No ar o Número 11 de POLIFONIA

No ar o Número 11 de POLIFONIA

Com Cor­po Edi­to­r­i­al ain­da mais rep­re­sen­ta­ti­vo da pro­dução acad­e­mia inter­na­cional e brasileira, sai o número 11 da POLIFONIA Revista Inter­na­cional da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, bus­can­do maiores desafios e o apri­mora­men­to de sua excelên­cia, já recon­heci­da pela CAPES, por meio do con­ceito A3.

O número atu­al e os prece­dentes podem ser aces­sa­dos por meio deste link.

Pode-se tam­bém visu­alizar cada uma das edições, na pági­na da Bib­liote­ca da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, com a pos­si­bil­i­dade de faz­er o down­load de cada vol­ume.

Con­vi­damos leitores e leitoras à exper­iên­cia da par­tic­i­pação e diál­o­go e às con­tribuições da comu­nidade acad­e­mia brasileira e estrangeira e da sociedade inter­na­cional.

Economistas pela Democracia e AMSUR publicam notas em defesa de Marcio Pochmann

Economistas pela Democracia e AMSUR publicam notas em defesa de Marcio Pochmann

Além da Asso­ci­ação Brasileira de Econ­o­mis­tas pela Democ­ra­cia e do Insti­tu­to Sulamer­i­cano para a Coop­er­ação e a Gestão Estratég­i­ca de Políti­cas Públi­casAmsur, várias out­ras enti­dades, ain­da econ­o­mis­tas e jor­nal­is­tas — entre os quais, Luiz Nas­sif, José Car­los Assis e Adroal­do Quin­tela —, man­i­fes­taram-se em defe­sa de Már­cio  Pochmann, que recebe, aqui, igual­mente, o desagra­vo da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito.

Pochmann,  econ­o­mista e pesquisador, foi Pres­i­dente da Fun­dação Perseu Abramo de 2012 a 2020, Pres­i­dente do Insti­tu­to de Pesquisa Econômi­ca Apli­ca­da entre 2007 e 2012 e Secretário Munic­i­pal de São Paulo de 2001 a 2004. Doutor em Ciên­cias Econômi­cas, é Pro­fes­sor Tit­u­lar da Uni­ver­si­dade Estad­ual de Camp­inasUni­camp. foi pesquisador em uni­ver­si­dades europeias e con­sul­tor. Autor de livros sobre econo­mia, desen­volvi­men­to e políti­cas públi­cas, rece­beu o Prêmio Jabu­ti, em 2002.

 

Em abril de 2022, par­ticipou de debate orga­ni­za­do pela Cadeira San Tia­go Dan­tas, da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, e pelo IPEDDInsti­tu­to Piraci­ca­bano de Estu­dos e Defe­sa da Democ­ra­cia, sobre “Brasil 2022: Econo­mia e Sociedade”, com o Pro­fes­sor Sebastião Guedes, da Une­sp, e Alfre­do Attié. Assista, aqui.

 

 

Leia as Notas, a seguir.

 

Nota da Asso­ci­ação Brasileira de Econ­o­mis­tas pela Democ­ra­cia

Três matérias, ditas jor­nalís­ti­cas, foram pub­li­cadas em menos de 24 horas com ten­ta­ti­vas de desqual­i­ficar o econ­o­mista, pro­fes­sor e pesquisador Már­cio Pochmann. Os tex­tos, de cun­ho políti­co indis­cutív­el, pre­ten­dem dis­sem­i­nar a ideia de que seu per­cur­so profis­sion­al e acadêmi­ca não o habili­ta a ocu­par a presidên­cia do IBGE.

Advogam que have­ria per­fis pura­mente téc­ni­cos para o car­go e que este dev­e­ria ser ocu­pa­do por um dess­es per­fis. Des­de logo, não há per­fil pura­mente téc­ni­co entre econ­o­mis­tas e, tam­pouco, entre os jor­nal­is­tas ou entre profis­sion­ais de qual­quer out­ro ramo. O pro­fes­sor Már­cio Pochmann tem uma lon­ga car­reira acadêmi­ca e profis­sion­al e, como é práti­ca dessa car­reira, foi ampla e recor­rente­mente avali­a­do por seus pares.

O debate, entre atores políti­cos, como demon­stram ser o jor­nal­ista e as duas jor­nal­is­tas que assi­naram tais matérias, sobre o futuro do IBGE e a escol­ha de seu novo pres­i­dente é salu­tar. Noci­vo é cobrirem-se do véu de jor­nal­is­tas neu­tras para atu­arem politi­ca­mente. Infame e vil é tentarem dis­sem­i­nar a ideia, atribuí­da a ter­ceiros não iden­ti­fi­ca­dos, de que Pochmann pode­ria manip­u­lar índices de inflação.

A Asso­ci­ação Brasileira de Econ­o­mis­tas pela Democ­ra­cia repu­dia o ataque orquestra­do con­tra Már­cio Pochmann, con­tra a Uni­camp e con­tra as lin­has de pen­sa­men­to econômi­co críti­cas ao neolib­er­al­is­mo. Repu­dia, ade­mais, a éti­ca jor­nalís­ti­ca, ou a ausên­cia dela, prat­i­ca­da nestes três exem­p­los.

 

Con­sulte aqui, a Nota, no site dos Econ­o­mis­tas pela Democ­ra­cia.

 

NOTA DE SOLIDARIEDADE AO PROFESSOR MÁRCIO POCHMANN

“O Insti­tu­to Sulamer­i­cano para a Coop­er­ação e a Gestão Estratég­i­ca de Políti­cas Públi­cas — INSTITUTO AMSUR vem a públi­co para externar sua irrestri­ta sol­i­dariedade a Már­cio Pochmann, emi­nente econ­o­mista, pesquisador e pro­fes­sor da pres­ti­gia­da Uni­ver­si­dade Estad­ual de Camp­inas, em face das ten­ta­ti­vas de col­u­nistas da mídia cor­po­ra­ti­va de desqual­i­ficá-lo, por defi­ciên­cia téc­ni­ca e profis­sion­al, para o exer­cí­cio da presidên­cia do Insti­tu­to Brasileiro de Geografia e Estatís­ti­ca — IBGE, que ora se cogi­ta.
O pro­fes­sor Már­cio Pochmann é um dos mais agu­dos int­elec­tu­ais brasileiros da atu­al­i­dade e vem pub­li­can­do arti­gos e livros de inegáv­el relevân­cia para a com­preen­são dos graves e urgentes desafios que se antepõem ao desen­volvi­men­to econômi­co, social e sus­ten­táv­el do nos­so país. Tem larga exper­iên­cia admin­is­tra­ti­va, ten­do sido tit­u­lar da Sec­re­taria do Tra­bal­ho da Prefeitu­ra de São Paulo e pres­i­dente do Insti­tu­to de Pesquisa Econômi­ca Apli­ca­da – IPEA e, ade­mais, foi pres­i­dente da Fun­dação Perseu Abramo e hoje dirige o Insti­tu­to Lula.
O pro­fes­sor Már­cio Pochmann reúne, por­tan­to, todas as cre­den­ci­ais para pre­sidir o IBGE e as ten­ta­ti­vas tor­pes e reducionistas para desqual­i­ficá-lo para essa mis­são devem ser peremp­to­ri­a­mente repel­i­das.”

Vertentes, por Valu Ribeiro

Vertentes, por Valu Ribeiro

A Exposição Vir­tu­al Fotográ­fi­ca Ver­tentes, de auto­ria de Valu Ribeiro, apre­sen­ta ima­gens de pes­soas negras, em fotografias tiradas no Brasil, na África do Sul, na França e na Itália.

Vera Lúcia Ribeiro

Abre cam­in­hos para a reflexão sobre a val­oriza­ção da pop­u­lação negra, da cul­tura e da con­strução de uma sociedade antir­racista e anti­s­sex­is­mo.

A Exposição Ver­tentes faz parte da pro­gra­mação ofi­cial do Cír­cu­lo Brasileiro, ocor­ri­da entre 18 e 30 de jul­ho de 2023, con­ce­bi­da como ativi­dade descen­tral­iza­da do Man­dela Day 2023: Fes­ti­val Inter­na­cional, Mul­ti­dis­ci­pli­nar e Mul­ti­cul­tur­al — Edu­cação, Democ­ra­cia e Antir­racis­mo.

É uma real­iza­ção Grupo Amand­la - Uni­lab, coor­de­na­do pela ex-Min­is­tra Matilde Ribeiro epela Pro­fes­so­ra Joana D’Arc Sousa Lima, em 18 cidades dos Esta­dos da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais, do Paraná, de Per­nam­bu­co e de São Paulo, e do Dis­tri­to Fed­er­al.

Assista ao video da exposição, aces­san­do este link.

Para con­hecer a artista Vera Lúcia (Valu) Ribeiro e alguns de seus tra­bal­hos, vis­ite seu Canal no YouTube.

A Religião na América Latina e Caribe

A Religião na América Latina e Caribe

A Asso­ci­ação Nacional de Pós-Grad­u­ação e Pesquisa em Teolo­gia e Ciên­cias da Religião — Anpte­cre e o Grupo de Pesquisa Religião, Políti­ca e Teolo­gia no Espaço Públi­co — GT 11 real­izam, de 19 a 21 de setem­bro de 2023, seu Nono Con­gres­so, sob a coor­de­nação acadêmi­ca de Claudete Ulrich — Uni­da, Dou­glas Bar­ros — PUC.Campinas, Emer­son Sil­veira — UFJF, Glau­co Barsali­ni — PUC.Campinas, Rodri­go Caldeira — PUC.MG, e Rudolf von Sin­ner — PUC.PR, com o apoio das Edi­toras Ideias e Letras e San­tuário.

O tema do Con­gres­so é A Religião na Améri­ca Lati­na e Caribe: con­ceitos, relações e per­spec­ti­vas.

As pro­postas de comu­ni­cação podem ser envi­adas até o dia 20 de jul­ho, e as inscrições podem ser real­izadas até 6 de setem­bro, no site da Anpte­cre

A Reforma Tributária esquematizada

A Reforma Tributária esquematizada

Para per­mi­tir a visu­al­iza­ção das ino­vações que, pos­sivel­mente, serão trazi­das pela Refor­ma Trib­utária, cujo pro­je­to está em cur­so de análise pelo Sena­do fed­er­al, após aprovação pela Câmara dos Dep­uta­dos, pub­li­ca-se, em Breves Arti­gos, a con­tribuição dos advo­ga­dos Rafael Thomaz Favet­ti, Guil­herme Favet­ti, Gio­van­na Favet­ti e Gabriel Capis­tra­no.

Leia, no arqui­vo a seguir, o útil esque­ma elab­o­ra­do em onze slides.

 

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Alfredo Attié fala no Mandela Day 2023 da Unilab

Alfredo Attié fala no Mandela Day 2023 da Unilab

No dia 19 de jul­ho, quar­ta-feira, a par­tir das 15 horas, ocorre o Debate Aspec­tos Políti­cos e Cul­tur­ais da África do Sul pós Apartheid, como parte da cel­e­bração do Man­dela Day 2023, real­iza­ção da Uni­ver­si­dade da Inte­gração Inter­na­cional da Luso­fo­nia Afro-BrasileiraUni­lab, e do  Grupo de Estu­do, Pesquisa e Exten­são sobre Políti­ca Públi­ca Raça/Etnia, Gênero, Desen­volvi­men­to e Ter­ri­to­ri­al­i­dadeAmand­la.

Par­tic­i­pam do Debate, coor­de­na­do por Jacque­line Cos­ta – Pro­fes­so­ra e coor­de­nado­ra do Pro­je­to de Pesquisa e Exten­são Lélia Gonzáles da UNILAB/CE:

Alfre­do Attié. Desem­bar­gador no Tri­bunal Paulista e Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito;

Marce­lo Rosa. Pro­fes­sor e coor­de­nador do Lab­o­ratório de Soci­olo­gia Não-exem­plar da UFRJ – Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro;

Natália Caban­il­las. Pro­fes­so­ra argenti­na da UNILAB e Coor­de­nado­ra do Grupo de Pesquisa e Estu­dos Fem­i­nistas Africanos;

Paulo Neves. Pro­fes­sor da UFABC – Fun­dação Uni­ver­si­dade Fed­er­al do ABC; e

Viviane Bar­bosa. Pro­fes­so­ra da UEMA – Uni­ver­si­dade Estad­ual do Maran­hão.

O Debate será segui­do pelos Depoi­men­tos:

 A África que vi de per­to: Guil­herme Oliveira Lemos. Pro­fes­sor do IFB – Insti­tu­to Fed­er­al de Brasília

 O Brasil que vi de per­to: Israel Mbule – estu­dante angolano da UNILAB Males/BA

Con­fi­ra a pro­gra­mação, que tem iní­cio no dia de hoje,  do Ciclo de Debates neste link, veja, a seguir, os cards do even­to, par­ticipe e divulgue.

 

O even­to é orga­ni­za­do por Matilde Ribeiro, que foi Min­is­tra-Chefe da Sec­re­taria Espe­cial de Políti­cas de Pro­moção da Igual­dade Racial, é Pro­fes­so­ra da Área de Ped­a­gogia da Uni­lab e Coor­de­nado­ra do Amand­la, e Joana D’Arc Lima, Pro­fes­so­ra da Uni­lab e Coor­de­nado­ra do Amand­la.

Hoje, às 11 horas, Matilde Ribeiro fala da importân­cia de Nel­son Man­dela e do even­to, em pro­gra­ma da TVT — TV dos Tra­bal­hadores, dirigi­da por Paulo Van­nuchi, que foi Min­istro-Chefe da Sec­re­taria Espe­cial de Dire­itos Humanos.

Celso Fiorillo lança novo livro e participa de Comitê Científico de Congresso em Salamanca

Celso Fiorillo lança novo livro e participa de Comitê Científico de Congresso em Salamanca

O Pro­fes­sor Cel­so Fio­r­il­lo, Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, lança o livro Liber­dade de Expressão e Dire­ito de Respos­ta na Sociedade da Infor­mação, em co-auto­ria com Rena­ta Mar­ques Fer­reira, pela Edi­to­ra Lumen Juris.

Par­tic­i­pará do Comitê Cien­tí­fi­co do IX Con­gres­so de Dire­ito Ambi­en­tal Con­tem­porâ­neo Espan­ha — Brasil, a ser real­iza­do em fevereiro de 2024, na Uni­ver­si­dad de Sala­man­ca, ten­do por tema a Tutela Jurídi­ca do Meio Ambi­ente Dig­i­tal, de extrema atu­al­i­dade e relevân­cia.

As inscrições para o even­to estão aber­tas, poden­do-se con­ferir, a seguir, o edi­tal de chama­men­to de tra­bal­hos.

 

Uni­ver­si­dad de Sala­man­ca — ESPAÑA

IX CONGRESO DE DERECHO AMBIENTAL CONTEMPORÁNEO ESPAÑA/BRASIL
LA TUTELA JURÍDICA DEL MEDIO AMBIENTE DIGITAL

22 y 23 de febrero de 2024

CALL FOR ABSTRACTS/ LLAMADA A COMUNICACIONES

El Comité Cien­tí­fi­co del Encuen­tro de Inves­ti­gadores en Dere­cho Ambi­en­tal y Desar­rol­lo Sostenible vin­cu­la­do al Con­gre­so de Dere­cho Ambi­en­tal Con­tem­porá­neo España/Brasil-Uni­ver­si­dad de Sala­man­ca invi­ta a los inves­ti­gadores y pro­fe­sion­ales a enviar sus tra­ba­jos sobre la temáti­ca del con­gre­so, de carác­ter inédi­to, para ser pre­sen­ta­dos de man­era online durante el even­to.

1. LOS TRABAJOS
La recep­ción de los tra­ba­jos o la inscrip­ción para par­tic­i­par no impli­ca en modo alguno la inclusión automáti­ca en la pro­gra­mación o en las pub­li­ca­ciones derivadas del Con­gre­so.

2. ADMISIÓN DE LOS RESÚMENES DE LOS TRABAJOS
El Comité cien­tí­fi­co indi­ca­do por los coor­di­nadores cien­tí­fi­cos del even­to, es decir, el Prof. Dr. Loren­zo-Mateo Bujosa Vadell (Uni­ver­si­dad de Sala­man­ca) y el Prof. Dr. Cel­so Anto­nio Pacheco Fio­r­il­lo (Acad­e­mia de Dire­itos Humanos), eval­u­ará los tra­ba­jos según los sigu­ientes cri­te­rios: a) pro­fun­di­dad de la inves­ti­gación; b) rig­or del análi­sis; c) clar­i­dad de la exposi­ción; d) respeto a las reglas y nor­mal­ización; e) respeto a las reglas con­tenidas en este doc­u­men­to: coheren­cia, rel­e­van­cia y actu­al­i­dad.

3. FECHA LÍMITE
Los resúmenes de los tra­ba­jos deben ser someti­dos impror­ro­gable­mente has­ta el día 1 de febrero de 2024, exclu­si­va­mente por e‑mail, a la sigu­iente direc­ción elec­tróni­ca: procesal@usal.es. Se indi­cará en el asun­to: PROPUESTA IX CONGRESO INTERNACIONAL DERECHO AMBIENTAL ESPAÑA/BRASIL.
El resul­ta­do será comu­ni­ca­do vía email a la may­or brevedad posi­ble.

4. REQUISITOS FORMALES
A. El tra­ba­jo podrá estar redac­ta­do en por­tugués, inglés o español;
B. El tex­to debe ser con­ciso y tratar úni­ca­mente sobre el con­tenido de la inves­ti­gación;
C. El resumen se deberá pre­sen­tar en un mín­i­mo de 2 pági­nas y máx­i­mo 3 pági­nas, fuente Times New Roman, tamaño 12, jus­ti­fi­ca­do, con espa­ci­a­do sim­ple entre líneas.
D. En relación con el con­tenido, el resumen debe pre­sen­tar (1) una breve intro­duc­ción del tra­ba­jo; (2) expli­cación sobre la metodología uti­liza­da, de for­ma con­cisa y clara; así como (3) pre­sentación de la sín­te­sis de los resul­ta­dos obtenidos has­ta el momen­to, o, si fuera el caso, las con­clu­siones del tra­ba­jo y ref­er­en­cias.
E. No serán admi­ti­dos los tex­tos que no con­tengan la indi­cación de la cual­i­fi­cación del autor (estu­di­antes, espe­cial­ista, mag­is­ter, doc­tor, docente, la cual­i­fi­cación pro­fe­sion­al y la vin­cu­lación insti­tu­cional). La remisión de una prop­ues­ta vin­cu­la úni­ca­mente a sus autores, de man­era que no podrá ser pre­sen­ta­da por ter­ceras per­sonas en caso de ser admi­ti­da.

5. DIRECTRICES PARA LOS AUTORES
A. Los resúmenes de grad­uan­dos solo serán admi­ti­dos si se pre­sen­tan en coau­toría con un pro­fe­sor, maes­tran­do, magíster o doc­tor.
B. Cada grad­uan­do podrá solo pre­sen­tar un tra­ba­jo, pudi­en­do el mis­mo pro­fe­sor-ori­en­ta­dor con­star como coau­tor de has­ta dos tra­ba­jos.
C. Los archivos con los resúmenes deberán ser envi­a­dos a la direc­ción gen­er­al de recep­ción de los tra­ba­jos. La mera recep­ción de los tra­ba­jos no sig­nifi­ca su inclusión en la pro­gra­mación o en las pub­li­ca­ciones del even­to.
D. En el cuer­po del men­saje del email en que se envíen los doc­u­men­tos deberán con­star el títu­lo del tra­ba­jo y el nom­bre y apel­li­dos de los autores.

6. OBSERVACIONES FINALES
Los tra­ba­jos admi­ti­dos serán pre­sen­ta­dos como comu­ni­ca­ciones vía online el día 22 y 23 de febrero de 2024.
El cer­ti­fi­ca­do de pre­sentación del tra­ba­jo real­iza­do por la Uni­ver­si­dad de Sala­man­ca solo se entre­gará al/a (los/las) autor/a (es) que efec­ti­va­mente presente(n) el tra­ba­jo en el even­to en la fecha indi­ca­da.

Mais uma vez os Decretos do Saneamento

Mais uma vez os Decretos do Saneamento

No pre­sente arti­go, o espe­cial­ista em dire­ito admin­is­tra­ti­vo e sanea­men­to Wladimir Anto­nio Ribeiro expli­ca a neces­si­dade de reg­u­la­men­tação ade­qua­da do novo mar­co do sanea­men­to e de um debate efe­ti­va­mente téc­ni­co, que supere pre­con­ceitos.

Leia a seguir.

MAIS UMA VEZ OS DECRETOS DO SANEAMENTO

Wladimir Anto­nio Ribeiro*

“No dia 12 de jul­ho de 2023, foram edi­ta­dos os decre­tos n.ºs11.598 e 11.599, que revog­a­ram os decre­tos n.ºs 11.466 e 11.467, pub­li­ca­dos em abril de 2023. A final­i­dade é reg­u­la­men­tar a leg­is­lação em razão de temas urgentes, incor­po­ra­dos ao Mar­co do Sanea­men­to pela Lei nº 14.026, de 15 de jul­ho de 2020. Dois aspec­tos pre­cisam ser ressalta­dos.

O primeiro é que o proces­so de reg­u­la­men­tação não acabou.

O Mar­co do Sanea­men­to Bási­co (Lei nº 11.445, de 2007), como ensi­na a mel­hor téc­ni­ca, foi reg­u­la­men­ta­do por ape­nas um decre­to: o Decre­to nº 7.217, de 2010 – sendo que o proces­so de reg­u­la­men­tação con­sum­iu quarenta meses de debates e nego­ci­ações, geran­do tex­to con­sen­su­al e de ele­va­da qual­i­dade téc­ni­ca.

Con­tu­do, em razão das mudanças pro­movi­das pela Lei nº 14.026/2020, o Decre­to nº 7.217/2010 está defasa­do e pre­cisa ser sub­sti­tuí­do – pelo que novo decre­to deve ser elab­o­ra­do ao lon­go deste e do próx­i­mo ano, com prováv­el pub­li­cação em 2025. Porém, havia questões que não pode­ri­am aguardar, por isso a  edição dos decre­tos men­ciona­dos no iní­cio.

De out­ro lado, por meio de debates e estu­dos, a Agên­cia Nacional de Águas e Sanea­men­to Bási­co – ANA está amadure­cen­do onze nor­mas de refer­ên­cia, que vão dis­ci­pli­nar aspec­tos fun­da­men­tais do sanea­men­to bási­co. Logo, os próx­i­mos anos serão de muito debate e, ain­da, os decre­tos de 12 de jul­ho não encer­ram, ape­nas fazem parte de proces­so ain­da no iní­cio.

 Segun­do aspec­to é que os decre­tos pub­li­ca­dos pouco mod­i­ficaram os ante­ri­ores. O Decre­to nº 11.598/2023 prati­ca­mente repro­duz o Decre­to nº 11.466/2023, e o Decre­to 11.599/2023 faz o mes­mo em relação ao Decre­to 11.467/2023. Este tex­to anal­isa essas peque­nas, mas rel­e­vantes, mudanças, que podem ser resum­i­das em qua­tro temas: (i) com­pro­vação da capaci­dade econômi­co-finan­ceira; (ii) con­tratos pro­visórios; (iii) prestação dire­ta region­al­iza­da; e (iv) exer­cí­cio iso­la­do da tit­u­lar­i­dade por Municí­pio que inte­gra estru­tu­ra de prestação region­al­iza­da.

No que se ref­ere à com­pro­vação da capaci­dade econômi­co-finan­ceira do presta­dor em cumprir com as metas de uni­ver­sal­iza­ção, foi man­ti­da a reaber­tu­ra do pra­zo, cujo obje­ti­vo é reparar o pre­juí­zo cau­sa­do pelo atra­so na pub­li­cação do Decre­to nº 10.710, que ocor­reu em 31 de maio de 2021, mais de oito meses depois da data-lim­ite fix­a­da em lei.

A com­pro­vação, como no decre­to de abril, con­tin­ua abrangen­do toda a área de prestação dos serviços, não ape­nas a dis­ci­plina­da por con­tra­to – será avali­a­da, assim, a efe­ti­va real­i­dade econômi­co-finan­ceira do presta­dor, que não pode ser reduzi­da a ape­nas uma amostra, práti­ca que falsea­va os resul­ta­dos.

Nesse tema, o essen­cial do decre­to de abril foi man­ti­do, e as mudanças se resumem a duas: (i) o requer­i­men­to a ser apre­sen­ta­do pelo presta­dor até o dia 31 de dezem­bro de 2023 pode pre­v­er out­ros instru­men­tos, não ape­nas con­tratos (art. 10, caput, II, do Decre­to nº 11.498/2023) e, ain­da, (ii) que a com­pro­vação não é um req­ui­si­to, mas, — como pre­vê a lei –, condição para a eficá­cia dos instru­men­tos de del­e­gação da prestação dos serviços ou de seus adi­ta­men­tos.

Em resumo: os con­tratos e out­ros instru­men­tos são váli­dos, e adi­ta­men­tos podem se cel­e­bra­dos a qual­quer momen­to, porém, em alguns casos, os efeitos depen­dem de o presta­dor obter a com­pro­vação da capaci­dade econômi­co-finan­ceira de cumprir com metas.

Já os temas dos con­tratos pro­visórios (pre­vis­tos pelo art. 11‑B, § 8º, da Lei 11.445/2007), e da prestação dire­ta region­al­iza­da  (que pos­sui fun­da­men­to na Con­sti­tu­ição, na for­ma como inter­pre­ta­da pelo STF) rece­ber­am idên­ti­co trata­men­to: foi excluí­da a sua reg­u­la­men­tação por decre­to fed­er­al.

Isso impli­ca que cada tit­u­lar, ou enti­dade que exerça a tit­u­lar­i­dade (caso, por exem­p­lo, das regiões met­ro­pol­i­tanas, aglom­er­ações urbanas e micror­regiões), terá a liber­dade de reg­u­la­men­tar essas for­mas de prestação de serviço e, ain­da, como, nes­sas situ­ações, será obser­va­da a  leg­is­lação fed­er­al, em espe­cial o princí­pio da uni­ver­sal­iza­ção.

Os Decre­tos n.ºs 11.466 e 11.467, que foram revo­ga­dos em jul­ho de 2023, dis­pun­ham que o con­tra­to pro­visório e a prestação dire­ta region­al­iza­da dev­e­ri­am ser for­mal­iza­dos e aten­der a out­ros req­ui­si­tos, como a incor­po­ração de metas, sendo que, com fun­da­men­to no princí­pio da uni­ver­sal­iza­ção, pre­vi­am ain­da que estavam condi­ciona­dos à com­pro­vação, pelo presta­dor, de capaci­dade econômi­co-finan­ceira em cumprir com as metas.

Ess­es tex­tos foram suprim­i­dos, ou seja, não con­stam dos Decre­tos n.ºs 11.598 e 11.599. Porém, não sig­nifi­ca que os tit­u­lares ou as estru­turas de prestação region­al­iza­da podem uti­lizar livre­mente, e sem obser­var qual­quer condi­cio­nante, os insti­tu­tos do con­tra­to pro­visório ou da prestação dire­ta. A dis­ci­plina local que ven­ha a ser ado­ta­da, ape­sar de não mais vin­cu­la­da a um mod­e­lo fed­er­al, deve esclare­cer como o dis­pos­to na leg­is­lação fed­er­al, espe­cial­mente quan­to à  uni­ver­sal­iza­ção, vai ser aten­di­do em cada um dess­es casos.

Acres­cente-se que a prestação dire­ta foi obje­to de pare­cer da Advo­ca­cia Ger­al da União (AGU), acom­pan­ha­da em suas con­clusões por pare­cer da Procu­rado­ria Ger­al da Repúbli­ca, pro­feri­dos no âmbito da Ação Dire­ta de Incon­sti­tu­cional­i­dade nº 7.335-PB – ambas as man­i­fes­tações são pelo arquiv­a­men­to da ação. Com isso, ten­do em vista o prestí­gio e poder vin­cu­lante do pare­cer da AGU, é cer­to que o fato de Municí­pio pos­suir prestação dire­ta não pode causar difi­cul­dade no aces­so a recur­sos fed­erais ou, ain­da, no rece­bi­men­to de apoio fed­er­al na mod­e­lagem de parce­ria públi­co-pri­va­da.

Por fim, os novos decre­tos dis­põem que, caso o Municí­pio pre­ten­da exercer a tit­u­lar­i­dade de for­ma iso­la­da, além de autor­iza­ção da estru­tu­ra de gov­er­nança a que este­ja inte­gra­do, será necessária, tam­bém, que leg­is­lação estad­ual pre­ve­ja a pos­si­bil­i­dade dessa autor­iza­ção. Dito de out­ra for­ma: os decre­tos de jul­ho de 2023 enten­dem que a decisão do leg­is­lador estad­ual, de implan­tar a region­al­iza­ção, impli­ca na necessária atu­ação con­jun­ta dos Municí­pios, sal­vo se o mes­mo leg­is­lador tam­bém ten­ha pre­vis­to a pos­si­bil­i­dade de Municí­pio inte­grante da region­al­iza­ção exercer atu­ação iso­la­da.

A quase total­i­dade da leg­is­lação estad­ual sobre region­al­iza­ção pre­vê o exer­cí­cio iso­la­do da tit­u­lar­i­dade por Municí­pio, des­de que autor­iza­do pelo cole­gia­do interfed­er­a­ti­vo. Aliás, a prestação iso­la­da é comum nos arran­jos region­ais, como é exem­p­lo o caso da Região Met­ro­pol­i­tana do Rio de Janeiro que, em água e esgo­to, pos­sui seis presta­dores difer­entes.

Do quadro final, a prin­ci­pal con­se­quên­cia é que hou­ve a paci­fi­cação do setor de sanea­men­to bási­co, afa­s­tan­do a tur­bulên­cia políti­ca que o cer­ca­va no primeiro semes­tre de 2023. Há o con­sen­so de que os inves­ti­men­tos são necessários e devem ser incen­ti­va­dos, sejam eles públi­cos, sejam eles pri­va­dos. E que, daqui por diante, as questões ain­da mere­cem debates, até porque o debate é nat­ur­al da democ­ra­cia e da evolução cien­tí­fi­ca. Porém, debate téc­ni­co e con­stru­ti­vo.”

 

Wladimir Anto­nio Ribeiro é advo­ga­do, head da área de sanea­men­to do escritório Manesco, Ramires, Perez, Azeve­do Mar­ques – Sociedade de Advo­ga­dos. Grad­u­a­do em Dire­ito pela Uni­ver­si­dade de São Paulo e mestre em Dire­ito Con­sti­tu­cional pela Uni­ver­si­dade de Coim­bra.

Mandela Day Programação do Ciclo de Debates

Mandela Day Programação do Ciclo de Debates

A UNILAB — Uni­ver­si­dade da Inte­gração Inter­na­cional da Luso­fo­nia Afro-brasileira (Ceará e Bahia) — e o AMANDLAGrupo de estu­do, pesquisa e exten­são sobre políti­ca públi­ca: raça/etnia, gênero, desen­volvi­men­to e ter­ri­to­ri­al­i­dade da UNILAB pub­li­cam a pro­gra­mação do Ciclo de Debates (18 a 20 de jul­ho)do Man­dela Day 2023Fes­ti­val Inter­na­cional, Mul­ti­dis­ci­pli­nar e Mul­ti­cul­tur­al – Edu­cação, Democ­ra­cia e Antir­racis­mo.

 

PROGRAMAÇÃO 

I. Ciclo Vir­tu­al de Debates – Edu­cação, Democ­ra­cia e Antir­racis­mo 

Os eixos da ter­ceira edição do Fes­ti­val MANDELA DAY 2023 – Edu­cação, Democ­ra­cia e Antir­racis­mo trazem impor­tantes dimen­sões para a recon­strução da sociedade brasileira, visan­do à inclusão, igual­dade e justiça. Os cin­co debates agregam per­spec­ti­vas de novos con­hec­i­men­tos e estraté­gias de luta conectan­do diver­sas temáti­cas e insti­tu­ições públi­cas e pri­vadas. Ao final das exposições serão apre­sen­ta­dos dois depoi­men­tos: “a África que eu vi de per­to” ilus­tran­do visões de brasileiras/os que vis­i­taram ou moraram em país­es do Con­ti­nente Africano; e, “o Brasil que vi de per­to” con­tendo as impressões e visões de africanas/os que vivem no Brasil e estu­dam na UNILAB. 

Primeiro Dia 

18/julho/2023 

18:45 às 22:00 horas 

Exibição de vídeo: “Lega­dos Man­dela para con­strução de vidas sem racis­mo”, por Flávia Oliveira – Comen­tarista do pro­gra­ma Estú­dio i do canal Globo News e col­u­nista do jor­nal O Globo 

Inspi­rações deix­adas por Nel­son Man­dela: desafios do sécu­lo XXI para for­t­alec­i­men­to da luta antir­racis­mo 

 Ângela Guimarães. Secretária da SEPROMI – Sec­re­taria de Pro­moção da Igual­dade Racial da Bahia 

 Anielle Fran­co. Min­is­tra do Min­istério da Igual­dade Racial do Gov­er­no Lula 

 Clau­dia Mosque­da Rosero. Pro­fes­so­ra do Depar­ta­men­to de Tra­bal­ho Social da Uni­ver­si­dade Nacional da Colôm­bia (a con­fir­mar) 

 Irene Vida Gala. Sub­chefe do ERESP/Escritório de Rep­re­sen­tação do Min­istério das Relações Exte­ri­ores em São Paulo 

 Marise Ribeiro Nogueira. Diplo­ma­ta Chefe dos Setores Cul­tur­al e Con­sular da Embaix­a­da do Brasil no Panamá 

Coor­de­nação: Matilde Ribeiro. Pro­fes­so­ra da área de ped­a­gogia e Coor­de­nado­ra do Grupo AMANDLA da UNILAB/CE 

Segun­do dia 

19 de jul­ho (quar­ta-feira) 

14:45 às 18:00 horas 

Exibição de vídeo alu­si­vo à luta con­tra o apartheid na África do Sul 

Aspec­tos Políti­cos e Cul­tur­ais da África do Sul pós Apartheid 

 Alfre­do Attié. Desem­bar­gador no Tri­bunal Paulista e Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito 

 Marce­lo Rosa. Pro­fes­sor e coor­de­nador do Lab­o­ratório de Soci­olo­gia Não-exem­plar da UFRJ – Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro 

 Natália Caban­il­las. Pro­fes­so­ra argenti­na da UNILAB e Coor­de­nado­ra do Grupo de Pesquisa e Estu­dos Fem­i­nistas Africanos 

 Paulo Neves. Pro­fes­sor da UFABC – Fun­dação Uni­ver­si­dade Fed­er­al do ABC 

 Viviane Bar­bosa. Pro­fes­so­ra da UEMA – Uni­ver­si­dade Estad­ual do Maran­hão 

Depoi­men­tos: 

A África que vi de per­to: Guil­herme Oliveira Lemos. Pro­fes­sor do IFB – Insti­tu­to Fed­er­al de Brasília 

O Brasil que vi de per­to: Israel Mbule – estu­dante angolano da UNILAB Males/Ba 

Coor­de­nação: Jacque­line Cos­ta – Pro­fes­so­ra e coor­de­nado­ra do Pro­je­to de Pesquisa e Exten­são Lélia Gonzáles da UNILAB/CE 

18:45 às 22:00 horas 

Exposição do Vídeo: Fórum Per­ma­nente da Orga­ni­za­ção das Nações Unidas sobre os Afrode­scen­dentes sob olhar de sua pres­i­den­ta Epsy Camp­bell Barr 

Luta e resistên­cia nacional e inter­na­cional das Mul­heres Negras 

 Ruth Andrade. Pro­fes­so­ra cabo-ver­diana e Coor­de­nado­ra do Cen­tro de Estu­dos África da UNILAB MALES/BA 

 Sarah Menezes. Inte­grante da Rede de Mul­heres Negras do Ceará 

 Sonia Dias. Rep­re­sen­tante da Fun­dação Itaú para Edu­cação e Cul­tura 

 Zulei­de Fer­nan­des de Queiroz. Pro­fes­so­ra da URCA – Uni­ver­si­dade Estad­ual do Cariri e inte­grante do MNU – Movi­men­to Negro Unifi­ca­do do Ceará 

Depoi­men­tos: 

A África que vi de per­to: Vera Gas­paret­to. Pro­fes­so­ra da UFSC/Universidade Fed­er­al de San­ta Cata­ri­na 

O Brasil que vi de per­to: Naen­tren San­ca. Egres­sa da UNILAB Malês e Pro­fes­so­ra em Guiné Bis­sau 

Coor­de­nação: Joana D’Arc Lima. Pro­fes­so­ra da área de ped­a­gogia e Vice Coor­de­nado­ra do AMANDLA da UNILAB/CE 

Ter­ceiro dia 

20 de jul­ho (quin­ta-feira) 

14:45 às 18:00 horas 

Vídeo sobre estu­dos afro­cen­tra­dos e pre­t­a­gogia com San­dra Petit, pro­fes­so­ra da UFCE – Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Ceará 

Lega­do Man­dela – Ensi­no Supe­ri­or por uma Sociedade Antir­racista 

 Aril­son Gomes dos San­tos. Pro­fes­sor da UNILAB e Coord. do Fórum de Ações Afir­ma­ti­vas e da Edu­cação Étni­co-Racial do Ensi­no Supe­ri­or no Ceará 

 Luiza Reis. Pro­fes­so­ra da UFPE/Universidade Fed­er­al de Per­nam­bu­co e Vice-pres­i­dente da ABEÁfrica – Asso­ci­ação Brasileira de Estu­dos Africanos 

 Lívia Nasci­men­to. Jurista e ativista da GRUNEC – Grupo de Val­oriza­ção Negra do Cariri 

 Tatiana San­tos da Paz. Pro­fes­so­ra e coor­de­nado­ra de Diver­si­dade Étni­co-racial da Pró-Reito­ria de Exten­são do IFCE – Insti­tu­to Fed­er­al do Ceará 

Depoi­men­tos: 

A África que vi de per­to: Mauri­cio A. Tavares – Pro­gra­ma de Pós-grad­u­ação em Edu­cação, Cul­turas e Iden­ti­dades da UFRPE/Universidade Fed­er­al Rur­al de Per­nam­bu­co e da Fun­dação Joaquim Nabu­co 

O Brasil que vi de per­to: Mama­do Hei­di – estu­dante guineense da UNILAB Males 

Coor­de­nação: Geyse Anne. Estu­dante de Ped­a­gogia e inte­grante do DCE/Diretório Cen­tral de Estu­dantes da UNILAB/CE 

18:45 às 22:00 horas 

Vídeo Ver­tentes: “Cor­pos Negros no Brasil e vários can­tos do mun­do” pro­duzi­do por Valu Ribeiro 

Epis­te­molo­gia do Sul Glob­al: aspec­tos políti­cos, edu­ca­cionais e cul­tur­ais nas relações Brasil-África 

 Acá­cio Sidinei Almei­da San­tos. Pro­fes­sor da UFABC/Universidade Fed­er­al do ABC e Pres­i­dente da ABEÁfrica/Associação Brasileira de Estu­dos Africanos 

 João Bosco Montes. Pres­i­dente do IBRAF – Insti­tu­to Brasil África 

 João Jorge Rodrigues. Pres­i­dente da Fun­dação Cul­tur­al Palmares/Ministério da Cul­tura 

 Luísa Cela. Secretária de Cul­tura do Gov­er­no do Ceará (a con­fir­mar) 

 Miri­an Sum­i­ca Carneiro Reis. Pro­fes­so­ra e Dire­to­ra do Cam­pus Malês da UNILAB/Bahia 

Depoi­men­tos: 

A África que vi de per­to. Viní­cius Alves Moraes. Coor­de­nador da SECOM — Sec­re­taria de Comu­ni­cação Insti­tu­cional da UNILAB 

O Brasil que vi de per­to. Wilma João Can­de – guineense egres­sa e inte­grante do AMANDLA da UNILAB-CE e mes­tran­da da Uni­ver­si­dade Fed­er­al da Bahia (UFBA) 

Coor­de­nação: Sabi Y. M. Bandiri – Coor­de­nador na Point­er – Pró-reito­ra de Assun­tos Insti­tu­cionais e Inter­na­cionais da UNILAB 

Real­iza­ção 

AMANDLA — Grupo de estu­do, pesquisa e exten­são sobre políti­ca públi­ca: raça/etnia, gênero, desen­volvi­men­to e ter­ri­to­ri­al­i­dade – UNILAB/CE em con­jun­to com: 

 Insti­tu­to Fem­i­nista CASA LILÁS/CE 

 UFABC – Uni­ver­si­dade Fed­er­al do ABC 

 UFPR – Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Paraná 

Parce­rias 

 ABEÁfrica — Asso­ci­ação Brasileira de Estu­dos Africanos 

 Asso­ci­ação do Quilom­bo Con­ceição das Crioulas/Salgueiro-PE 

 CEA — Cen­tro de Estu­dos África/U­NI­LAB-BA 

 Com­pan­hia de Dança de Paracuru/CE 

 Coor­de­nado­ria de Igual­dade Racial da Prefeitu­ra de Fortaleza/CE 

 DCE — Diretório Cen­tral das/os Estu­dantes das UNILAB/CE 

 Fórum de Ações Afir­ma­ti­vas e da Edu­cação das Relações Étni­co-Raci­ais do Ensi­no Supe­ri­or do Esta­do do Ceará 

 Insti­tu­to Fed­er­al de Paracu­ru 

 Insti­tu­to Fed­er­al do Ceará 

 LÉLIA GONZALEZ – Pro­je­to de Pesquisa e Exten­são Lélia Gonzáles da UNILAB/CE 

 NEAABI/UNILAB — Núcleo de Estu­dos Africanos, Afro-brasileiros e Indí­ge­nas 

 NULIM — Núcleo de Lín­guas e Lin­gua­gens do Cam­pus Malês/UNULAB-BA 

 Rede de Mul­heres Negras do Ceará 

 SEIR — Sec­re­taria de Igual­dade Racial do Gov­er­no do Esta­do do Ceará 

Apoio 

 Fun­dação Itaú para Edu­cação e Cul­tura 

O que é o Man­dela Day

 Sabem o que é o Man­dela Day? Sim, diz respeito ao líder Sul Africano – Nel­son Man­dela, que nasceu 18 de jul­ho de 1918 e fale­ceu em 05 de dezem­bro de 2013. 

Des­de a juven­tude Man­dela inte­grou o CNA (Con­gres­so Nacional Africano), tor­nan­do-se ícone na luta con­tra o APARTHEID. Por isso, foi con­de­na­do como ter­ror­ista, pas­san­do 27 anos pre­so. Porém, mes­mo na condição de pri­sioneiro, Man­dela man­teve lid­er­ança como per­son­agem políti­co de grande relevân­cia para os negros sul-africanos e para as pes­soas dis­crim­i­nadas pelo racis­mo em todo o mun­do. A lib­er­tação da prisão deu-se em 11 de fevereiro de 1990, e, logo após elegeu-se pres­i­dente da África do Sul, o primeiro negro da história do país. 

Esta glo­riosa história per­tence à humanidade! Por isso, o dia 18 de jul­ho, foi insti­tuí­do em 2009 pela Orga­ni­za­ção das Nações Unidas – ONU, como o – Dia de Nel­son Man­dela (Mandela’s Day). Com o apoio de insti­tu­ições que mun­do afo­ra, além da luta anti­a­partheid, atu­am para a con­strução de dire­itos, justiça e equidade. Com isso reforça-se a pro­teção aos dire­itos humanos, a igual­dade entre as raças, etnias e os gêneros, e, tam­bém, a res­olução dos con­fli­tos entre povos e a inte­gri­dade da humanidade. 

Com o intu­ito de for­t­ale­cer as man­i­fes­tações soci­ais, políti­cas e cul­tur­ais, rumo à democ­ra­cia e a luta con­tra o racis­mo, entre 18 e 30 de jul­ho será real­iza­do a par­tir do Ceará e da Bahia, o MANDELA DAY 2023: Fes­ti­val Inter­na­cional, Mul­ti­dis­ci­pli­nar e Mul­ti­cul­tur­al – Edu­cação, Democ­ra­cia e Antir­racis­mo o pro­tag­o­nis­mo é do AMANDLA — Grupo de estu­do, pesquisa e exten­são sobre políti­ca públi­ca: raça/etnia, gênero, desen­volvi­men­to e ter­ri­to­ri­al­i­dade da UNILAB – Uni­ver­si­dade da Inte­gração Inter­na­cional da Luso­fo­nia Afro-brasileira (Ceará e Bahia). O Grupo AMANDLA é coor­de­na­do pelas pro­fes­so­ras Matilde Ribeiro e Joana D’Arc Lima (da área de ped­a­gogia) e vin­cu­la­do a UNILAB – Uni­ver­si­dade da Inte­gração Inter­na­cional da Luso­fo­nia Afro-Brasileira. É, tam­bém, cer­ti­fi­ca­do pelo CNPQ – Con­sel­ho Nacional de Desen­volvi­men­to Cien­tí­fi­co e Tecnológico/Ministério da Ciên­cia, Tec­nolo­gia, Ino­vações e Comu­ni­cações. 

Este pro­je­to teve iní­cio em 2014, na UNILAB cam­pus Malês (em São Fran­cis­co do Conde/BA). A par­tir dessa exper­iên­cia, a ativi­dade pas­sou a ser real­iza­da nos dois camp­is da UNILAB – Males na Bahia e Liber­dade em Redenção/CE. 

Em 2023, o Grupo AMANDLA/UNILAB com o Apoio da Fun­dação Itaú para Edu­cação e Cul­tura para a real­iza­ção Fes­ti­val Man­dela Day, con­ta com parce­rias de 

gru­pos de estu­dos, pesquisa e exten­são de uni­ver­si­dades públi­cas e pri­vadas; orga­ni­za­ções não gov­er­na­men­tais; insti­tu­ições políti­cas e cul­tur­ais; desta­can­do-se: o Insti­tu­to Fem­i­nista Casa Lilás; a UFABC – Uni­ver­si­dade Fed­er­al do ABC; e, a UFPR – Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Paraná. 

Este Fes­ti­val anu­al visa con­tribuir com a sociedade brasileira, mas, em espe­cial com a UNILAB, no que diz respeito ao trata­men­to da diver­si­dade étni­co-racial, cul­tur­al, reli­giosa, de gênero e de ori­en­tação sex­u­al. Esta uni­ver­si­dade pro­por­ciona a inte­ri­or­iza­ção e a inter­na­cional­iza­ção do ensi­no, ten­do pre­dom­inân­cia de estu­dantes do inte­ri­or da Bahia e Ceará, e dos inter­na­cionais da CPLP — Comu­nidade dos País­es de Lín­gua Por­tugue­sa espe­cial­mente os PALOP (País­es Africanos de Lín­gua Ofi­cial Por­tugue­sa – Ango­la, Cabo Verde, Guiné Bis­sau, Moçam­bique e São Tomé e Príncipe), for­t­ale­cen­do a coop­er­ação Sul-Sul.

Ressalta-se que este Fes­ti­val, tam­bém, se ref­er­en­cia nas Políti­cas de Ações Afir­ma­ti­vas e nas Leis 10.639/03 a Lei 11.645/08 (que focam o ensi­no da cul­tura e história negra e indí­ge­na), como impor­tantes instru­men­tos para a pro­moção da igual­dade racial no Brasil. Assim, o even­to con­tribui para o reen­con­tro com a história e cul­tura da Bahia e do Ceará, poden­do ter irra­di­ação para out­ras local­i­dades do Brasil e out­ros lugares do mun­do, uma vez que terá um Ciclo Vir­tu­al de Debates con­tan­do em sua pro­gra­mação com pes­soas de diver­sos país­es. Pos­si­bil­i­tará, em par­tic­u­lar, encon­tros das/os estu­dantes de diver­sas local­i­dades brasileiras com as/os estu­dantes africanas/os da UNILAB, e das/dos estu­dantes com lid­er­anças de movi­men­tos soci­ais, políti­cos e cul­tur­ais, e, públi­cos em ger­al. 

A pro­gra­mação de 2023 é estru­tu­ra­da a par­tir de dois for­matos: 1) CICLO VIRTUAL de DEBATES com cin­co sessões, e, 2) CÍRCULO BRASILEIRO que ocor­rerá vir­tu­al e pres­en­cial­mente em 15 cidades de sete Esta­dos – Bahia, Brasília, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Per­nam­bu­co e São Paulo. 

Por todas as car­ac­terís­ti­cas apre­sen­tadas, con­sideran­do-se a difusão e inter­câm­bio entre a pro­dução acadêmi­ca, cul­tur­al, políti­ca e social, o Fes­ti­val Man­dela Day, não é ape­nas um even­to, abre uma aveni­da de pos­si­bil­i­dades. Os ecos dessas ações con­tribuem com a visão de que “Não existe democ­ra­cia com racis­mo”. Assim, o lega­do inspi­rador de Nel­son Man­dela deve servir refer­ên­cia para a juven­tude, assim como de ori­en­tação para os lid­eres mundi­ais para a super­ação da pobreza, do racis­mo, do machis­mo, da degradação ambi­en­tal, entre tan­tas frentes de luta pelo o bem da humanidade.