Eleição de Trump e Impunidade

Eleição de Trump e Impunidade

Em con­ver­sa com Andrea Trus, da TV 247, Alfre­do Attié fala sobre o fator impunidade como deci­si­vo na eleição de Don­ald Trump para seu segun­do manda­to na Presidên­cia dos Esta­dos Unidos.

Acom­pan­he por meio deste link, ou a seguir, a par­tir do min­u­to  2:14:15 do vídeo. Antes se pode aproveitar a óti­ma entre­vista do cien­tista políti­co Thomas de Tole­do a Tereza Cru­vinel, Flo­restan Fer­nan­des Jr, Mario Vitor San­tos e Joaquim Mio­la, sob a medi­ação de Sara Góes.

Leia, tam­bém,  o impor­tante arti­go de Flo­restan Fer­nan­des Jr, Trump e o Salto para o Abis­mo, aqui.

O Por­tal 247, mere­ci­da­mente, é um dos triês final­is­tas do prêmio de Mel­hor Canal de Políti­ca brasileiro, no Prêmio I Best. Os votos são dados por meio deste link.

 

 

Vidal Serrano e Carla Longhi são os novos Reitor e Vice-Reitora da PUC São Paulo

Vidal Serrano e Carla Longhi são os novos Reitor e Vice-Reitora da PUC São Paulo

O Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Pro­fes­sor e Procu­rador de Justiça Vidal Ser­ra­no foi escol­hi­do pela comu­nidade acadêmi­ca da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católi­ca de São PauloPUC.SP, para exercer, pelos próx­i­mos qua­tro anos, a Reito­ria da Uni­ver­si­dade, suce­den­do à atu­al Reito­ra, Pro­fes­so­ra Maria Amália Pie Abib Andery.

Em eleição democráti­ca e bem dis­puta­da, a cha­pa com­pos­ta por Vidal Ser­ra­no e pela Pro­fes­so­ra Car­la Longhi obteve o apoio de alunos e alu­nas (3009 con­tra 2103 votos dados à out­ra cha­pa), pro­fes­sores e pro­fes­so­ras (493 con­tra 439), e fun­cionários e fun­cionárias (325 a 257) da PUC, ven­cen­do a cha­pa com­pos­ta pelo Pro­fes­sor Már­cio Alves da Fon­se­ca, da Fac­ul­dade de Filosofia, Comu­ni­cação, Letras e Artes e atu­al Pró-Reitor de Grad­u­ação da PUC e pela Pro­fes­so­ra Patrí­cia Jun­di Pen­ha, do Cur­so de Fisioter­apia da PUC.

A seguir, Vidal Ser­ra­no e Car­la Longhi foram nomea­d­os pelo Grão-Chancel­er da Fun­dação São Paulo, cardeal dom Odílio Schrerer.

Vida Ser­ra­no Nunes Junior é Grad­u­a­do em Dire­ito pela Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católi­ca de São Paulo, insti­tu­ição em que obteve os títu­los de Mestre e Doutor em Dire­ito, ten­do ali tam­bém alcança­do a Livre-Docên­cia em Dire­ito. Pro­fes­sor de Dire­ito Con­sti­tu­cional, é o atu­al exerce a função de Dire­tor da Fac­ul­dade de Dire­ito da PUC-SP. Foi Pro­mo­tor de Justiça e é Procu­rador de Justiça do Min­istério Públi­co do Esta­do de São Paulo. É Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, sendo  autor de impor­tantes livros e arti­gos de dout­ri­na na área do dire­ito. É recon­heci­do por sua posição firme em favor do Esta­do Democráti­co de Dire­ito e pela per­ma­nente luta pela justiça e pelos dire­itos humanos, apoian­do causas, gru­pos e pes­soas lig­adas ao movi­men­to democráti­co políti­co e social. 

Car­la Reis Longhi é Mestre e Douto­ra em História Social pela Uni­ver­si­dade de São PauloUSP, ten­do real­iza­do estu­dos pós-doutorais em Comu­ni­cação Social na Uni­ver­si­dad Com­plutense de Madrid. É a atu­al Dire­to­ra da Fac­ul­dade de Ciên­cias Soci­ais da PUC, sendo Pro­fes­so­ra con­cur­sa­da do Pro­gra­ma de Estu­dos de Pós-Grad­u­ação em História da mes­ma insti­tu­ição. Foi Coor­de­nado­ra do Cur­so de História e coor­de­nado­ra do Pro­gra­ma de Pós-Grad­u­ação em História, por dois mandatos. É Pesquisado­ra Pq‑2 desen­vol­ven­do o pro­je­to A Gramáti­ca do Esvazi­a­men­to da Políti­ca — Rede­moc­ra­ti­za­ção, Neolib­er­al­is­mo e Vio­lên­cia Estru­tur­al. Pub­li­cou em 2024, o impor­tante livro Anato­mia do Esta­do Autoritário no Brasil, sendo auto­ra de out­ros livros e de arti­gos em per­iódi­cos qual­i­fi­ca­dos.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito cumpri­men­ta os Pro­fes­sores Vidal e Car­la, cer­ta de que sua gestão será reflexo de sua ded­i­cação à causa das ciên­cias humanas e soci­ais e ao desen­volvi­men­to da democ­ra­cia e dos dire­itos humanos no Brasil.

Para o Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Alfre­do Attié, é “moti­vo de orgul­ho poder con­tar, hoje, nova­mente, com a pre­sença na APD do Reitor da PUC.SP. A Acad­e­mia, quan­do de sua fun­dação, con­tou com a pre­sença, entre seus Acadêmi­cos, dos então Reitores da USP, Miguel Reale, e da PUC.SP, Oswal­do Aran­ha Ban­deira de Mel­lo. Vidal Ser­ra­no, além do papel impor­tante que desem­pen­hou na Dire­to­ria da Fac­ul­dade de Dire­ito da PUC.SP, em momen­to difí­cil da história políti­ca brasileira, em que sem­pre demon­strou, a par do zelo acadêmi­co, firme propósi­to de resistên­cia democráti­ca, é mem­bro do Min­istério Públi­co, do qual foi Con­sel­heiro, exercendo, ain­da, várias funções de lid­er­ança, Já a Pro­fes­so­ra, Pesquisado­ra e His­to­ri­ado­ra Car­la Longhi tem trazi­do impre­scindíveis con­tribuições para a for­mação em ciên­cias humanas e a lit­er­atu­ra rica da ciên­cia da história em nos­so País.”

 

No ar, o website do AQUAGEO

No ar, o website do AQUAGEO

Com o apoio da Uni­ver­si­dade Estad­ual de Camp­inas — Uni­camp, e do Con­sel­ho Nacional de Desen­volvi­men­to Cien­tí­fi­co e Tec­nológi­co — CNPq, e da Fac­ul­dade de Ciien­cias Apli­cadas da Uni­camp — FCA/Unicamp, , cam­pus de Limeira, o  Grupo de Pesquisa Aqua­geo Ambi­ente Legal pas­sa a divul­gar o resul­ta­do de suas pesquisas, suas pub­li­cações e even­tos cien­tí­fi­cos em seu web­site (clique, aqui, para con­hecer).

O tra­bal­ho do Aqua­geo Grupo de Pesquisa CNPQ/UNICAMP ‘AQUAGEO AMBIENTE LEGAL: ÁGUA, GEODIREITO, GEOÉTICA, GEOPARQUE, COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL — pre­tende, a par­tir da for­mação inter­dis­ci­pli­nar de seus pesquisadores e pesquisado­ras, atu­ar na gestão de recur­sos hídri­cos super­fi­ci­ais e sub­ter­râ­neos, de uso e orde­nação do solo, para pro­teção dos man­an­ciais hídri­cos.

As dire­trizes gerais de ação para imple­men­tação da Políti­ca Nacional de Recur­sos Hídri­cos indicam a artic­u­lação da gestão de recur­sos hídri­cos com a de uso do solo. Assim, inserem a Políti­ca Urbana, e seu arse­nal leg­isla­ti­vo — plan­i­fi­cação das cidades, Planos Dire­tores, leis de Zonea­men­to, entres out­ras — com a Políti­ca de Recur­sos Hídri­cos, esta rep­re­sen­ta­da, sobre­tu­do, pelos Planos de Bacias Hidro­grá­fi­cas e seus dis­pos­i­tivos com­ple­mentares, assim as res­oluções, por­tarias e os nor­ma­tivos téc­ni­co-jurídi­cos, para sua efe­ti­vação.

Essa artic­u­lação entre várias políti­cas, que envolve entes fed­er­a­tivos diver­sos e enti­dades inter- e trans- fed­er­a­ti­vas, e comitês qua­si-gov­er­na­men­tais, a par de todo um apara­to nor­ma­ti­vo inter­na­cional, e de con­tribuição de vários saberes, é pon­to nodal para a con­strução de novas for­mas de con­hecer e de bus­car a con­sti­tu­ição de novas for­mas de gov­er­nação.

Tais artic­u­lação, con­strução e con­sti­tu­ição for­mam a pre­ocu­pação de pesquisa e encam­in­ham as ativi­dades indi­vid­u­ais e cole­ti­vas dos mem­bros do Aqua­geo, e con­for­mam seus pro­je­tos, pub­li­cações e even­tos.

O Aqua­geo é lid­er­a­do pelos Pro­fes­sores Luciana Cordeiro de Souza Fer­nan­des e Alexan­dre Mar­tins Fer­nan­des, e tem a par­tic­i­pação e con­tribuição dos Pesquisadores do exte­ri­or: Artur Agostin­ho de Abreu e Sá, Julián Mora Alise­da, Maria Alexan­dra de Sousa Aragão, Rui Alexan­dre Cas­tan­ho, e do Brasil: Alfre­do Attié, Car­los Hiroo Saito, Cel­so Car­doso Gomes,  Cel­so Dal Re Carneiro, Con­sue­lo Yat­su­da Moromiza­to Yoshi­da, Éver­ton de Oliveira, Gio­van­ni de Farias Seabra, José Alexan­dre de Jesus Perinot­to, Josee Eduar­do Zaine, Marisel­ma Fer­reira Zaime, MOnise Ter­ra Çerezi­ni, Regi­nal­do Luiz Fer­nan­des de Souza, Ronal­do Bar­bosa, San­dra Ake­mi, Shi­ma­da kishi, Ros­al­va de Jesus dos Reis, além de estu­dantes de grad­u­ação, pós-grad­u­ação, mestra­do e doutora­do (veja, aqui).

Fun­da­do em 2017, con­gre­gan­do pesquisadores e pesquisado­ras nacionais e inter­na­cionais, real­iza sua mis­são e suas tare­fas de pesquisa na área ambi­en­tal e suas múlti­plas inter­faces, pro­moven­do o diál­o­go entre o Dire­ito Ambi­en­tal e as Ciên­cias da Ter­ra, além de fomen­tar o alcance dos Obje­tivos de Desen­volvi­men­to Sus­ten­táv­el — ODS.

Aqua­geo vem real­izan­do vis­i­tas téc­ni­cas a inúmeros Geop­ar­ques, nos vários ter­ritórios do Plan­e­ta.

O Grupo de Pesquisa, afir­ma Alfre­do Attié, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas, “em sua con­cepção de obje­to de estu­dos e de abor­dagem ino­vadores, rep­re­sen­ta uma con­tribuição fun­da­men­tal para esta­b­ele­cer uma cul­tura cien­tí­fi­ca trans­for­mado­ra, ao procu­rar o envolvi­men­to democráti­co, para que a solução dos sérios prob­le­mas ambi­en­tais que exper­i­men­ta­mos, no sen­ti­do de mudar o modo como se esta­b­elece a gov­er­nação glob­al, rep­re­sente a recu­per­ação e con­ser­vação de maneiras de bem viv­er ado­tadas por comu­nidades orig­inárias, assim como a invenção de diver­sos e plu­rais  mod­os de con­vivên­cia e de faz­er políti­ca e con­ce­ber políti­cas real­mente públi­cas e efi­cazes.”

Água Potável e Saneamento e Desenvolvimento Sustentável em debate na USP

Água Potável e Saneamento e Desenvolvimento Sustentável em debate na USP
Sob a coor­de­nação de Mar­cos Augus­to Perez, Pro­fes­sor da Fac­ul­dade de Dire­ito da Uni­ver­si­dade de São PauloFD.USP, e Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, o Núcleo de Pesquisa Lab­Gov real­iza o even­to Água Potáv­el e Sanea­men­to para todas e todos: avanços e desafios para as cidades no ODS 6.
Mar­cos Augus­to Perez é Pro­fes­sor Asso­ci­a­do do Depar­ta­men­to de Dire­ito do Esta­do da FD.USP; Pres­i­dente da Comis­são de Cul­tura e Exten­são da mes­ma insti­tu­ição; Vice-chefe do Depar­ta­men­to de Dire­ito do Esta­do; Tit­u­lar da Cadeira nº 63 (Ger­al­do Atal­i­ba) da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito; Pres­i­dente da Comis­são Espe­cial de Infraestru­tu­ra da OAB-SP. É pesquisador sênior do Grupo Dire­ito Admin­is­tra­ti­vo e Sociedade e coor­de­nador dos pro­je­tos de pesquisa: Dire­ito Admin­is­tra­ti­vo da Infraestru­tu­ra — DAI, e Impactos das Novas Tec­nolo­gias da Infor­mação e Comu­ni­cação no Dire­ito Públi­co — DANTIC.
João Miran­da é Pro­fes­sor e Inves­ti­gador Prin­ci­pal do Cen­tro de Inves­ti­gação em Dire­ito Públi­co do Insti­tu­to de Ciên­cias Jurídi­co-Políti­cas da Fac­ul­dade de Dire­ito da Uni­ver­si­dade de Lis­boa, respon­sáv­el pelo pro­je­to de inves­ti­gação sobre os “ serviços públi­cos de águas e de resí­du­os”.
Ana Nus­deo é Pro­fes­so­ra Tit­u­lar de Dire­ito Ambi­en­tal da FD.USP, ten­do sido Pro­fes­so­ra Vis­i­tante da Uni­ver­si­dade de Wis­con­sin, nos Esta­dos Unidos, como bol­sista da Fun­dação Full­bright. É rep­re­sen­tante da Améri­ca Lati­na no Comitê Dire­tor da União Inter­na­cional para A Con­ser­vação da Natureza, Acad­e­mia de Dire­ito Ambi­en­tal.
Natália Resende é Procu­rado­ra Fed­er­al, doutoran­da na Uni­ver­si­dade de Brasília — UnB, Pro­fes­so­ra de Parce­rias Públi­co-Pri­vadas da Fun­dação Esco­la de Soci­olo­gia e Políti­ca de São Paulo/ Uni­ver­si­dade Pres­bi­te­ri­ana Mackenzie/Pontifícia Uni­ver­si­dade Católi­ca de Minas Gerais e Mem­bro do Comitê de Reg­u­lação de Infraestru­tu­ra Aero­por­tuária da Esco­la de Dire­ito da Fun­dação Getúlio Var­gas do Rio de Janeiro, sendo ain­da mes­tran­da na Uni­ver­si­dade de Lon­dres e Mes­tra em Tec­nolo­gia Ambi­en­tal e Recur­sos Hídri­cos pela UnB.

Alfredo Attié falará na OAB, em Mococa ‚sobre Direito e Economia e visitará o IHC de Arceburgo

Alfredo Attié falará na OAB, em Mococa ‚sobre Direito e Economia e visitará o IHC de Arceburgo

No próx­i­mo dia 2 de out­ubro, o Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Alfre­do Attié, jurista, filó­so­fo e escritor, estará na sede da Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil, Sub­seção de Moco­ca, em São Paulo, para falar sobre “Dire­ito e Econo­mia: Encon­tros e Des­en­con­tros na Bus­ca de uma Justiça mais Democráti­ca e Efe­ti­va.

O even­to é real­iza­do pela OAB Cul­tur­al.

 

Attié tam­bém vis­i­tará o Insti­tu­to Históri­co e Cul­tur­al da Cidade de Arce­bur­go, em Minas Gerais, a con­vite do escritor, pro­fes­sor, his­to­ri­ador e jor­nal­ista Flávio Calori.

Alfre­do Attié é jurista, filó­so­fo e escritor, Doutor em Filosofia da Uni­ver­si­dade de São Paulo, onde estu­dou Dire­ito (FD.USP) e História (FFLCH.USP). É Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cát­e­dra San Tia­go Dan­tas, na qual sucede a Gof­fre­do da Sil­va Telles Jr. Con­sel­heiro da Fun­dação Esco­la de Soci­olo­gia e Políti­ca de São Paulo. Autor dos livros: Dire­ito e Econo­mia: Pon­to e Con­trapon­to Civ­i­liza­tório (no pre­lo, São Paulo: Tirant, 2024); Dire­ito Con­sti­tu­cional e Dire­itos Con­sti­tu­cionais Com­para­dos (São Paulo: Tirant, 2023); O Brasil em Tem­po Acel­er­a­do: Políti­ca e Dire­ito (São Paulo: Tirant, 2021), Towards Inter­na­tion­al Law of Democ­ra­cy (Valên­cia: Tirant Lo Blanch, 2022); A Recon­strução do Dire­ito: Existên­cia. Liber­dade, Diver­si­dade (Por­to Ale­gre: Fab­ris, 2003); e Mon­tesquieu (Lis­boa: Chi­a­do, 2018), tam­bém é mestre em Filosofia e Teo­ria do Dire­ito pela FD.USP e em Dire­ito Com­para­do pela Cum­ber­land School of Law, foi Procu­rador do Esta­do de São Paulo e Advo­ga­do, e Juiz de Dire­ito, exerce a função de desem­bar­gador no tri­bunal de justiça paulista.

 

Cultura e Desenvolvimento na Terceira Feira, em Diamantina

Cultura e Desenvolvimento na Terceira Feira, em Diamantina

 

Em meio à riquís­si­ma pro­gra­mação da “Terceira Feira — Encon­tro das Lit­er­at­uras das Mar­gens do Mun­do” de Dia­man­ti­na, no Vale do Jequit­in­hon­ha, em Minas Gerais, real­i­zou-se, no dia 11 de setem­bro de 2024, à tarde, o even­to Encon­tro sobre Cul­tura e Desen­volvi­men­to nas Mar­gens do Mun­do, como colóquio inau­gur­al da Casa de Jusceli­no, em hom­e­nagem a Cel­so Fur­ta­do.

Orga­ni­za­da com a cria­tivi­dade e o espíri­to democráti­co do escritor, ativista cul­tur­al e pen­sador do Brasil e de suas raízes africanas, Aneli­to Oliveira (veja, no final do tex­to, a pro­gra­mação com­ple­ta — e sem­pre em con­strução — do even­to literário, artís­ti­co e de afir­mação políti­ca, edu­ca­cional, cul­tur­al, social, econômi­ca e poéti­ca, que reuniu pen­sadores, pen­sado­ras e autores, autoras do Brasil e da África), a Ter­ceira Feira remem­o­ra, em seu títu­lo, o livro do poeta, dra­matur­go e diplo­ma­ta brasileiro João Cabral de Melo Neto, edi­ta­do pelo autor, em 1961. No livro estão poe­mas que falam de modo seco, dire­to e enér­gi­co ao Brasil e seu povo, como o ded­i­ca­do a Gra­cil­iano Ramos, no qual João Cabral rev­ela-se no esti­lo do escritor, jor­nal­ista e políti­co alagoano: “Falo somente do que falo:/do seco e de suas paisagens,/Nordestes, debaixo de um sol/ali do mais quente vinagre:/que reduz tudo ao espinhaço,/cresta o sim­ples­mente folhagem,/folha pro­lixa, folharada,/onde pos­sa escon­der-se a fraude./Falo somente por quem falo:/por quem existe ness­es climas/condicionados pelo sol,/pelo gav­ião e out­ras rapinas:/e onde estão os solos inertes/de tan­tas condições caatinga/
em que só cabe cultivar/o que é sinôn­i­mo da mín­gua (…)”

Na escol­ha feliz desse títu­lo para seu even­to pleno de sig­nifi­ca­do cul­tur­al, disse Attié, “Aneli­to fez situá-lo em meio do rede­munho, ao bus­car a posição cen­tral para a margem do mun­do, fazen­do dela nem começo, nem fim, mas medu­la, fun­da­men­to, rad­i­cal meio, ter­ceira margem, nar­ra­ti­va alter­na­ti­va de afir­mação e perenidade. Uma feira que não se ini­cia nem se fin­da, mas se con­cretiza numa rede infini­ta de relações, que têm o poder da trans­for­mação poéti­ca e políti­ca eter­nas em sua cria­tivi­dade.

A pro­gra­mação con­tou com con­fer­ên­cia, colóquios, feira de livros, mini­cur­sos, ofic­i­nas, saraus, shows musi­cais, per­for­mances, exibição de filmes e lança­men­tos de livros. As ativi­dades acon­te­ce­r­am em espaços históri­cos e turís­ti­co de Dia­man­ti­na: o Teatro San­ta Izabel, a Casa de Jusceli­no, a Casa Chi­ca da Sil­va e o Mer­ca­do Vel­ho. Tra­ta-se de mais uma das real­iza­ções do Insti­tu­to Daghobé, con­ce­bido por Aneli­to, com a visão e mis­são, como afir­ma seu site, de “con­tribuir para o desen­volvi­men­to humano de pes­soas em condição de pobreza, pri­vadas de sus­tentabil­i­dade sócio-econômi­ca por motivos diver­sos: anal­fa­betismo, desem­prego, fal­ta de mora­dia, racis­mo, machis­mo, homo­fo­bia, longev­i­dade, doença etc. Pre­tende-se instru­men­to de pro­moção da sus­tentabil­i­dade em todos os níveis em ter­ritórios his­tori­ca­mente aban­don­a­dos à própria sorte por um Esta­do que priv­i­le­gia o Grande Cap­i­tal em detri­men­to do humano. Acred­i­ta­mos ser fun­da­men­tal ati­var cap­i­tais diver­sos con­sti­tu­tivos dess­es ter­ritórios, como a sol­i­dariedade, a coop­er­ação, o human­is­mo. Tal como no con­to “Os irmãos dagobé”, o Insti­tu­to tem como visão a neces­si­dade de rever­são de tra­jetórias social­mente neg­a­ti­vas e a pro­dução, por con­seguinte, de sujeitos potentes, prósper­os.

Encon­tro sobre Cul­tura e Desen­volvi­men­to nas Mar­gens do Mun­do teve a par­tic­i­pação da tradu­to­ra e escrito­ra Rosa Freire D’Aguiar, respon­sáv­el pela edição e pub­li­cação da obra de Cel­so Fur­ta­do, que falou sobre a relação entre Fur­ta­do e Jusceli­no Kubitschek; do arquite­to e pro­fes­sor João Diniz, respon­sáv­el pela con­cepção do espaço cen­tral da Ter­ceira Feira, que falou sobre sua obra arquitetôni­ca e sobre a arquite­tu­ra da palavra; do econ­o­mista Wil­son Vieira, do Cen­tro Cel­so Fur­ta­do, que falou sobre o per­cur­so históri­co da obra de Fur­ta­do; do pro­fes­sor e pesquisador Alessan­dro Octa­viani, que falou sobre o ideário desen­volvi­men­tista de Fur­ta­do e de Kubitschek; e do jurista, filó­so­fo e escritor Alfre­do Attié, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas, respon­sáv­el pela cri­ação do Insti­tu­to Cel­so Fur­ta­do, que  falou sobre a importân­cia do pen­sa­men­to de Fur­ta­do sobre o Brasil e sobre desen­volvi­men­to, abor­dan­do, a seguir, a relação entre cul­tura, dire­ito e desen­volvi­men­to, a par­tir da análise críti­ca do proces­so-con­sti­tu­cional brasileiro e de suas con­tribuições e per­spec­ti­vas diante da crise atu­al da democ­ra­cia e da justiça.

Attié abriu sua fala com a citação de Tom Zé: “Made in Brazil, Brazil/Retocai o céu de anil/Bandeirolas no cordão/Grande fes­ta em toda a nação/Despertai com orações/O avanço industrial/Vem traz­er nos­sa redenção”, ao criticar o que chamou de “uma con­cepção de desen­volvi­men­to que acabou por se enraizar em nos­so País, a par­tir, pelo menos, da últi­ma ditadu­ra civ­il mil­i­tar, de invasão do espaço/tempo democráti­co, com a inserção de mecan­is­mos de con­t­role téc­ni­co e ide­ológi­co que desuman­izam o sen­ti­do da vida políti­co-econômi­co-cul­tur­al-jurídi­co-social, para insta­lar uma sen­da de explo­ração e opressão, rev­e­lando seus laços com a per­manên­cia do momen­to colo­nial e escrav­ista.

Assista a seguir ao encon­tro e às impor­tantes inter­venções dos par­tic­i­pantes, ou acesse o vídeo, aqui, no Canal YouTube do Insti­tu­to Daghobé.

 

Pro­gra­mação Com­ple­ta da Ter­ceira Feira — Encon­tro Literário nas Mar­gens do Mun­do

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Soberania Nacional e Desenvolvimento

Soberania Nacional e Desenvolvimento

Em 9 de setem­bro de 2024, segun­da-feira, às 20 horas, em mais um pro­gra­ma da série de Diál­o­gos AMSUR, real­iza­da pelo Insti­tu­to Sul-Amer­i­cano para a Coop­er­ação e a Gestão Estratég­i­ca de Políti­cas Públi­cas — AMSUR, em parce­ria com o Fórum 21 e com a Rede Estação Democ­ra­cia, o tema será “Sobera­nia Nacional: Condição para o Desen­volvi­men­to”, e con­tará com a pre­sença de Rober­to Goulart Menezes e Alfre­do Attié, sob a medi­ação de Anto­nio Car­los Grana­do.

O tema é atu­al e de extrema importân­cia, uma vez que, segun­do expli­cam os orga­ni­zadores, viven­ci­amos, nestes últi­mos dias, uma situ­ação insóli­ta de agressão a nos­sa sobera­nia, em ten­ta­ti­va de manutenção de uma grande rede social inter­na­cional em fun­ciona­men­to no ter­ritório nacional, em desre­speito ao orde­na­men­to legal e con­sti­tu­cional brasileiro. Essa rede, em seu fun­ciona­men­to, mas man­ten­do uma ingerên­cia na ordem nacional, ao abri­gar situ­ações políti­ca e crim­i­nal­mente con­denáveis à luz de nos­so Dire­ito, incen­ti­van­do, por ação ou omis­são, a des­obe­diên­cia civ­il e mes­mo situ­ações poten­cial­mente crim­i­nosas. No caso con­cre­to, o con­fli­to insta­l­a­do acabou sendo trata­do erronea­mente como se fos­se um embate entre “per­son­al­i­dades fortes e diver­gentes” quan­do, de fato, con­sti­tu­iu uma trans­gressão impor­tante à sobera­nia nacional. Esse fato, ape­sar de, em si, mate­ri­alizar uma afronta ina­ceitáv­el, não se con­sti­tui em fato iso­la­do de pre­juí­zo à sobera­nia nacional. Esta, em ver­dade, vem sendo atingi­da por uma série de out­ros fatos conec­ta­dos ao mes­mo grupo econômi­co, extrema­mente del­i­ca­dos, envol­ven­do o con­t­role de ele­men­tos impor­tantes da comu­ni­cação ofi­cial e na própria estru­tu­ra de coman­do mil­i­tar.  Ain­da mais impor­tante, esse fato não é pri­v­a­ti­vo desse con­glom­er­a­do, mas per­pas­sa vari­adís­si­mos temas: o descon­t­role nor­ma­ti­vo do con­jun­to das big techs, a sub­al­ternidade na pro­dução de mate­r­i­al béli­co, a explo­ração de nos­so sub­so­lo, o con­t­role do desen­volvi­men­to cien­tí­fi­co e tec­nológi­co, a entre­ga da Base de Alcân­tara, o alin­hamen­to geopolíti­co automáti­co, etc.

Para explo­rar e apro­fun­dar a análise desse tema, con­tribuirão:

Rober­to Goulart Menezes, Pro­fes­sor Asso­ci­a­do e Vice-Dire­tor do Insti­tu­to de Relações Inter­na­cionais da Uni­ver­si­dade de Brasília e Pesquisador do Insti­tu­to Nacional de Estu­dos sobre os Esta­dos Unidos — INEU/CNPq/FAPESP — e da Rede de Pesquisa em Políti­ca Exter­na e Region­al­is­mo — REPRI.

Alfre­do Attié, jurista, filó­so­fo e escritor, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, da qual é Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas. desem­bar­gador no Tri­bunal de Justiça paulista, Pro­fes­sor e Pesquisador da Esco­la Paulista da Mag­i­s­tratu­ra, colab­o­rador do Grupo Pre­rrog­a­ti­vas e da Asso­ci­ação Brasileira de Juris­tas pela Democ­ra­cia, além de várias enti­dades inter­na­cionais, doutor em Filosofia da USP, uni­ver­si­dade em que estu­dou dire­ito e história, que está para lançar seu mais recente livro, Dire­ito e Econo­mia: Pon­to e Con­trapon­to Civ­i­liza­tórios, pela Edi­to­ra Tirant, em São Paulo.

O pro­gra­ma será real­iza­do ao vivo e, grava­do, será divul­ga­do pelo Canal YouTube do Insti­tu­to Amsur.

Em Piracicaba, o IPEDD organiza evento sobre Independência e Estado Democrático de Direito

Em Piracicaba, o IPEDD organiza evento sobre Independência e Estado Democrático de Direito

No dia 6 de setem­bro de 2024, o Insti­tu­to Piraci­ca­bano de Estu­dos e Defe­sa da Democ­ra­cia — IPEDD, com trans­mis­são ao vivo, real­i­zou o even­to: Inde­pendên­cia do Brasil e os Desafios do Esta­do Democráti­co de Dire­ito, às 19h30, em parce­ria com a TV Met­ro­pol­i­tana de Piraci­ca­ba.

O IPEDD é pre­si­di­do pelo Pro­fes­sor Dor­gi­val Hen­rique, for­ma­do em dire­ito pela Uni­ver­si­dade de Brasília, mestre em admin­is­tração pela Fun­dação Getúlio Var­gas, e doutor em edu­cação pela Uni­ver­si­dade Metodista de Piraci­ca­ba — Unimep, uni­ver­sids­de da qual é Pro­fes­sor Tit­u­lar, ten­do entre seus mem­bros fun­dadores o Pro­fes­sor José Macha­do, ex-Prefeito de Piraci­ca­ba, ex-dep­uta­do estad­ual con­sti­tu­inte de São Paulo, e ex-Dep­uta­do Fed­er­al.

O even­to foi coor­de­na­do pelo ex-Pres­i­dente do IPEDD, Pro­fes­sor Ely Eser Bar­reto Cesar, doutor em Filosofia e Teolo­gia, edu­cador e ex-Vice-Reitor da Unimep, e pelo Pro­fes­sor Lino Castel­lani Fil­ho, doutor em Edu­cação pela Uni­ver­si­dade Estad­ual de Camp­inas — Uni­camp, e Pro­fes­sor Livre-Docente dessa mes­ma uni­ver­si­dade paulista.

Falaram sobre o tema a Pro­fes­so­ra Danu­ta Rodrigues, for­ma­da em História e Mes­tran­da em Ensi­no de História na Uni­camp, e Alfre­do Attié, Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas.

Alfre­do Attié anal­isou as ori­gens do con­sti­tu­cional­is­mo brasileiro, bus­can­do mostrar como o proces­so de col­o­niza­ção prosseguiu após a chama­da, pela his­to­ri­ografia tradi­cional, “inde­pendên­cia políti­ca”, para ele, a “ficção do sete de setem­bro.” Salien­tou os vários momen­tos da história desse con­sti­tu­cional­is­mo, apon­tan­do o momen­to de rup­tura no momen­to con­sti­tu­inte de 1986/87, que teve resul­ta­do, em impul­so democráti­co inédi­to, a Con­sti­tu­ição de 1988, cuja car­ac­terís­ti­ca pre­dom­i­nante, é a sua “plas­ti­ci­dade”.  Dis­so decor­reu a inserção do sis­tema jurídi­co brasileiro na ordem inter­na­cional dos dire­itos humanos. Para Attié, não se deve falar mais de inde­pendên­cia, mas, sim, de “inter­de­pendên­cia”, resul­ta­do da ideia ino­vado­ra da sobera­nia não mais estatal, mas pop­u­lar ou democráti­ca. Esse insti­tu­cional­is­mo de rup­tura seria a chave para a defe­sa dos povos, em ger­al, e do brasileiro, em par­tic­u­lar, con­tra a nova for­ma de con­fli­to que se esta­b­ele­ceu, no mun­do con­tem­porâ­neo. Os exem­p­los dessa nova guer­ra estari­am nas bus­cas de autono­mias arti­fi­ci­ais de enti­dades de mer­ca­do, inter­no e inter­na­cional,  e das redes dig­i­tais pri­vadas, que bus­cam des­faz­er os lações de igual­dade, liber­dade, cuida­do e sol­i­dariedade, enfim, de con­fi­ança da cidada­nia.

A par­tir dessa apre­sen­tação, Danu­ta Rodrigues, Lino Castel­lani e Ely Eser fiz­er­am inda­gações e inter­venções pon­tu­ais para o enriquec­i­men­to do debate, que con­tou, ain­da, com a par­tic­i­pação ati­va do públi­co.

Assista ao pro­gra­ma, pelo Canal YouTube da TV Met­ro­pol­i­tana de Piraci­ca­ba, cli­can­do neste link, ou a seguir:

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Attié fala sobre caso Musk/X/Starlink: crimes têm de ser punidos

Attié fala sobre caso Musk/X/Starlink: crimes têm de ser punidos

Em entre­vista a Andrea Trus, da TV 247, o jurista e Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, Alfre­do Attié, falou dos crimes cometi­dos pelas empre­sas de Elon Musk, X e Star­link, que se aliaram ao gov­er­no anti­con­sti­tu­cional de Jair Bol­sonaro, fazen­do uma parce­ria para fornecer inter­net a garimpeiros e inva­sores de ter­ras indí­ge­nas, destru­idores do meio ambi­ente e agentes con­tra a humanidade.

Attié falou do acer­to das decisões do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al brasileiro e criti­cou os que apoiam as ações dessas grandes empre­sas inter­na­cionais, cujo inter­esse exclu­si­vo é o lucro, a par de se habil­itarem para apoiar pes­soas, gru­pos e regimes crim­i­nosos.

O Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas insis­tiu em que a segu­rança jurídi­ca está em acatar as decisões da Supre­ma Corte, tomadas em con­sonân­cia com a Con­sti­tu­ição, o Códi­go Penal, a Lei de Intro­dução às Nor­mas do Dire­ito Brasileiro, o Códi­go Civ­il, a Lei de Tele­co­mu­ni­cações, a  Lei Ger­al de Pro­teção de Dados e o Mar­co Civ­il da Inter­net.

“Huck deve ter faltado à aula sobre segurança jurídica”

A atu­ação do STF se coad­una com o sis­tema jurídi­co inter­na­cional”, afir­mou.

Sobre a opinião do apre­sen­ta­dor Luciano Huck, Attié disse que ele estu­dou muito pouco dire­ito e, ironi­ca­mente, que deve ter fal­ta­do à aula sobre segu­rança jurídi­ca. “Obe­de­cer aos poderes con­sti­tuí­dos e a sobera­nia nacional, o Esta­do de Dire­ito e a Democ­ra­cia — sub­lin­hou Attié — é o sig­nifi­ca­do de segu­rança jurídi­ca”. “É assim em todo lugar do mun­do”, insis­tiu.

Attié ain­da disse que a decisão do STF não diz respeito senão a faz­er respeitar as nor­mas brasileiras, não cerce­an­do opinião, mas punin­do crimes pre­vis­tos no Códi­go Penal, como as fake news, as ofen­sas con­tra pes­soas e o regime jurídi­co brasileiro, em ten­ta­ti­vas de deses­ta­bi­lizar a democ­ra­cia e pôr em dúvi­da a atu­ação das insti­tu­ições.

Veja a notí­cia orig­i­nal, no Por­tal 247: Caso Musk é sim­ples: come­teu crime e foi punido, diz Alfre­do Attié e assista à entre­vista inte­gral, aqui.

 

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Advocacia e Eleição

Advocacia e Eleição

Em arti­go pub­li­ca­do orig­i­nal­mente no jor­nal O Esta­do de São Paulo, o Advo­ga­do Antônio Cláu­dio Mariz de Oliveira, Acadêmi­co Tit­u­lar da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, fala de seu enga­ja­men­to na con­strução human­ista e democráti­ca da Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil, des­de 1974, e, relem­bran­do os val­ores que devem pau­tar a atu­ação de advo­ga­dos e advo­gadas, na gestão da enti­dade, acen­tuan­do o serviço que devem prestar a esse “tem­p­lo ded­i­ca­do ao cul­to da liber­dade e do human­is­mo.

Leia, a seguir, o tex­to com­ple­to.

A advocacia vai às urnas novamente

Antônio Cláu­dio Mariz de Oliveira

A advo­ca­cia paulista vai às urnas nova­mente. Exer­cí­cio democráti­co que se repete des­de o nasci­men­to da Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil, Sec­cional São Paulo (OAB-SP), em 1932. A mes­ma práti­ca fora ini­ci­a­da pela enti­dade mãe da OAB, o Insti­tuo dos Advo­ga­dos Brasileiros, em 1843, quan­do de sua fun­dação. Assim, a enti­dade rep­re­sen­ta­ti­va dos advo­ga­dos brasileiros sem­pre prati­cou a democ­ra­cia por meio do voto, uma das suas mais expres­si­vas man­i­fes­tações.

Não se pense, no entan­to, que a rep­re­sen­tação da classe é retrata­da de for­ma fiel e autên­ti­ca. Não, não con­seguimos, ain­da, implan­tar as eleições dire­tas para que prevaleça o quer­er da maio­r­ia dos advo­ga­dos quan­to a quem dev­erá falar em seu nome como pres­i­dente da nos­sa enti­dade: a Ordem dos Advo­ga­dos do Brasil. Esse, até hoje, é eleito por escrutínio indi­re­to, regi­do por um sis­tema eleitoral her­méti­co, pouco viáv­el para que um grupo oposi­cionista pos­sa obter êxi­to eleitoral. Por­tan­to, um sis­tema que reflete uma democ­ra­cia mit­i­ga­da, capen­ga.

O afas­ta­men­to da classe na eleição pres­i­den­cial da ordem rep­re­sen­ta uma incon­gruên­cia de difí­cil ou inex­is­tente expli­cação: os advo­ga­dos foram os van­guardeiros da luta pela implan­tação do pleito dire­to para a escol­ha do pres­i­dente da Repúbli­ca na déca­da de 1980. No entan­to, jamais elegeram o seu pres­i­dente de for­ma dire­ta.

Con­seguiram, graças a um extra­ordinário empen­ho, jun­to com out­ras insti­tu­ições, que o povo elegesse o seu man­datário. No entan­to, na sua insti­tu­ição, a par­tic­i­pação para a escol­ha do diri­gente máx­i­mo é lim­i­ta­da. Hoje há uma forte tendên­cia na advo­ca­cia para a adoção das eleições dire­tas. É pos­sív­el que em breve sejamos os respon­sáveis pela escol­ha de quem quis­er­mos que nos diri­ja. No entan­to, hoje a for­ma de eleição mac­u­la e com­pro­m­ete a legit­im­i­dade do próprio manda­to pres­i­den­cial.

A grandeza da advocacia não permite que a nossa entidade seja considerada um clube recreativo, uma ação entre amigos ou um espaço para realizações pessoais

Essa peque­na digressão-desabafo não me reti­ra o entu­si­as­mo por mais uma eleição na ordem, sec­cional de São Paulo. Eu con­fes­so com cer­to orgul­ho que as acom­pan­ho des­de 1974, por­tan­to, há 50 anos. E mais, a par­tir daque­las ocor­ri­das em 1978, eu par­ticipei enga­ja­do em quase todas as can­di­dat­uras das eleições até os nos­sos dias. Fui eleito para pre­sidir a sec­cional por dois biênios, de 1987 até 1990.

Deve ser esclare­ci­do que nas eleições para os Con­sel­hos Sec­cionais as cha­pas desta­cam quem será o pres­i­dente caso ela seja elei­ta. Assim, ao votar no grupo, vota-se no futuro pres­i­dente. É uma for­ma de eleição dire­ta.

Essa min­ha tra­jetória parece autor­izar-me a faz­er um aler­ta, ao lado do já expos­to incon­formis­mo com as eleições indi­re­tas.

Pre­ocu­pa-me as moti­vações que lev­am advo­ga­dos, de uns anos a esta data, a dese­jarem ocu­par car­gos na OAB, inscreven­do-se para com­por o con­sel­ho. Sem­pre se teve pre­sente que tais pos­tu­lações pos­suíam jus­ti­fica­ti­vas den­tro dos lim­ites traça­dos pela von­tade de servir a cat­e­go­ria e a própria sociedade. Havia enga­ja­men­to em um rol de ideias e de ideais, que con­sti­tuíam um ideário a ser segui­do. As vari­ações deter­mi­navam as opções por esse ou aque­le grupo.

Na real­i­dade, a políti­ca de classe sem­pre foi pau­ta­da pela crença da advo­ca­cia como um meio de aper­feiçoa­men­to do Poder Judi­ciário, como agente trans­for­mador da sociedade e como instru­men­to efi­caz para a con­strução de um País mel­hor.

O can­dida­to à ordem se apre­sen­ta­va imbuí­do da mis­são de se tornar um por­ta-voz das aspi­rações de uma sociedade car­ente de alter­ações sub­stan­ci­ais em suas estru­turas, bem como dos anseios de uma advo­ca­cia em crise neces­si­ta­da de val­oriza­ção e de respeito por parte do cor­po social, da impren­sa e do próprio Poder Judi­ciário.

Deve-se ano­tar que os advo­ga­dos, his­tori­ca­mente, sem­pre ado­taram pos­turas impeli­dos pelo incon­formis­mo e pelo ardente anseio de apri­mora­men­to, fato que nos colo­cou no cen­tro da dinâmi­ca das mudanças insti­tu­cionais e soci­ais.

Percebe-se que na atu­al­i­dade há um ind­is­farçáv­el dese­jo de pro­tag­o­nis­mo pes­soal, de prestí­gio e de aplau­sos. São os inter­ess­es indi­vid­u­ais sub­sti­tuin­do os de natureza cole­ti­va. Estes, como se viu, servi­ram de per­ma­nente moti­vação para os diri­gentes da advo­ca­cia, o que me parece não mais ocor­rer, pelo menos com parte dos que se habili­tam a diri­gir a OAB.

A opção por esse ou aque­le grupo parece se dar basi­ca­mente em função do car­go ou da posição ofer­e­ci­dos na gestão. Pouco impor­ta o pro­gra­ma a ser exe­cu­ta­do; deixa-se de lado a fidel­i­dade aos gru­pos a que se per­tenceu e pouco impor­tam tam­bém aspec­tos de cono­tação ide­ológ­i­ca. Tam­bém se leva em con­ta para a escol­ha da cha­pa aque­la que se apre­sen­ta com maior via­bil­i­dade eleitoral.

Uma obser­vação: há inúmeros advo­ga­dos que pode­ri­am dar valiosa con­tribuição à classe e à sociedade. No entan­to, se omitem exata­mente porque não com­par­til­ham dos obje­tivos exclu­si­va­mente pes­soais, des­viantes da mis­são que dev­e­ri­am cumprir em prol do apri­mora­men­to da advo­ca­cia.

Eu ter­mi­no este escrito salien­tan­do que a grandeza da advo­ca­cia não per­mite que a nos­sa enti­dade seja con­sid­er­a­da um clube recre­ati­vo, uma ação entre ami­gos ou um espaço para real­iza­ções pes­soais. Ela deve ser trata­da como um tem­p­lo ded­i­ca­do ao cul­to da liber­dade e do human­is­mo.

Rede Nossa São Paulo e Academia Paulista de Direito: descentralização e participação

Rede Nossa São Paulo e Academia Paulista de Direito: descentralização e participação

No dia 16 de agos­to de 2024, sex­ta-feira, foi lança­do o Man­i­festo do movi­men­to Descen­tral­iza SP.

O vídeo do even­to pode ser assis­ti­do, por meio do aces­so a este link.

Além da leitu­ra do man­i­festo e da apre­sen­tação da cam­pan­ha, que visa a ameal­har apoio pop­u­lar para a efe­ti­vação da descen­tral­iza­ção par­tic­i­pa­ti­va do gov­er­no munic­i­pal, esta­b­ele­ci­da nas Con­sti­tu­ições Fed­er­al e Estad­ual, na Lei Orgâni­ca do Municí­pio e em várias out­ras nor­mas, o man­i­festo tem em vista obter o com­pro­mis­so das can­di­dat­uras democráti­cas ao gov­er­no e ao leg­isla­ti­vo da Cidade de São Paulo.

O site da cam­pan­ha, coor­de­na­da pela Rede Nos­sa SP, pode ser vis­i­ta­do, por meio deste link, local em que  o man­i­festo poderá ser lido e assi­na­do.

Entre as enti­dades que apoiam e par­tic­i­pam do movi­men­to pela descen­tral­iza­ção par­tic­i­pa­ti­va estão Min­ha Sam­pa, Insti­tu­to Ethos, Esco­la de Fé e Políti­ca Walde­mar Rossi, Núcleo de Democ­ra­cia e Ação Cole­ti­va, Fun­dação Esco­la de Soci­olo­gia e Políti­ca, e Acad­e­mia Paulista de Dire­ito. Out­ras insti­tu­ições podem aderir à cam­pan­ha, o que pode ser feito medi­ante con­ta­to com a Rede Nos­sa SP.

Segun­do Jorge Abrahão, coor­de­nador da Rede Nos­sa SP, “uma cidade com a exten­são e a pop­u­lação da cidade não pode ser admin­istra­da ape­nas dos gabi­netes. Ela pre­cisa estar no ter­ritório, dar maior par­tic­i­pação aos moradores locais e gerir mel­hor os recur­sos orça­men­tários.”

No even­to de lança­men­to dis­cor­reram sobre o tema da descen­tral­iza­ção Ladis­lau Dow­bor, Ursu­la Dias Peres, Pedro Marin, Félix Ruiz Sanchez, Wal­ter Cal­dana, Luan­da Maíra, Bren­da Sil­va, Mateus Muradas,  e Alfre­do Attié.

Ladis­lau, Ursu­la e Pedro falaram sobre os aspec­tos admin­is­tra­tivos e orça­men­tários, sobre os dados rel­a­tivos às regiões da Cidade e a evolução da imple­men­tação da descen­tral­iza­ção, suas idas e vin­das no cur­so da gestão e das pri­or­i­dades de vários gov­er­nos munic­i­pais, sobre os mod­os de pen­sar a mel­hor dis­tribuição das despe­sas orça­men­tárias, segun­do as neces­si­dades das várias regiões.

Félix referiu a neces­si­dade de poli­ti­zar o tema da descen­tral­iza­ção.

Wal­ter apon­tou a importân­cia do tema da par­tic­i­pação, a par­tir da explo­ração de uma série de temas.

Luan­da, Bren­da e Matheus, em momen­to impor­tante do even­to, falaram sobre a exper­iên­cia per­iféri­ca e do modo como se deve empreen­der a par­tic­i­pação, fazen­do, ain­da, a leitu­ra do man­i­festo Lev­ante das Per­ife­rias, que pode ser lido, aqui.

Attié referiu a importân­cia da par­tic­i­pação e do con­t­role democráti­cos, e anal­isou os mar­cos con­sti­tu­cionais e de trata­dos inter­na­cionais, e legais do tema, demon­stran­do a importân­cia dos aspec­tos jurídi­cos, vis­tos do pon­to de vista da políti­ca e da democ­ra­cia.

Coube aos medi­adores das mesas de debates, Gioia Tumbi­o­lo, José Roo­sevelt Junior, Igor Pan­to­ja e André Leirn­er apre­sen­tar algu­mas inda­gações para a respos­ta dos expos­i­tores e expos­i­toras, em suas apre­sen­tações.

Sobre o con­jun­to de nor­mas que esta­b­ele­cem o dev­er de descen­tral­iza­ção e de par­tic­i­pação e con­t­role democráti­cos, leia, entre out­ros impor­tantes tex­tos, o arti­go Justiça para as Cidades, aqui, de auto­ria de Alfre­do Attié.

Veja tam­bém, em Notí­cias da Cam­pan­ha Descen­tral­iza SP, bem como em Breves Arti­gos e na Bib­liote­ca da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, out­ros tex­tos e arti­gos fun­da­men­tais para enten­der a par­tic­i­pação e a descen­tral­iza­ção.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito con­vi­da a todas as pes­soas e enti­dades a par­tic­i­par desse movi­men­to, aderindo ao man­i­festo e bus­can­do obter apoio e com­pro­mis­so das várias lid­er­anças soci­ais e políti­cas, assim como das várias can­di­dat­uras indi­vid­u­ais e cole­ti­vas, par­tidos e coal­izões.

 

Lançamento da Campanha Descentraliza SP

Lançamento da Campanha Descentraliza SP

Assista ao vídeo de lança­men­to da cam­pan­ha Descen­tral­iza SP, ocor­ri­do em 16/08/24, das 10 às 12 horas, no auditório Flo­restan Fer­nan­des da FESPSP.

Com a pro­pos­ta de pen­sar a cidade de São Paulo de modo ter­ri­to­r­i­al e não ape­nas temáti­co, e levan­do em con­ta as par­tic­u­lar­i­dades locais, a Rede Nos­sa São Paulo, com o apoio de out­ras orga­ni­za­ções da sociedade civ­il, entre elas a Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, pro­moveu o lança­men­to da cam­pan­ha Descentraliza_SP.

O prin­ci­pal obje­ti­vo da ação é mobi­lizar a opinião públi­ca para a com­preen­são da importân­cia de uma mudança de visão não ape­nas admin­is­tra­ti­va, mas sobre­tu­do políti­ca da Cidade e, assim, sen­si­bi­lizar as can­di­dat­uras para a eleição munic­i­pal, da neces­si­dade da descen­tral­iza­ção para a redução das desigual­dades.

Para poder explicar mel­hor a importân­cia da descen­tral­iza­ção, a Rede criou um web­site com infor­mações sobre questões rela­cionadas ao tema e exper­iên­cias em out­ras cidades ao redor do mun­do, como Paris, Tóquio, Viena e Buenos Aires, entre tan­tas out­ras.

O site traz um man­i­festo, que pode ser assi­na­do por todas as pes­soas, aqui, e que será entregue opor­tu­na­mente às can­di­dat­uras, para que se faça um com­pro­mis­so para a descen­tral­iza­ção e par­tic­i­pação, como dinâmi­cas de gov­er­no.

A pro­pos­ta da ini­cia­ti­va é que as sec­re­tarias fiquem respon­sáveis por traçar as políti­cas públi­cas, caben­do às sub­prefeituras a imple­men­tação. Tudo isso sem a neces­si­dade de con­tratação de novos fun­cionários, uti­lizan­do a estru­tu­ra atu­al exis­tente nas sec­re­tarias.

Falaram, no even­to de lança­men­to, coor­de­na­do por José Roo­sevelt Junior (Cebrap e Rede Nos­sa SP) e Caci Ama­r­al (Rede Nos­sa SP) e demais mem­bros da Rede Nos­sa SP:

na Primeira parte, cujio tema foi Orça­men­to, Admin­is­tração e Descen­tral­iza­ção:

  1. Ladis­lau Dow­bor, econ­o­mista, da PUC.SP — apre­sen­tação aos 7′21″;
  2. Ursu­la Dias Peres, pro­fes­so­ra de gestão de políti­cas públi­cas da Esco­la de Artes, Ciên­cias e Humanidades da USP — apre­sen­tação aos 18′01″;
  3. Pedro Marin, espe­cial­ista em gestão de políti­cas públi­cas, da Fun­dação Tide Setúbal — apre­sen­tação aos 29′52″;
  4. Félix Ruiz Sanchez, cien­tista social, do Obser­vatório das Metrópoles de São Paulo — apre­sen­tação aos 41′09″;

e, na Segun­da parte, cujo tema foi Par­tic­i­pação, Ter­ritório e Descen­tral­iza­ção:

  1. Wal­ter Cal­dana, arquite­to, da Uni­ver­si­dade Pres­bi­te­ri­ana Macken­zie — apre­sen­tação aos 57′23″;
  2. Luan­da Maíra, estu­dante de ciên­cias soci­ais e coor­de­nado­ra do Cen­tro de Relações de Tra­bal­ho e Desigual­dades — apre­sen­tação à 1h9’22″;
  3. Bren­da Sil­va, edu­cado­ra, assis­tente social e pesquisado­ra — apre­sen­tação à 1h16’27″;
  4. Mateus Muradas, con­ta­dor, do Fórum Social da Zona Leste — apre­sen­tação à 1h2926″;
  5. Alfre­do Attié, jurista, filó­so­fo e escritor, da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito — apre­sen­tação à 1h51’50″.

A apre­sen­tação foi fei­ta por Igor Pan­to­ja (Insti­tu­to Cidades Sus­ten­táveis), Gioia Tumbi­o­lo (Obser­vatório Social do Brasil e Rede Nos­sa SP) José Roo­sevelt Junior e André Leirn­er (Cebrap).

O vídeo pode ser assis­ti­do, na ínte­gra, a seguir:

 

Academia Paulista de Direito no Fórum Social Mundial

Academia Paulista de Direito no Fórum Social Mundial

No dia 23 de agos­to de 2024, a Acad­e­mia Paulista de Dire­ito — APD por meio dos ACADEMIA PESQUISA vin­cu­la­dos à Cadeira San Tia­go Dan­tas, fiz­er­am apre­sen­tação no Fórum Social Mundi­al 2024: Justiça e Democ­ra­cia — FSM JD 2024.

Os Núcleos de Pesquisa — ACADEMIA PESQUISA — da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito — APD — e de sua Cadeira San Tia­go Dan­tas prepararam breves exposições cor­re­spon­dentes a abor­da­gens sobre o tema da relação entre Dire­ito e Democ­ra­cia, a par­tir da pesquisa real­iza­da pelos pesquisadores da APD Leonar­do Godoy Dri­go, Gonça­lo Xavier, Hele­na Mor­ga­do, Car­los Pin­heiro, Liv­io Per­ra, Julián Cuas­pa Ropaín, André Lopes, Luiz Her­nan­dez, Cel­so San­tos e Mari­na Lima.

O vídeo foi apre­sen­ta­do no Fórum Social Mundi­al Justiça e Democ­ra­cia 2024, real­iza­do em Brasília, nos dias 23 e 24 de agos­to de 2024. A Apre­sen­tação da APD foi lev­a­da ao ar às dez horas do dia 23 de agos­to.

Assista aqui, ou aces­san­do este link.

Leonar­do falou sobre uma críti­ca da democ­ra­cia, do dire­ito e da justiça, a par­tir de uma abor­dagem marx­ista. Gonça­lo e Hele­na apre­sen­taram o resul­ta­do de sua pesquisa sobre a questão da vio­lên­cia de Esta­do e poli­cial, abor­dan­do a jurisprudên­cia da Corte Inter­amer­i­cana de Dire­itos Humanos. Liv­io e Julián falaram sobre a questão da paz mundi­al, a par­tir de pres­su­pos­tos teóri­cos e nor­ma­tivos inter­na­cionais. André Lopes falou sobre a questão das ameaças à justiça e da democ­ra­cia decor­rentes do cresci­men­to do extrem­is­mo no cam­po inter­no e inter­na­cional.

No final, pesquisadores e pesquisado­ra comen­taram breve­mente as exposições feitas durante a ativi­dade.

A apre­sen­tação foi fil­ma­da, na APD, em São Paulo.

Vis­ite o site da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito e par­ticipe de suas ativi­dades, den­tre as quais se desta­cam os Núcleos de Pesquisa e a revista POLIFONIA Capes A3.

A Acad­e­mia Paulista de Dire­ito é uma fun­dação cri­a­da em 1972. Real­iza bien­al­mente seu con­gres­so inter­na­cional É pre­si­di­da des­de 2017 por Alfre­do Attié, Tit­u­lar da Cadeira San Tia­go Dan­tas.

Veja, a seguir, a pro­gra­mação do FSM JD 2024:

Attié explica o momento político-jurídico atual, em Trus Entrevista, na TV 247

Attié explica  o momento político-jurídico atual, em Trus Entrevista, na TV 247

Alfre­do Attié, em entre­vista à jor­nal­ista e his­to­ri­ado­ra Andrea Trus, em seu pro­gra­ma na TV 247Trus Entre­vista, fala do momen­to políti­co-jurídi­co atu­al, das ten­ta­ti­vas de deses­ta­bi­liza­ção insti­tu­cional, com os ataques con­stantes ao STF,  a bus­ca da extrema-dire­i­ta de prosseguir em seu inten­to de golpe con­tra a democ­ra­cia e o esta­do de dire­ito, no prossegui­men­to de sua mobi­liza­ção anti­con­sti­tu­cional.

Attié fala do papel da mídia cor­po­ra­ti­va e expli­ca os aspec­tos jurídi­cos e políti­cos e a razão pela qual há neces­si­dade de defend­er com maior rig­or o Esta­do Democráti­co de Dire­ito, por meio dos mecan­is­mos con­sti­tu­cionais exis­tentes. Para o jurista e filó­so­fo, e Pres­i­dente da Acad­e­mia Paulista de Dire­ito, há neces­si­dade de aper­feiçoa­men­tos insti­tu­cionais, que devem vir, con­tu­do, no momen­to cer­to.

Assista, aqui, ao pro­gra­ma, que foi ao ar no sába­do, dia 17 de agos­to de 2024.

Neste out­ro link, você pode assi­s­tir à entre­vista dada por Attié ao Trus Entre­vista espe­cial: Reflexões sobre os 35 Anos da Con­sti­tu­ição.