­he por meio deste link, ou a seguir, a par­tir do min­u­to  2:14:15 do vídeo. Antes se pode aproveitar a óti­ma entre­vista do cien­tista políti­co Thomas de Tole­do a Tereza Cru­vinel, Flo­restan Fer­nan­des Jr, Mario Vitor San­tos e Joaquim Mio­la, sob a medi­ação de Sara Góes.

Leia, tam­bém,  o impor­tante arti­go de Flo­restan Fer­nan­des Jr, Trump e o Salto para o Abis­mo, aqui.

O Por­tal 247, mere­ci­da­mente, é um dos triês final­is­tas do prêmio de Mel­hor Canal de Políti­ca brasileiro, no Prêmio I Best. Os votos são dados por meio deste link.

 

 

Vidal Serrano e Carla Longhi são os novos Reitor e Vice-Reitora da PUC São Paulo

Vidal Serrano e Carla Longhi são os novos Reitor e Vice-Reitora da PUC São Paulo

O Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Pro­fes­sor e Procu­rador de Justiça Vidal Ser­ra­no foi escol­hi­do pela comu­nidade acadêmi­ca da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católi­ca de São PauloPUC.SP, para exercer, pelos próx­i­mos qua­tro anos, a Reito­ria da Uni­ver­si­dade, suce­den­do à atu­al Reito­ra, Pro­fes­so­ra Maria Amália Pie Abib Andery.

Em eleição democráti­ca e bem dis­puta­da, a cha­pa com­pos­ta por Vidal Ser­ra­no e pela Pro­fes­so­ra Car­la Longhi obteve o apoio de alunos e alu­nas (3009 con­tra 2103 votos dados à out­ra cha­pa), pro­fes­sores e pro­fes­so­ras (493 con­tra 439), e fun­cionários e fun­cionárias (325 a 257) da PUC, ven­cen­do a cha­pa com­pos­ta pelo Pro­fes­sor Már­cio Alves da Fon­se­ca, da Fac­ul­dade de Filosofia, Comu­ni­cação, Letras e Artes e atu­al Pró-Reitor de Grad­u­ação da PUC e pela Pro­fes­so­ra Patrí­cia Jun­di Pen­ha, do Cur­so de Fisioter­apia da PUC.

A seguir, Vidal Ser­ra­no e Car­la Longhi foram nomea­d­os pelo Grão-Chancel­er da Fun­dação São Paulo, cardeal dom Odílio Schrerer.

Vida Ser­ra­no Nunes Junior é Grad­u­a­do em Dire­ito pela Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católi­ca de São Paulo, insti­tu­ição em que obteve os títu­los de Mestre e Doutor em Dire­ito, ten­do ali tam­bém alcança­do a Livre-Docên­cia em Dire­ito. Pro­fes­sor de Dire­ito Con­sti­tu­cional, é o atu­al exerce a função de Dire­tor da Fac­ul­dade de Dire­ito da PUC-SP. Foi Pro­mo­tor de Justiça e é Procu­rador de Justiça do Min­istério Públi­co do Esta­do de São Paulo. É Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, sendo  autor de impor­tantes livros e arti­gos de dout­ri­na na área do dire­ito. É recon­heci­do por sua posição firme em favor do Esta­do Democráti­co de Dire­ito e pela per­ma­nente luta pela justiça e pelos dire­itos humanos, apoian­do causas, gru­pos e pes­soas lig­adas ao movi­men­to democráti­co políti­co e social. 

Car­la Reis Longhi é Mestre e Douto­ra em História Social pela Uni­ver­si­dade de São PauloUSP, ten­do real­iza­do estu­dos pós-doutorais em Comu­ni­cação Social na Uni­ver­si­dad Com­plutense de Madrid. É a atu­al Dire­to­ra da Fac­ul­dade de Ciên­cias Soci­ais da PUC, sendo Pro­fes­so­ra con­cur­sa­da do Pro­gra­ma de Estu­dos de Pós-Grad­u­ação em História da mes­ma insti­tu­ição. Foi Coor­de­nado­ra do Cur­so de História e coor­de­nado­ra do Pro­gra­ma de Pós-Grad­u­ação em História, por dois mandatos. É Pesquisado­ra Pq‑2 desen­vol­ven­do o pro­je­to A Gramáti­ca do Esvazi­a­men­to da Políti­ca — Rede­moc­ra­ti­za­ção, Neolib­er­al­is­mo e Vio­lên­cia Estru­tur­al. Pub­li­cou em 2024, o impor­tante livro Anato­mia do Esta­do Autoritário no Brasil, sendo auto­ra de out­ros livros e de arti­gos em per­iódi­cos qual­i­fi­ca­dos.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito cumpri­men­ta os Pro­fes­sores Vidal e Car­la, cer­ta de que sua gestão será reflexo de sua ded­i­cação à causa das ciên­cias humanas e soci­ais e ao desen­volvi­men­to da democ­ra­cia e dos dire­itos humanos no Brasil.

Para o Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Alfre­do Attié, é “moti­vo de orgul­ho poder con­tar, hoje, nova­mente, com a pre­sença na APD do Reitor da PUC.SP. A Acad­e­mia, quan­do de sua fun­dação, con­tou com a pre­sença, entre seus Acadêmi­cos, dos então Reitores da USP, Miguel Reale, e da PUC.SP, Oswal­do Aran­ha Ban­deira de Mel­lo. Vidal Ser­ra­no, além do papel impor­tante que desem­pen­hou na Dire­to­ria da Fac­ul­dade de Dire­ito da PUC.SP, em momen­to difí­cil da história políti­ca brasileira, em que sem­pre demon­strou, a par do zelo acadêmi­co, firme propósi­to de resistên­cia democráti­ca, é mem­bro do Min­istério Públi­co, do qual foi Con­sel­heiro, exercendo, ain­da, várias funções de lid­er­ança, Já a Pro­fes­so­ra, Pesquisado­ra e His­to­ri­ado­ra Car­la Longhi tem trazi­do impre­scindíveis con­tribuições para a for­mação em ciên­cias humanas e a lit­er­atu­ra rica da ciên­cia da história em nos­so País.”

 

No ar, o website do AQUAGEO

No ar, o website do AQUAGEO

Com o apoio da Uni­ver­si­dade Estad­ual de Camp­inas — Uni­camp, e do Con­sel­ho Nacional de Desen­volvi­men­to Cien­tí­fi­co e Tec­nológi­co — CNPq, e da Fac­ul­dade de Ciien­cias Apli­cadas da Uni­camp — FCA/Unicamp, , cam­pus de Limeira, o  Grupo de Pesquisa Aqua­geo Ambi­ente Legal pas­sa a divul­gar o resul­ta­do de suas pesquisas, suas pub­li­cações e even­tos cien­tí­fi­cos em seu web­site (clique, aqui, para con­hecer).

O tra­bal­ho do Aqua­geo Grupo de Pesquisa CNPQ/UNICAMP ‘AQUAGEO AMBIENTE LEGAL: ÁGUA, GEODIREITO, GEOÉTICA, GEOPARQUE, COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL — pre­tende, a par­tir da for­mação inter­dis­ci­pli­nar de seus pesquisadores e pesquisado­ras, atu­ar na gestão de recur­sos hídri­cos super­fi­ci­ais e sub­ter­râ­neos, de uso e orde­nação do solo, para pro­teção dos man­an­ciais hídri­cos.

As dire­trizes gerais de ação para imple­men­tação da Políti­ca Nacional de Recur­sos Hídri­cos indicam a artic­u­lação da gestão de recur­sos hídri­cos com a de uso do solo. Assim, inserem a Políti­ca Urbana, e seu arse­nal leg­isla­ti­vo — plan­i­fi­cação das cidades, Planos Dire­tores, leis de Zonea­men­to, entres out­ras — com a Políti­ca de Recur­sos Hídri­cos, esta rep­re­sen­ta­da, sobre­tu­do, pelos Planos de Bacias Hidro­grá­fi­cas e seus dis­pos­i­tivos com­ple­mentares, assim as res­oluções, por­tarias e os nor­ma­tivos téc­ni­co-jurídi­cos, para sua efe­ti­vação.

Essa artic­u­lação entre várias políti­cas, que envolve entes fed­er­a­tivos diver­sos e enti­dades inter- e trans- fed­er­a­ti­vas, e comitês qua­si-gov­er­na­men­tais, a par de todo um apara­to nor­ma­ti­vo inter­na­cional, e de con­tribuição de vários saberes, é pon­to nodal para a con­strução de novas for­mas de con­hecer e de bus­car a con­sti­tu­ição de novas for­mas de gov­er­nação.

Tais artic­u­lação, con­strução e con­sti­tu­ição for­mam a pre­ocu­pação de pesquisa e encam­in­ham as ativi­dades indi­vid­u­ais e cole­ti­vas dos mem­bros do Aqua­geo, e con­for­mam seus pro­je­tos, pub­li­cações e even­tos.

O Aqua­geo é lid­er­a­do pelos Pro­fes­sores Luciana Cordeiro de Souza Fer­nan­des e Alexan­dre Mar­tins Fer­nan­des, e tem a par­tic­i­pação e con­tribuição dos Pesquisadores do exte­ri­or: Artur Agostin­ho de Abreu e Sá, Julián Mora Alise­da, Maria Alexan­dra de Sousa Aragão, Rui Alexan­dre Cas­tan­ho, e do Brasil: Alfre­do Attié, Car­los Hiroo Saito, Cel­so Car­doso Gomes,  Cel­so Dal Re Carneiro, Con­sue­lo Yat­su­da Moromiza­to Yoshi­da, Éver­ton de Oliveira, Gio­van­ni de Farias Seabra, José Alexan­dre de Jesus Perinot­to, Josee Eduar­do Zaine, Marisel­ma Fer­reira Zaime, MOnise Ter­ra Çerezi­ni, Regi­nal­do Luiz Fer­nan­des de Souza, Ronal­do Bar­bosa, San­dra Ake­mi, Shi­ma­da kishi, Ros­al­va de Jesus dos Reis, além de estu­dantes de grad­u­ação, pós-grad­u­ação, mestra­do e doutora­do (veja, aqui).

Fun­da­do em 2017, con­gre­gan­do pesquisadores e pesquisado­ras nacionais e inter­na­cionais, real­iza sua mis­são e suas tare­fas de pesquisa na área ambi­en­tal e suas múlti­plas inter­faces, pro­moven­do o diál­o­go entre o Dire­ito Ambi­en­tal e as Ciên­cias da Ter­ra, além de fomen­tar o alcance dos Obje­tivos de Desen­volvi­men­to Sus­ten­táv­el — ODS.

Aqua­geo vem real­izan­do vis­i­tas téc­ni­cas a inúmeros Geop­ar­ques, nos vários ter­ritórios do Plan­e­ta.

O Grupo de Pesquisa, afir­ma Alfre­do Attié, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas, “em sua con­cepção de obje­to de estu­dos e de abor­dagem ino­vadores, rep­re­sen­ta uma con­tribuição fun­da­men­tal para esta­b­ele­cer uma cul­tura cien­tí­fi­ca trans­for­mado­ra, ao procu­rar o envolvi­men­to democráti­co, para que a solução dos sérios prob­le­mas ambi­en­tais que exper­i­men­ta­mos, no sen­ti­do de mudar o modo como se esta­b­elece a gov­er­nação glob­al, rep­re­sente a recu­per­ação e con­ser­vação de maneiras de bem viv­er ado­tadas por comu­nidades orig­inárias, assim como a invenção de diver­sos e plu­rais  mod­os de con­vivên­cia e de faz­er políti­ca e con­ce­ber políti­cas real­mente públi­cas e efi­cazes.”

Água Potável e Saneamento e Desenvolvimento Sustentável em debate na USP

Água Potável e Saneamento e Desenvolvimento Sustentável em debate na USP
Sob a coor­de­nação de Mar­cos Augus­to Perez, Pro­fes­sor da Fac­ul­dade de Dire­ito da Uni­ver­si­dade de São PauloFD.USP, e Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, o Núcleo de Pesquisa Lab­Gov real­iza o even­to Água Potáv­el e Sanea­men­to para todas e todos: avanços e desafios para as cidades no ODS 6.
Mar­cos Augus­to Perez é Pro­fes­sor Asso­ci­a­do do Depar­ta­men­to de Dire­ito do Esta­do da FD.USP; Pres­i­dente da Comis­são de Cul­tura e Exten­são da mes­ma insti­tu­ição; Vice-chefe do Depar­ta­men­to de Dire­ito do Esta­do; Tit­u­lar da Cadeira nº 63 (Ger­al­do Atal­i­ba) da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito; Pres­i­dente da Comis­são Espe­cial de Infraestru­tu­ra da OAB-SP. É pesquisador sênior do Grupo Dire­ito Admin­is­tra­ti­vo e Sociedade e coor­de­nador dos pro­je­tos de pesquisa: Dire­ito Admin­is­tra­ti­vo da Infraestru­tu­ra — DAI, e Impactos das Novas Tec­nolo­gias da Infor­mação e Comu­ni­cação no Dire­ito Públi­co — DANTIC.
João Miran­da é Pro­fes­sor e Inves­ti­gador Prin­ci­pal do Cen­tro de Inves­ti­gação em Dire­ito Públi­co do Insti­tu­to de Ciên­cias Jurídi­co-Políti­cas da Fac­ul­dade de Dire­ito da Uni­ver­si­dade de Lis­boa, respon­sáv­el pelo pro­je­to de inves­ti­gação sobre os “ serviços públi­cos de águas e de resí­du­os”.
Ana Nus­deo é Pro­fes­so­ra Tit­u­lar de Dire­ito Ambi­en­tal da FD.USP, ten­do sido Pro­fes­so­ra Vis­i­tante da Uni­ver­si­dade de Wis­con­sin, nos Esta­dos Unidos, como bol­sista da Fun­dação Full­bright. É rep­re­sen­tante da Améri­ca Lati­na no Comitê Dire­tor da União Inter­na­cional para A Con­ser­vação da Natureza, Acad­e­mia de Dire­ito Ambi­en­tal.
Natália Resende é Procu­rado­ra Fed­er­al, doutoran­da na Uni­ver­si­dade de Brasília — UnB, Pro­fes­so­ra de Parce­rias Públi­co-Pri­vadas da Fun­dação Esco­la de Soci­olo­gia e Políti­ca de São Paulo/ Uni­ver­si­dade Pres­bi­te­ri­ana Mackenzie/Pontifícia Uni­ver­si­dade Católi­ca de Minas Gerais e Mem­bro do Comitê de Reg­u­lação de Infraestru­tu­ra Aero­por­tuária da Esco­la de Dire­ito da Fun­dação Getúlio Var­gas do Rio de Janeiro, sendo ain­da mes­tran­da na Uni­ver­si­dade de Lon­dres e Mes­tra em Tec­nolo­gia Ambi­en­tal e Recur­sos Hídri­cos pela UnB.

Alfredo Attié falará na OAB, em Mococa ‚sobre Direito e Economia e visitará o IHC de Arceburgo

Alfredo Attié falará na OAB, em Mococa ‚sobre Direito e Economia e visitará o IHC de Arceburgo

No próx­i­mo dia 2 de out­ubro, o Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Alfre­do Attié, jurista, filó­so­fo e escritor, estará na sede da Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil, Sub­seção de Moco­ca, em São Paulo, para falar sobre “Dire­ito e Econo­mia: Encon­tros e Des­en­con­tros na Bus­ca de uma Justiça mais Democráti­ca e Efe­ti­va.

O even­to é real­iza­do pela OAB Cul­tur­al.

 

Attié tam­bém vis­i­tará o Insti­tu­to Históri­co e Cul­tur­al da Cidade de Arce­bur­go, em Minas Gerais, a con­vite do escritor, pro­fes­sor, his­to­ri­ador e jor­nal­ista Flávio Calori.

Alfre­do Attié é jurista, filó­so­fo e escritor, Doutor em Filosofia da Uni­ver­si­dade de São Paulo, onde estu­dou Dire­ito (FD.USP) e História (FFLCH.USP). É Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cát­e­dra San Tia­go Dan­tas, na qual sucede a Gof­fre­do da Sil­va Telles Jr. Con­sel­heiro da Fun­dação Esco­la de Soci­olo­gia e Políti­ca de São Paulo. Autor dos livros: Dire­ito e Econo­mia: Pon­to e Con­trapon­to Civ­i­liza­tório (no pre­lo, São Paulo: Tirant, 2024); Dire­ito Con­sti­tu­cional e Dire­itos Con­sti­tu­cionais Com­para­dos (São Paulo: Tirant, 2023); O Brasil em Tem­po Acel­er­a­do: Políti­ca e Dire­ito (São Paulo: Tirant, 2021), Towards Inter­na­tion­al Law of Democ­ra­cy (Valên­cia: Tirant Lo Blanch, 2022); A Recon­strução do Dire­ito: Existên­cia. Liber­dade, Diver­si­dade (Por­to Ale­gre: Fab­ris, 2003); e Mon­tesquieu (Lis­boa: Chi­a­do, 2018), tam­bém é mestre em Filosofia e Teo­ria do Dire­ito pela FD.USP e em Dire­ito Com­para­do pela Cum­ber­land School of Law, foi Procu­rador do Esta­do de São Paulo e Advo­ga­do, e Juiz de Dire­ito, exerce a função de desem­bar­gador no tri­bunal de justiça paulista.

 

Cultura e Desenvolvimento na Terceira Feira, em Diamantina

Cultura e Desenvolvimento na Terceira Feira, em Diamantina

 

Em meio à riquís­si­ma pro­gra­mação da “Terceira Feira — Encon­tro das Lit­er­at­uras das Mar­gens do Mun­do” de Dia­man­ti­na, no Vale do Jequit­in­hon­ha, em Minas Gerais, real­i­zou-se, no dia 11 de setem­bro de 2024, à tarde, o even­to Encon­tro sobre Cul­tura e Desen­volvi­men­to nas Mar­gens do Mun­do, como colóquio inau­gur­al da Casa de Jusceli­no, em hom­e­nagem a Cel­so Fur­ta­do.

Orga­ni­za­da com a cria­tivi­dade e o espíri­to democráti­co do escritor, ativista cul­tur­al e pen­sador do Brasil e de suas raízes africanas, Aneli­to Oliveira (veja, no final do tex­to, a pro­gra­mação com­ple­ta — e sem­pre em con­strução — do even­to literário, artís­ti­co e de afir­mação políti­ca, edu­ca­cional, cul­tur­al, social, econômi­ca e poéti­ca, que reuniu pen­sadores, pen­sado­ras e autores, autoras do Brasil e da África), a Ter­ceira Feira remem­o­ra, em seu títu­lo, o livro do poeta, dra­matur­go e diplo­ma­ta brasileiro João Cabral de Melo Neto, edi­ta­do pelo autor, em 1961. No livro estão poe­mas que falam de modo seco, dire­to e enér­gi­co ao Brasil e seu povo, como o ded­i­ca­do a Gra­cil­iano Ramos, no qual João Cabral rev­ela-se no esti­lo do escritor, jor­nal­ista e políti­co alagoano: “Falo somente do que falo:/do seco e de suas paisagens,/Nordestes, debaixo de um sol/ali do mais quente vinagre:/que reduz tudo ao espinhaço,/cresta o sim­ples­mente folhagem,/folha pro­lixa, folharada,/onde pos­sa escon­der-se a fraude./Falo somente por quem falo:/por quem existe ness­es climas/condicionados pelo sol,/pelo gav­ião e out­ras rapinas:/e onde estão os solos inertes/de tan­tas condições caatinga/
em que só cabe cultivar/o que é sinôn­i­mo da mín­gua (…)”

Na escol­ha feliz desse títu­lo para seu even­to pleno de sig­nifi­ca­do cul­tur­al, disse Attié, “Aneli­to fez situá-lo em meio do rede­munho, ao bus­car a posição cen­tral para a margem do mun­do, fazen­do dela nem começo, nem fim, mas medu­la, fun­da­men­to, rad­i­cal meio, ter­ceira margem, nar­ra­ti­va alter­na­ti­va de afir­mação e perenidade. Uma feira que não se ini­cia nem se fin­da, mas se con­cretiza numa rede infini­ta de relações, que têm o poder da trans­for­mação poéti­ca e políti­ca eter­nas em sua cria­tivi­dade.

A pro­gra­mação con­tou com con­fer­ên­cia, colóquios, feira de livros, mini­cur­sos, ofic­i­nas, saraus, shows musi­cais, per­for­mances, exibição de filmes e lança­men­tos de livros. As ativi­dades acon­te­ce­r­am em espaços históri­cos e turís­ti­co de Dia­man­ti­na: o Teatro San­ta Izabel, a Casa de Jusceli­no, a Casa Chi­ca da Sil­va e o Mer­ca­do Vel­ho. Tra­ta-se de mais uma das real­iza­ções do Insti­tu­to Daghobé, con­ce­bido por Aneli­to, com a visão e mis­são, como afir­ma seu site, de “con­tribuir para o desen­volvi­men­to humano de pes­soas em condição de pobreza, pri­vadas de sus­tentabil­i­dade sócio-econômi­ca por motivos diver­sos: anal­fa­betismo, desem­prego, fal­ta de mora­dia, racis­mo, machis­mo, homo­fo­bia, longev­i­dade, doença etc. Pre­tende-se instru­men­to de pro­moção da sus­tentabil­i­dade em todos os níveis em ter­ritórios his­tori­ca­mente aban­don­a­dos à própria sorte por um Esta­do que priv­i­le­gia o Grande Cap­i­tal em detri­men­to do humano. Acred­i­ta­mos ser fun­da­men­tal ati­var cap­i­tais diver­sos con­sti­tu­tivos dess­es ter­ritórios, como a sol­i­dariedade, a coop­er­ação, o human­is­mo. Tal como no con­to “Os irmãos dagobé”, o Insti­tu­to tem como visão a neces­si­dade de rever­são de tra­jetórias social­mente neg­a­ti­vas e a pro­dução, por con­seguinte, de sujeitos potentes, prósper­os.

Encon­tro sobre Cul­tura e Desen­volvi­men­to nas Mar­gens do Mun­do teve a par­tic­i­pação da tradu­to­ra e escrito­ra Rosa Freire D’Aguiar, respon­sáv­el pela edição e pub­li­cação da obra de Cel­so Fur­ta­do, que falou sobre a relação entre Fur­ta­do e Jusceli­no Kubitschek; do arquite­to e pro­fes­sor João Diniz, respon­sáv­el pela con­cepção do espaço cen­tral da Ter­ceira Feira, que falou sobre sua obra arquitetôni­ca e sobre a arquite­tu­ra da palavra; do econ­o­mista Wil­son Vieira, do Cen­tro Cel­so Fur­ta­do, que falou sobre o per­cur­so históri­co da obra de Fur­ta­do; do pro­fes­sor e pesquisador Alessan­dro Octa­viani, que falou sobre o ideário desen­volvi­men­tista de Fur­ta­do e de Kubitschek; e do jurista, filó­so­fo e escritor Alfre­do Attié, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas, respon­sáv­el pela cri­ação do Insti­tu­to Cel­so Fur­ta­do, que  falou sobre a importân­cia do pen­sa­men­to de Fur­ta­do sobre o Brasil e sobre desen­volvi­men­to, abor­dan­do, a seguir, a relação entre cul­tura, dire­ito e desen­volvi­men­to, a par­tir da análise críti­ca do proces­so-con­sti­tu­cional brasileiro e de suas con­tribuições e per­spec­ti­vas diante da crise atu­al da democ­ra­cia e da justiça.

Attié abriu sua fala com a citação de Tom Zé: “Made in Brazil, Brazil/Retocai o céu de anil/Bandeirolas no cordão/Grande fes­ta em toda a nação/Despertai com orações/O avanço industrial/Vem traz­er nos­sa redenção”, ao criticar o que chamou de “uma con­cepção de desen­volvi­men­to que acabou por se enraizar em nos­so País, a par­tir, pelo menos, da últi­ma ditadu­ra civ­il mil­i­tar, de invasão do espaço/tempo democráti­co, com a inserção de mecan­is­mos de con­t­role téc­ni­co e ide­ológi­co que desuman­izam o sen­ti­do da vida políti­co-econômi­co-cul­tur­al-jurídi­co-social, para insta­lar uma sen­da de explo­ração e opressão, rev­e­lando seus laços com a per­manên­cia do momen­to colo­nial e escrav­ista.

Assista a seguir ao encon­tro e às impor­tantes inter­venções dos par­tic­i­pantes, ou acesse o vídeo, aqui, no Canal YouTube do Insti­tu­to Daghobé.

 

Pro­gra­mação Com­ple­ta da Ter­ceira Feira — Encon­tro Literário nas Mar­gens do Mun­do

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Soberania Nacional e Desenvolvimento

Soberania Nacional e Desenvolvimento

Em 9 de setem­bro de 2024, segun­da-feira, às 20 horas, em mais um pro­gra­ma da série de Diál­o­gos AMSUR, real­iza­da pelo Insti­tu­to Sul-Amer­i­cano para a Coop­er­ação e a Gestão Estratég­i­ca de Políti­cas Públi­cas — AMSUR, em parce­ria com o Fórum 21 e com a Rede Estação Democ­ra­cia, o tema será “Sobera­nia Nacional: Condição para o Desen­volvi­men­to”, e con­tará com a pre­sença de Rober­to Goulart Menezes e Alfre­do Attié, sob a medi­ação de Anto­nio Car­los Grana­do.

O tema é atu­al e de extrema importân­cia, uma vez que, segun­do expli­cam os orga­ni­zadores, viven­ci­amos, nestes últi­mos dias, uma situ­ação insóli­ta de agressão a nos­sa sobera­nia, em ten­ta­ti­va de manutenção de uma grande rede social inter­na­cional em fun­ciona­men­to no ter­ritório nacional, em desre­speito ao orde­na­men­to legal e con­sti­tu­cional brasileiro. Essa rede, em seu fun­ciona­men­to, mas man­ten­do uma ingerên­cia na ordem nacional, ao abri­gar situ­ações políti­ca e crim­i­nal­mente con­denáveis à luz de nos­so Dire­ito, incen­ti­van­do, por ação ou omis­são, a des­obe­diên­cia civ­il e mes­mo situ­ações poten­cial­mente crim­i­nosas. No caso con­cre­to, o con­fli­to insta­l­a­do acabou sendo trata­do erronea­mente como se fos­se um embate entre “per­son­al­i­dades fortes e diver­gentes” quan­do, de fato, con­sti­tu­iu uma trans­gressão impor­tante à sobera­nia nacional. Esse fato, ape­sar de, em si, mate­ri­alizar uma afronta ina­ceitáv­el, não se con­sti­tui em fato iso­la­do de pre­juí­zo à sobera­nia nacional. Esta, em ver­dade, vem sendo atingi­da por uma série de out­ros fatos conec­ta­dos ao mes­mo grupo econômi­co, extrema­mente del­i­ca­dos, envol­ven­do o con­t­role de ele­men­tos impor­tantes da comu­ni­cação ofi­cial e na própria estru­tu­ra de coman­do mil­i­tar.  Ain­da mais impor­tante, esse fato não é pri­v­a­ti­vo desse con­glom­er­a­do, mas per­pas­sa vari­adís­si­mos temas: o descon­t­role nor­ma­ti­vo do con­jun­to das big techs, a sub­al­ternidade na pro­dução de mate­r­i­al béli­co, a explo­ração de nos­so sub­so­lo, o con­t­role do desen­volvi­men­to cien­tí­fi­co e tec­nológi­co, a entre­ga da Base de Alcân­tara, o alin­hamen­to geopolíti­co automáti­co, etc.

Para explo­rar e apro­fun­dar a análise desse tema, con­tribuirão:

Rober­to Goulart Menezes, Pro­fes­sor Asso­ci­a­do e Vice-Dire­tor do Insti­tu­to de Relações Inter­na­cionais da Uni­ver­si­dade de Brasília e Pesquisador do Insti­tu­to Nacional de Estu­dos sobre os Esta­dos Unidos — INEU/CNPq/FAPESP — e da Rede de Pesquisa em Políti­ca Exter­na e Region­al­is­mo — REPRI.

Alfre­do Attié, jurista, filó­so­fo e escritor, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, da qual é Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas. desem­bar­gador no Tri­bunal de Justiça paulista, Pro­fes­sor e Pesquisador da Esco­la Paulista da Mag­i­s­tratu­ra, colab­o­rador do Grupo Pre­rrog­a­ti­vas e da Asso­ci­ação Brasileira de Juris­tas pela Democ­ra­cia, além de várias enti­dades inter­na­cionais, doutor em Filosofia da USP, uni­ver­si­dade em que estu­dou dire­ito e história, que está para lançar seu mais recente livro, Dire­ito e Econo­mia: Pon­to e Con­trapon­to Civ­i­liza­tórios, pela Edi­to­ra Tirant, em São Paulo.

O pro­gra­ma será real­iza­do ao vivo e, grava­do, será divul­ga­do pelo Canal YouTube do Insti­tu­to Amsur.

Em Piracicaba, o IPEDD organiza evento sobre Independência e Estado Democrático de Direito

Em Piracicaba, o IPEDD organiza evento sobre Independência e Estado Democrático de Direito

No dia 6 de setem­bro de 2024, o Insti­tu­to Piraci­ca­bano de Estu­dos e Defe­sa da Democ­ra­cia — IPEDD, com trans­mis­são ao vivo, real­i­zou o even­to: Inde­pendên­cia do Brasil e os Desafios do Esta­do Democráti­co de Dire­ito, às 19h30, em parce­ria com a TV Met­ro­pol­i­tana de Piraci­ca­ba.

O IPEDD é pre­si­di­do pelo Pro­fes­sor Dor­gi­val Hen­rique, for­ma­do em dire­ito pela Uni­ver­si­dade de Brasília, mestre em admin­is­tração pela Fun­dação Getúlio Var­gas, e doutor em edu­cação pela Uni­ver­si­dade Metodista de Piraci­ca­ba — Unimep, uni­ver­sids­de da qual é Pro­fes­sor Tit­u­lar, ten­do entre seus mem­bros fun­dadores o Pro­fes­sor José Macha­do, ex-Prefeito de Piraci­ca­ba, ex-dep­uta­do estad­ual con­sti­tu­inte de São Paulo, e ex-Dep­uta­do Fed­er­al.

O even­to foi coor­de­na­do pelo ex-Pres­i­dente do IPEDD, Pro­fes­sor Ely Eser Bar­reto Cesar, doutor em Filosofia e Teolo­gia, edu­cador e ex-Vice-Reitor da Unimep, e pelo Pro­fes­sor Lino Castel­lani Fil­ho, doutor em Edu­cação pela Uni­ver­si­dade Estad­ual de Camp­inas — Uni­camp, e Pro­fes­sor Livre-Docente dessa mes­ma uni­ver­si­dade paulista.

Falaram sobre o tema a Pro­fes­so­ra Danu­ta Rodrigues, for­ma­da em História e Mes­tran­da em Ensi­no de História na Uni­camp, e Alfre­do Attié, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas.

Alfre­do Attié anal­isou as ori­gens do con­sti­tu­cional­is­mo brasileiro, bus­can­do mostrar como o proces­so de col­o­niza­ção prosseguiu após a chama­da, pela his­to­ri­ografia tradi­cional, “inde­pendên­cia políti­ca”, para ele, a “ficção do sete de setem­bro.” Salien­tou os vários momen­tos da história desse con­sti­tu­cional­is­mo, apon­tan­do o momen­to de rup­tura no momen­to con­sti­tu­inte de 1986/87, que teve resul­ta­do, em impul­so democráti­co inédi­to, a Con­sti­tu­ição de 1988, cuja car­ac­terís­ti­ca pre­dom­i­nante, é a sua “plas­ti­ci­dade”.  Dis­so decor­reu a inserção do sis­tema jurídi­co brasileiro na ordem inter­na­cional dos dire­itos humanos. Para Attié, não se deve falar mais de inde­pendên­cia, mas, sim, de “inter­de­pendên­cia”, resul­ta­do da ideia ino­vado­ra da sobera­nia não mais estatal, mas pop­u­lar ou democráti­ca. Esse insti­tu­cional­is­mo de rup­tura seria a chave para a defe­sa dos povos, em ger­al, e do brasileiro, em par­tic­u­lar, con­tra a nova for­ma de con­fli­to que se esta­b­ele­ceu, no mun­do con­tem­porâ­neo. Os exem­p­los dessa nova guer­ra estari­am nas bus­cas de autono­mias arti­fi­ci­ais de enti­dades de mer­ca­do, inter­no e inter­na­cional,  e das redes dig­i­tais pri­vadas, que bus­cam des­faz­er os lações de igual­dade, liber­dade, cuida­do e sol­i­dariedade, enfim, de con­fi­ança da cidada­nia.

A par­tir dessa apre­sen­tação, Danu­ta Rodrigues, Lino Castel­lani e Ely Eser fiz­er­am inda­gações e inter­venções pon­tu­ais para o enriquec­i­men­to do debate, que con­tou, ain­da, com a par­tic­i­pação ati­va do públi­co.

Assista ao pro­gra­ma, pelo Canal YouTube da TV Met­ro­pol­i­tana de Piraci­ca­ba, cli­can­do neste link, ou a seguir:

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